Publicado por José Geraldo Magalhães em Geral - 08/03/2012

Bispa Marisa relata sobre a perda do casal Dom Robson Cavalcante e D. Mirian

Nesta última semana fomos surpreendidos/as com o falecimento do casal Don Robinson Cavalcanti e Miriam Cavalcanti. A morte é sempre dolorosa, porém a dor se potencializa quando a morte é súbita. E o que dizer quando, além de súbita, é cercada de detalhes jamais imaginados e que beiram a crueldade. Assim foi e tem sido estes dias em que vivenciamos a morte deste casal.

No ato de Ofício Fúnebre a dor era visível em cada participante da celebração. O número de denominações ali representadas era enorme. O corpo pastoral da Igreja  Anglicana chorava a morte daquelas duas pessoas tão queridas. 

Representantes do poder público pernambucano lastimavam a perda de um bispo cristão, conhecido por sua atuação cidadã, especialmente na área da educação e do profetismo. Grupos diversos de várias igrejas irmãs estavam ali e se despediam do pastor e da irmã querida, companheiro e companheira fiel. Se ouvia com certa facilidade: "a irmã Miriam era uma mulher persistente na oração, amiga querida e amorosa".

O bispo Robinson era conhecido por sua palavra profética, evangelizadora e por seu acolhimento à pessoas em seu lar. Quem batesse à porta da casa deste casal era convidado para entrar e cear - quer fosse alguém conhecido ou fosse um/a morador/a anônimo/a de rua.

É certo que este não era o tempo de se referir aos defeitos -afinal, a morte não nos torna pessoas santas. Entretanto sabia-se, naquele momento, que a o nossa família cristã perdia pessoas de referência e muito amadas.

No momento do sermão o Revdo Souza trouxe uma palavra de consolo a toda a Igreja. E, por fim, fez uma pergunta que estava por todo o tempo nas mentes e corações dos/as que conheciam aquele casal: "E o que dizer do Eduardo? O que dizer de um filho que, após treze anos de ausência, retorna ao lar e ceifa a vida da mãe e do pai?".

Foi com estas palavras que o Rev. Souza trouxe à tona o grito de dor que o momento trazia. E também foi o próprio Souza quem concluiu com as palavras: "Deus, nesta noite, trouxe-nos um consolo por meio do Espírito Santo d'Ele, dizendo-nos que nossa irmã e nosso irmão estão vivenciando a mais pura alegria e o regozijo almejado por todos/as que são discípulos/as de Cristo. E a nossa função é dar prosseguimento ao ministério dele/a: orar pelo Eduardo e pedir ao Pai que o mesmo converta-se a Cristo e tenha sua vida transformada pelo poder do Espírito Santo. Deus continua presente conosco".

Assim também creio eu. E foi neste tempo que a Palavra de Deus trouxe-me afirmações que, estou certa, estariam nos lábios do Dom Robinson e da Miriam: "Assim, meus queridos amigos, vocês me obedeceram quando eu estava aí. Porém agora é muito mais necessário que me obedeçam, enquanto eu estiver ausente.

Continuem trabalhando com respeito e temor a Deus para completarem a salvação de vocês. Porque Deus está agindo sempre em vocês, para que obedeçam à vontade dele, tanto no pensamento quanto nas ações. Graças em tudo sem queixas ou discussões para que não tenham nenhuma falha ou mancha. Sejam filhos de Deus, sem culpa, vivendo num nundo de gente pecadora e perdida. No meio dessa gente vocês devem brilhar como as estrelas no céu, entregando a eles a mensagem da vida. Se agirem assim, terei motivo de sentir orgulho de vocês no Dia de Cristo, pois isso mostrará que o meu esforço e o meu trabalho não forma inúteis" Fp 2: 12-14.

Em Cristo, crendo no poder da ressurreição, Marisa de Freitas Pastora no exercício do episcopado.


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