Confederação Metodista de Homens | Cartilha


CARTILHA PARA INTRODUÇÃO DE HOMENS NA VISÃO DOS GRUPOS SOCIETARIOS

 

INTRODUÇÃO:

As confederações de homens, mulheres, jovens e juvenis metodistas (área nacional) juntamente com as federações (área regional) e as sociedades locais que a elas são ligadas, são órgãos reconhecidos pela Igreja Metodista em seus diversos documentos normativos.  Entretanto, em nível local é onde encontramos a maior e melhor expressão dos Grupos Societários.

 

A Confederação Metodista de Homens, através deste documento, visa normatizar a dinâmica das atividades pertinentes aos homens metodistas no Brasil demonstrando a necessidade de se ter Grupos Societários constituídos nas igrejas locais dentro da expressão metodista.

 

Especificamente, neste documento, trabalharemos com o enfoque nos homens em função de decisão da mesa Diretora Da Confederação de Homens em produzir um documento que possa esclarecer a igreja e receber dela apoio para que o grupo societário seja instrumento de benção à igreja local e ao ministério pastoral.

 

Primeiramente, demonstraremos o reconhecimento da Confederação, Federações e Sociedades no âmbito da Igreja Metodista.  Abordaremos também a razão de ser das Sociedades locais, como as sociedades locais podem ajudar nos projetos e programas da igreja local. Linha de atuação onde os homens poderão exercer o seu trabalho e ministério; e recomendações ministeriais da confederação às sociedades locais.

É importante evidenciar a vocação missionária e evangelística do leigo na história de nossa igreja, auxiliando na implantação do Metodismo no Brasil e a criação de várias frentes missionárias, atuando incansavelmente junto aos pastores e pastoras para a consolidação desta igreja.

 

DO RECONHECIMENTO

Como é do conhecimento de todos e qualquer metodista, a Igreja Metodista é de governo episcopal e conciliar.  São os concílios, em suas diversas instancias, que deliberam e legislam na vida da igreja, sendo que o de menor hierarquia não pode deliberar e legislar de modo contrário ao de maior hierarquia.

 

Embora em nenhum dos Artigos Canônicos, até a presente data, se mencione objetivamente a obrigatoriedade de criação das Confederações, Federações e grupos societários, existem os que subjetivamente pressupõem que eles já estejam criados e em funcionamento, com o devido reconhecimento em suas diversas instâncias, são eles:

 

(Necessita adequação a nova redação dos Cânones)

Art. 105, inciso IV – na composição do Concílio Geral da Igreja Metodista determina a participação dos presidentes de Confederações de grupos societários, ainda que sem direito a voto, salvo se delegado eleito;

Art. 147, inciso II – define que as Confederações de grupos societários são subordinadas à COGEAM – Coordenação Geral de Ação Missionária,

Art. 83 § 3º - leciona que o Concilio Regional estabelece a organização da Região Eclesiástica por meio de seu Regimento.

Art. 84, inciso VII – na composição do Concílio Regional determina a participação dos presidentes das Federações de grupos societários, com direito a voz e voto;

Art. 103, Inciso III – define que as federações de grupos societários são subordinadas a COREAM – Coordenação Regional de Ação Missionária, tendo nas letras “a” e “b” suas competências estabelecidas.  O item VII, § 1º determina que as Federações de grupos societários relatam à COREAM; no § 2º determina que as despesas da presidência das Federações são contempladas no Orçamento Programa Regional; § 3º das letras “a” até a “f” orientam como se dá o funcionamento das Federações de grupos societários; e o § 4º diz que os programas de trabalho das Federações de grupos societários são subordinados à COREAM;

Art. 77, inciso IV - na composição do Concílio Distrital determina a participação de um dirigente de cada grupo societário do Distrito;

Art. 56, inciso XXVI §§ 1º e 2º - orientam que a estruturação da Igreja Local se dá de acordo com seu Regimento;

Art. 50 – determina quais são as áreas de atuação obrigatórias da igreja local.   Art. 71 - diz que as sociedades locais apresentam, através de seus presidentes relatórios e planos de trabalho, à CLAM – Coordenação Local de Ação Missionária - e são submetidos à aprovação do Concílio Local e são incorporados ao Plano Local de Ação Missionária;

Art. 67 inciso V – determina que os grupos societários sejam subordinados ao Concílio Local; Segundo o entendimento jurídico, há uma equiparação dos grupos societários aos demais órgãos e ministérios que compõem a estrutura da Igreja Local.  Anula-se então qualquer compreensão de que os grupos societários não sejam necessários ou obrigatórios na estrutura local.

Art. 71, §§ - lecionam como se organizam, como são reconhecidos e como se relacionam, na igreja local;

Art. 74 – determina que os grupos societários tenham sua representação na CLAM.

 

O documento produzido pelo Colégio Episcopal: “A Igreja Metodista e sua organização”, publicado pela editora CEDRO, no ano de 2002, reconhece e coloca em organograma as Confederações, Federações e grupos societários.

 

Procuramos através dos artigos, parágrafos, incisos e letras acima mencionados, além do documento do Colégio Episcopal – CE, demonstrar o reconhecimento dos grupos societários pelos concílios da igreja Metodista em suas diversas instâncias e pelo CE.  Portanto, são grupos legítimos na Igreja Metodista em sua configuração de Dons e Ministérios que podem ser exercidos pelos membros da Igreja.

 

Deste modo, entendemos que a Igreja Local que tenha homens querendo se reunir em grupos societários deve receber o apoio pastoral e orientação de como se estruturar em Sociedades, visto que os grupos societários existem para ajudar na Missão que a Igreja desenvolve, conforme os seus planos de Ação Missionária.

 

POR QUE EXISTEM AS SOCIEDADES METODISTAS DE HOMENS?

A existência de Sociedades na Igreja Metodista remonta ao início do movimento metodista em John Wesley.  Ela nasceu em função da necessidade apresentada pelas pessoas, no final do ano de 1739, conforme relato do próprio Wesley¹, onde homens se reuniam com a finalidade de procurarem o poder da piedade, orar juntos, para receberem a Palavra de Deus e se auxiliarem mutuamente visando a sua salvação.

 

Lógico que no início a configuração das sociedades era bem diferente do que temos em nossos documentos hoje.  Como tudo na vida a igreja evoluiu e apresenta necessidades variadas.  Criam-se organismos e outros são extintos.  Os grupos societários se mantiveram, faz parte do nosso jeito de ser igreja.

 

Muitos pensam que os grupos societários se encontram em crise existencial em função da configuração da Igreja Metodista em Dons e Ministério, e agora vivendo o discipulado, o que não reflete a realidade dos fatos, eis que, os homens, organizados, continuam tendo seu espaço trabalhando a consolidação dos novos convertidos, proporcionando nos grupos debates sobre necessidades pertinentes aos homens e a sociedade, promovendo a interação dos diversos segmentos da igreja, valorizando a conexidade, característica de nossa igreja, ajudando de diversas formas a igreja na implantação do Reino de Deus.

 

Afirmamos que as sociedades de homens na vida da igreja existem para ser benção; benção na vida dos pastores e pastoras, na vida dos irmãos e irmãs, na vida da comunidade, bairro ou cidade onde está inserida, colocando os dons e talentos próprios dos homens das sociedades à serviço da igreja.

 

Cabe aos grupos societários, de modo particular aos homens, o cultivo de experiências cristãs no terreno da devoção, dos estudos bíblicos, da fraternidade, da recreação, do serviço e de auxilio, bem como o apoio a todas as atividades que visem a unidade da igreja, no seu crescimento espiritual e numérico e ao fortalecimento da igreja local no exercício dos dons e ministérios.  Os grupos societários não estão em crise, pois eles conhecem o seu lugar e sabem quais são as suas ações e como podem ser benção na caminhada da igreja.

 

Enfim, as sociedades existem para ser instrumento da benção de Deus em sua vida!

 

COMO AS SOCIEDADES LOCAIS PODEM AJUDAR NOS PROJETOS E PROGRAMAS DA IGREJA LOCAL?

Devemos continuar o processo que permitirá que tudo na igreja se oriente para a Missão.  A Igreja deverá experimentar, de modo cada vez mais claro, que sua principal tarefa é repartir fora dos limites do templo o que ela, de graça, recebe do seu Senhor.  Por isso, estamos sendo convidados ao desafio tipicamente wesleyano da santificação.  Certamente aqui estamos diante da necessidade de revisar profundamente nossa prática de piedade pessoal e a necessidade de rever nossos atos de misericórdia, entendidos como ação concreta de amor a favor dos outros.  Esses são os dois caminhos que traduzem a visão de Wesley sobre a santificação na Biblia².

 

O Capítulo V dos Cânones da Igreja Metodista versa sobre o Plano para a Vida e Missão da Igreja.  Trata-se de um documento muito interessante e todo homem metodista deve lê-lo.

 

É deste documento que extraímos o texto referenciado.  Grifamos a parte que diz que tudo na igreja se orienta para a missão.  É exatamente aí que entendemos entrar o trabalho dos grupos societários, mais especificamente, a Sociedade de Homens Local.  Homens se dedicando e auxiliando o desenvolvimento do trabalho missionário da Igreja.

 

Toda Igreja Local deve ter seu Projeto de Ação Missionária.  Os homens envolvidos na sociedade local devem através de seu presidente, conversar com o pastor/a Titular e traçar quais as melhores ações que a sociedade pode desenvolver para ajudar no desenvolvimento missionário da Igreja.  Muitas ideias surgirão e aquelas que melhor atenderem aos projetos locais, certamente serão escolhidas como frente de ação da sociedade.

 

Entendemos que este é o melhor modo de conhecer as possibilidades de trabalho e de ajuda que os homens podem oferecer a sua Igreja Local. Além disso, os homens podem exercer ministérios específicos na Igreja como o de Ação Social, de Evangelização, de Música, de Ensino etc. Estando ativos um dos ministérios da Igreja haverá a possibilidade de mobilizar toda a Sociedade para auxílio específico quando necessário em determinados ministérios. Como exemplo, citamos a campanha para socorrer os desabrigados pelas enchentes em São Luiz do Paraitinga / SP, no mês de janeiro de 2010, onde os homens se articularam e movimentaram a Igreja, local e regionalmente, para um trabalho de Ação Social.

 

Cremos que o intercâmbio com Sociedades bem estabelecidas, estruturadas  e que tenha um bom desempenho na sua igreja, possa ser de grande valia para aquelas sociedades que estão querendo se estruturar e crescer, pois, conhecimento e experiências adquiridas podem ser repassados e multiplicados para o bem da Igreja de Cristo.

 

As possibilidades são tantas quantas forem às sugestões vindas da criatividade e da unção do Espírito Santo sobre a vida da Igreja e também dos homens.

 

Entendo que estas são prioritárias para o bom desempenho de uma Sociedade Local. Além dessas, há de se cumprir as obrigações estatutárias e regimentais, que podem ser conhecidas através da leitura desses documentos que se encontram disponíveis no site da confederação³.

 

O QUE A IGREJA LOCAL RECEBERÁ COMO BENEFÍCIO DA ACÃO DAS SOCIEDADES LOCAIS?

 

*Quando uma criança assume um compromisso com a igreja, 2% da família se envolve juntamente com ela.

*Quando uma mulher / mãe assume um compromisso com a igreja, 17% da família se envolve juntamente com ela.

*Porém, quando o homem / pai assume um compromisso com a igreja, 93% da família se envolve juntamente com ele!

 

O Rev. Nélio da Silva, pastor que trabalha no Brasil com o Ministério Homens de Valor (www.homensdevalor.com) e que pastoreou uma das igrejas de maior crescimento nos Estados Unidos, utiliza-se da estatísticas acima em suas palestras, informando o percentual de conversões que ocorrem nas famílias quando as crianças, as esposas e os homens assumem compromisso é muito alto ( 93% - noventa e três por cento ). O pai consegue mobilizar toda a família para acompanhá-lo. Diz o Rev. Nélio que deveríamos investir mais nos homens que o sucesso na Evangelização seria maior. Sabendo destes dados, acreditamos que o investimento local em uma Sociedade de Homens trará, ao menos, bons resultados no crescimento qualitativos e quantitativos da Igreja.

 

Quanto à qualificação, pensando que todo e qualquer pastor ou pastora gosta de ter em seu rol de membros pessoas capacitadas, missionárias, envolvidas e motivadas com a obra e a missão que a Igreja desempenha. A Confederação quer trazer e discutir estes itens na pauta diária da Igreja, procurando proporcionar meios para a capacitação e atualização dos membros homens, visando dar lhes conhecimento e desenvolver habilidades que os tornem motivados com a obra. Queremos que os homens sejam instrumentos de Deus na Evangelização e suporte para o trabalho pastoral na Igreja Local.

 

Um dos benefícios que a Igreja recebe é o de homens comprometidos com o Reino de Deus e interessados em ser vaso de bênção em sua comunidade. Bênçãos que sejam estendidas a sua família, aos seus amigos e irmãos e, também, a sua Igreja. Cremos que deste modo, a Igreja Local pode se tornar mais amorosa, ardorosa e comprometida com a causa do Reino de Deus, com a participação efetiva e eficaz dos homens que congregam nela.

 

Entendemos que uma Igreja que cresce não tem dificuldades para investir na missão, no sustento de seus obreiros e na criação de novas Igrejas.  Deste modo, nosso posicionamento é o de que os homens podem e devem exercer o seu papel na igreja como canal da graça, da salvação, da libertação e da bondade do Senhor.

 

LINHAS DE AÇÃO ONDE OS HOMENS PODERÃO EXERCER O SEU TRABALHO E MINISTÉRIO

 

Para que os homens exerçam um trabalho mais efetivo, que produza bons resultados para a igreja, faz-se necessário uma ação orientadora do pastor ou da pastora no que se espera da sua Sociedade Local de Homens e esclarecendo dúvidas que possam existir quanto ao PEM – Planejamento Estratégicos Missionário, que define quais são os projetos prioritários da Igreja. Assim, de acordo com os esclarecimentos pastorais e do Plano da Igreja, a Sociedade poderá desenvolver suas atividades que podem ser:

 

  1. Ação Social – inteirar-se com o ministério específico da Igreja na execução de sua ação social. Auxiliando o ministério em outras necessidades sociais que se apresentam na igreja e na comunidade local, atuando, influenciando e/ou ajudando a criar uma igreja relevante.
  2.  Expansão Missionária – colocar-se à disposição para os trabalhos evangelísticos promovidos pela igreja ou pelo ministério responsável; capacitar-se para auxiliar nos Pontos Missionários ou Congregações, inclusive pregando a Palavra quando necessário e promovendo campanha de apoio aos missionários; oferecer-se ao pastor ou pastora para dirigir grupos de discipulado ou células, conforme orientação do Colégio Episcopal;
  3. Educação – O grupo societário de homens pode e deve motivar os seus sócios para se tornarem alunos assíduos da Escola Dominical. Oferecerem-se ao Ministério de Educação Cristã para serem professores de classes. Promover cursos de educação ambiental, levando as pessoas a se conscientizarem da necessidade de cuidar do meio ambiente, de como descartar os resíduos ou transforma-los em recursos para benefício da comunidade. Os homens podem utilizar o espaço da igreja local, ocioso durante a semana, para promover cursos de capacitação cristã e profissional para a comunidade, utilizando os recursos do SEBRAE, FAETEC, SESI, SENAC e outros órgãos que possam disponibilizar instrumentos para esse intento;
  4. Administração – Contribuir com os dízimos e ofertas de modo que não falte o sustento na Casa do Senhor; participar das campanhas financeiras da igreja para projetos específicos; participar nos mutirões para limpeza e conservação dos imóveis e móveis da igreja; oferecer-se para trabalhar junto ao Ministério de Administração ou Patrimônio e Finanças, conforme o Regimento de sua Igreja;
  5. Trabalho com crianças – Dificilmente vemos homens participando deste Ministério, parece que já se convencionou que as mulheres devem assumir o trabalho junto às crianças, mas, o homem que tiver o dom pode se oferecer para este trabalho. Pode, também, ajudar a levantar recursos materiais para melhorar a infraestrutura para o trabalho junto às crianças;
  6. Área de Música e Arte – A Sociedade pode criar grupos musicais, quartetos, duplas para louvor e adoração a Deus. Incentivar os homens a participarem do Coral, do Grupo de Louvor, de teatro e onde melhor se enquadrar para o exercício deste ministério;
  7. TESTEMUNHO CRISTÃO não ocorre somente no âmbito da Igreja. O testemunho se torna mais importante nas relações fora do círculo de amizades cristãs, no trabalho, no clube, no futebol etc. Assim, reuniões sociais são ótimas oportunidades para a Evangelização dos amigos, amigos de amigos e outros que possam entrar em contato conosco, assim, os homens devem ser estimulados a viverem a santidade bíblica e praticarem o evangelismo de relacionamento;
  8. CUIDADO pertinente a gênero – O espaço do grupo societário pode ser utilizado para promover, entre os homens, discussão sobre assuntos pertinentes a vida cotidiana do homem, tais como, organização econômica, relacionamento conjugal , sexualidade saudável, conflito de gerações (especialmente em relação a criação de filhos), como se posicionar contra a violência doméstica, como ter uma vida saudável (atividade física, alimentação e cuidados com a saúde), como cuidar da saúde emocional e dos relacionamentos interpessoais, etc... 
  9. TERCEIRA IDADE - Existem mais pessoas da Terceira Idade do que criança no nosso país. As regiões Sul e Sudeste são onde mais se concentram essa fatia da população, no ano de 2050 o Brasil terá cerca de 63 milhões de idosos.  Existirão 173 idosos para cada 100 jovens. Os homens metodistas se preocupam em criar um espaço de valorização e participação das pessoas desta faixa etária.   

 

Estas são pequenas pistas de ação que os homens podem exercer na Igreja Local. Precisamos exercer o que se espera de um servo de Deus na Sua Obra e na Sua Missão. Somente assim, seremos reconhecidos, aceitos e respeitados como Grupo Societário. Somos vasos de bênção nas mãos de Deus e podemos tudo naquele que nos fortalece (Fl 4.13).

 

A Confederação Metodista de Homens orienta a todos os grupos societários a manterem reuniões periódicas onde se estabeleçam metas e estratégias que tenham por objetivo tornar efetiva as sugestões apresentadas neste tópico, tomando por base a realidade local.

 

O SECRETÁRIO DISTRITAL

 

A Confederação Metodista de Homens reconhece o importante papel desenvolvido pelo Secretário Distrital como elo de ligação da Confederação e Federações aos grupos societários nas igrejas locais.

 

O Secretário Distrital é um homem do distrito, nomeado pelo presidente da Federação e a quem deve se reportar, devendo, todavia, se apresentar ao Superintendente Distrital para conhecer e participar dos projetos distritais como representante dos grupos societários de homens do respectivo distrito.

 

O Secretário Distrital deve elaborar um plano de ação que atenda e envolva os presidentes dos grupos societários do distrito, estimulando a criação dos grupos societários em igreja onde não exista e animando os existentes. 

 

Deve buscar conhecer todos os pastores e pastoras do Distrito e com eles desenvolver um bom relacionamento.

 

O Secretário Distrital deve visitar as sociedades locais, orientando a dinâmica das reuniões realizadas, promover a troca de experiência entre os presidentes dos grupos societários, envolve-los em seu plano de atuação, incentivar os homens a participarem das atividades da Federação e da Confederação e também ao recolhimento da taxa fixa e a oferta alçada no dia das SS.MM.HH.

 

A CONFEDERAÇÃO DE HOMENS METODISTAS RECOMENDA:

 

Todos os órgãos regionais e dentre eles as Federações de Homens Metodistas, devem dar orientações aos seus segmentos distritais e locais. Nesta linha de compromisso, através da mesa diretora da Federação, algumas recomendações são dadas às Sociedades Locais:

 

  1. Reunir-se regularmente para preparação das programações ao encargo da Sociedade Local. Nestas reuniões podem ser feitas avaliações e acompanhamentos das atividades, visando melhorar o desempenho e o bom andamento dos trabalhos societários;
  2. Reunir-se regularmente para tratar de negócios, como a divisão de tarefas relativas ás programações locais. Podem ser discutidos outros temas de interesse dos homens;
  3. Em consonância com o Pastor ou Pastora, com os demais Grupos Societários e Ministérios da Igreja Local, observar as datas do Calendário Cristão e Metodista, procurando celebrar as datas especiais, nossa sugestão:

 

  1. 08 de março                                 - Dia Internacional da Mulher;
  2.  2º domingo de maio                    - Dia das Mães;
  3. 24 de maio                                     - Dia do Metodista ( Experiência de Wesley);
  4.  07 de junho                                  - Dia do Expositor Cristão;
  5. 15 de julho                                      - Dia Nacional do homem,
  6. 2º domingo de agosto                   - Dia dos Pais;
  7. 02 de setembro                              - Dia da autonomia da Ig. Metodista no Brasil;
  8. 27 de setembro                               - Dia do Idoso;
  9. 2º Domingo Setembro                    - Dia da Escola Dominical;
  10. 31 de outubro                                 - Dia da Reforma;
  11. 19 de novembro                              - Dia das Soc. Metodista de Homens;
  12. 20 de novembro                                - Dia da consciência Negra
  13. 4º quinta-feira de novembro           - Dia Nacional de Ação de Graças;
  14. 2º Domingo de Dezembro              - Dia da Bíblia.

 

É de fundamental importância a celebração do dia das Sociedades Metodistas de Homens, já que no dia 19 de novembro de 1938 foi instituída a primeira Federação das sociedades Metodistas de Homens, na Igreja Metodista em Bauru – SP, no 1º Congresso de Adultos, ficando, assim, o dia 19 de novembro conhecido como dia da Sociedade Metodista de Homens.  Programar antecipadamente junto com o Pastor ou a Pastora o Culto deste dia. Envolva toda a Igreja nesta comemoração.

Neste dia, levanta-se uma oferta especial que deve ser destinada à Federação de Homens Metodistas de sua Região.

 

  1. Participação, através de delegação constituída pela Sociedade Local, nos Congressos Distritais, Regionais e Nacionais, da Federação e Confederação de Homens Metodistas;
  2. Participar em Encontros e Seminários Distritais e Regionais que visem o treinamento e a capacitação do leigo metodista, promovidos pelas regiões e/ou pelas Federações;
  3. Os grupos Societários têm compromisso financeiro com as federações. Trata-se do envio, no mês de abril da cada ano, de uma taxa fixada (valor definido em congresso regional) por sócio ou o valor total de um mês, referente à mensalidade cobrada dos sócios.
  4. A Confederação recomenda também que os homens metodistas sejam:

 

  1. Alunos da Escola Dominical;
  2. Participantes em pelo menos um dos Ministérios da Igreja local;
  3. Pertencente à Sociedade de Homens Local, valorizando a presença e atuação do homem metodista na vida da sua Igreja;
  4. Utilizar a literatura metodista como fonte de conhecimento e atualização, tais como o periódico “Expositor Cristão”, Jornal da Igreja Metodista, e o “No Cenáculo” guia devocional.
  5. Participar de um grupo de discipulado.
  6. Exercer o Sacerdócio em seu lar.

 

Ressaltamos que todo e qualquer trabalho do Grupo Societário Local tem a supervisão do Pastor ou Pastora e deve obedecer aos ditames do PEM Local. No PEM construídos pela Igreja constam os sonhos e expectativas de toda a Comunidade. Entendemos que as sociedades existem para fortalecer e dar suporte aos projetos prioritários da Igreja, definidos no seu planejamento. Não orientamos a nenhuma sociedade que realizem trabalhos diferenciados do que for aprovado pela Igreja Local e que evite confrontos com os seus líderes, sabendo respeitá-los e caminhar ao lado para o bem do Reino de Deus.

 

Lembrem-se homens da Igreja Metodista, existimos para sermos bênçãos, como disse a Abrão: “Se tu uma bênção” – Gn 12.2b

 

BIBLIOGRAFIA

 

  1. BURTINER – Robert W. e CHILES – Robert E. Coletânea da Teologia de John Wesley. Imprensa Metodista, São Bernardo do Campo, SP. 1960;
  2. Colégio Episcopal da IM – A Igreja Metodista e sua Organização. Editora Cedro, São Paulo, SP. 2002;
  3. Federação de Homens Metodistas – 3º Região Eclesiástica – Kit Orientação. São Paulo, SP. 2007; (www.homensmetodistasdobrasil.com)
  4. Igreja Metodista – Cânones 2007 – Editora Digital – www.metodista.org.br
  5. SILVA Nélio da. Missão – Homens de Valor .  www.homensdevalor.com/quemsomos/1.html

 

Texto produzido pela Confederação de Homens, utilizando como base material cedido pela 3ª Região e elaborado pelo Bispo JC Peres quando Ass. Episcopal junto a FHM da 3a. Região, e material cedido pela Federação de Homens da 4ª Região, atualizada em relação aos cânones de 2012/2016 conformando-o a visão da Confederação Metodista de Homens.

 

Citação

 

¹ Burtner. Robert W e Chiles. Robert E. Coletânea  da Teologia de John Wesley. Igreja Metodista, São Paulo, 1969, p. 264.

² Igreja Metodista – Sede Nacional. Cânones 2007 – Versão Digital, p. 36. O grifo é nosso. www.metodista.org.br.

³www.homensmetodistasdobrasil.com