SU??A
Esfor?os do CMI em favor da paz na Palestina e em Israel
GENEBRA, 2 de julho (ALC) – As igrejas da Palestina e de Israel est?o esperan?osas diante do engajamento do Conselho Mundial de Igrejas (CMI) no apoio ?s lutas em favor de uma paz justa na regi?o.
Esta foi a principal conquista da visita ao Oriente M?dio de delega??o coordenada pelo secret?rio-geral do CMI, pastor Samuel Kobia, entre 21 e 26 de junho. Um novo f?rum, inaugurado antes da visita, e o programa de acompanhamento ecum?nico s?o prioridade na lista de a?es das igrejas para atingir o objetivo.
“A visita confirmou que o CMI tem um papel a desempenhar no fortalecimento das igrejas da Palestina e de Israel, bem como no apoio aos seus esfor?os”, disse o diretor do Conselho para Rela?es Ecum?nicas e Internacionais da Igreja da Noruega, Olav Fykse Tveit, que integrou a delega??o.
Ele enfatizou ainda que, ao empreender este esfor?o, "? muito importante que escutemos atentamente as igrejas da Terra Santa e deixemos que elas decidam o tipo de apoio que precisam”.
O F?rum Ecum?nico Palestina/Israel, cuja inaugura??o ocorreu recentemente na Jord?nia e foi muito bem recebido pela hierarquia das igrejas de Jerusal?m, ser? “um instrumento privilegiado para facilitar uma maior participa??o das igrejas membros do CMI nos esfor?os de sensibiliza??o em favor de uma paz justa na regi?o”, disse Samuel Kobia.
O secret?rio-geral adicionou ainda que o f?rum “permitir? a nossas igrejas membros refor?ar as atividades de conscientiza??o, bem como de informa??o destinadas aos seus membros e ao p?blico em geral”.
“A juventude deve estar na primeira linha das preocupa?es do F?rum”, disse a integrante do Comit? Central do CMI, Christine Biere, da Igreja Evang?lica da Alemanha e que integrou a delega??o ecum?nica. Biere considera que “a educa??o para a paz dos jovens e das crian?as ? fator fundamental para se conseguir o sucesso deste empreendimento e a principal preocupa??o das igrejas locais”.
O Programa Ecum?nico de Acompanhamento na Palestina e Israel (PEAPI), do CMI, recebeu firme respaldo como uma iniciativa concreta por meio da qual as igrejas de todo o mundo participam da luta por uma paz justa.
A delega??o do CMI recebeu informa??o de primeira m?o. Eles entraram em contato com os volunt?rios do PEAPI e seu trabalho em Jayyous, uma pequena aldeia da Cisjord?nia que ficou completamente isolada de suas terras agr?colas.
Tamb?m visitaram Hebrom, uma cidade palestina de 160 mil habitantes, cujo centro foi invadido por 400 colonos radicais israelenses, e cuja presen?a paralisou a vibrante vida comercial da cidade.
Estiveram em Aida, um acampamento de refugiados onde vivem 4,6 mil pessoas deslocadas por causa da guerra de 1948. Visitaram, por ?ltimo, Bel?m, uma comunidade cercada e asfixiada pelo “muro de separa??o” que o governo de Israel est? construindo na regi?o.
“Os acompanhantes ecum?nicos s?o os olhos e os ouvidos da fam?lia ecum?nica em meio ao conflito”, disse Kobia depois de percorrer os pontos habilitados para o cruzamento da “parede de separa??o”, os postos de controle e as ruas vazias com as lojas fechadas.
Al?m de Kobia, Fykse Tveit y Biere, o Metropolitano Emmanuel (Adamakis) da Francia, do Patriarcado Ecum?nico de Constantinopla, integrou a delega??o do CMI, da qual tamb?m participaram Ruth Kobia e os membros do pessoal do CMI: Jonathan Frerichs, Peter Williams e Juan Michel.
