Publicado por José Geraldo Magalhães em Geral - 12/06/2012

Metodismo wesleyano: o evangelho no meio do povo

O iniciador do movimento metodista, João Wesley, era um líder sério no trabalho que fazia, não improvisava no serviço do Reino, e era aberto para acolher novas práticas, por exemplo: a pregação de leigos, a noite de vigília e o uso das tecnologias emergentes para a proclamação do evangelho.

Perguntado se tinha medo que o metodismo desaparecesse, disse que seu medo era que o movimento perdesse seu rumo e seu fervor, tornando-se uma religião igual às outras.

Esse homem teve a visão de colocar a mensagem de Deus diante de pessoas que eram negligenciadas pela religião oficial, a Igreja da Inglaterra. Tendo fechados para si os templos, foi ao encontro de operários e gente simples, onde Deus operou poderosamente na salvação e santificação do povo inglês.

Percebeu que a salvação que Deus oferecia deveria ser complementada com a santificação, uma caminhada diária rumo ao crescimento espiritual. Sabia que a salvação não seria completa sem que o povo recebesse educação.

Essas e outras informações históricas foram expostas no Fórum Metodista, dentro da Semana Wesleyana, que relembra o 274 anos da experiência do coração aquecido, quando Wesley foi transformado por Deus e recebeu o Espírito Santo. O Fórum foi realizado no auditório do Colégio Americano, dia 26 de maio de 2012. O palestrante foi José Carlos Barbosa, pastor metodista e historiador, de Piracicaba, SP.

Ele é autor do livro Adoro a sabedoria de Deus, cuja terceira edição passará a ser distribuída em breve, com 365 mensagens referentes ao Wesley’s Journal, diário onde o líder metodista registrava seu ministério.

Na exposição, que teve o tema Fé e Religião, Mística e Misticismo, rev.Barbosa analisou um sermão ministrado em julho de 1789, baseado em Jeremias 8:22, sobre as causas da ineficiência do cristianismo, que não estava conseguindo cumprir seus objetivos fundamentais. Wesley procurava entender e até apresenta soluções para corrigir essas “coisas tão espantosas que estavam fragilizando o movimento metodista”.

Mais adiante o rev. Barbosa acrescenta que Wesley “tinha um coração aberto, pronto a acolher com carinho as mais diversas práticas, mesmo quando sua cabeça diz que determinado comportamento deve ser visto sob suspeição, seu coração não se  amedronta. Ele está sempre disponível a reter apenas o  que  é  bom”.

Após a palestra foi a vez dos debatedores, professor João Paulo Aço e rev. Flávio Artigas, questionarem o palestrante, seguindo-se intervenções e perguntas do público presente. A Federação Metodista de Homens da 2ª Região entregou ao palestrante uma placa com o cartaz de divulgação do Fórum. O diretor do Instituto Teológico João Wesley, ver. Roberval Trindade, representando o bispo Luiz Vergílio, encerrou com uma oração, seguida do moto dos homens metodistas (2ª Tm. 2.15).  

Esta segunda edição do Fórum foi prestigiada por metodistas da 2ª, 3ª e 5ª Regiões, em especial líderes das sociedades de homens: Abdenego Eugenio, presidente da Confederação; Geraldo Pinheiro de Lima, presidente da Federação da 3ª RE; Narciso Ferreira, secretário da Confederação. Também participaram o prof. Roberto Pontes da Fonseca, diretor geral da Rede Metodista de Educação do Sul e profª Vera Maciel, presidente da Federação de Mulheres da 2ª RE.

O objetivo do Fórum Metodista é conhecer a doutrina wesleyana e buscar sua inserção no momento e contexto atuais. Para isso é preciso conhecer o pensamento de João Wesley, sua vida e obra, que por si só estimulam cada metodista a aprofundar sua relação com o Senhor e consagrar-se ao seu Reino, em negação a um mundo distante de Deus.


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