Prezado rev. Jesu?, a paz.
Primeiramente agrade?o-lhe a gentileza por ter respondido minha mensagem. Por?m lamento a descortesia de n?o te-lo feito diretamente a mim, pois vim a conhecer a resposta que recebi atrav?s do blog Metodistas & Ecum?nicos. Eu enviei minha mensagem diretamente ? sua caixa postal.
Como n?o tenho inten??o em prolongar um debate via internet, n?o irei alongar sobre assuntos que eu j? havia discorrido antes. Eu apenas me concentrarei em comentar aspectos que n?o correspondem ? verdade enunciados pelo rev.Jesu? em sua mensagem dirigida pessoalmente a mim publicada no blog.
Prezado rev.Jesu?. Vemos claramente que a quest?o do “ecumenismo” n?o est? bem resolvida na Igreja. Por qu?? Ora, eu sequer mencionei o assunto em minha mensagem e voc? aludiu a ele logo em suas primeiras linhas! Se voc? se lembrar da minha mensagem, ver? que a utilizei toda para defender o direito de opini?o, o direito de express?o, condenar o discurso autorit?rio e autocr?tico e condenar a “guerra santa” fratricida que vem sendo travada no seio de nossa igreja. Eu n?o defendi em nenhuma das linhas por mim escritas o ecumenismo. Mas defendi ardentemente o direito de manter minha opini?o sobre esse assunto e poder express?-lo.
Voc? afirma que o f?rum adequado para tratar dos temas de forma democr?tica na Igreja Metodista ? o Conc?lio Geral. Ent?o porque foram feitas reuni?es para escolher nomes de candidatos a bispo anteriores ao Conc?lio Geral? Porque debateu-se ? exaust?o o tema do ecumenismo, quest?es administrativas, quest?es mission?rias em f?runs que n?o eram o Conc?lio Geral (no caso, sites da internet e listas de e-mails) sem que o irm?o tivesse se dado o trabalho de escrever uma ?nica linha para condenar quem assim fazia?
Voc? diz que uma vez aprovada a mat?ria n?o cabe debat?-la. Porque ao aprovar a mat?ria do ecumenismo no Conc?lio Geral de Maring? em 1984 insistiu-se tanto em debater essa mat?ria nos dois ?ltimos conc?lios gerais, at? conseguir reverter a decis?o? Porque voc? n?o levantou sua voz prof?tica para denunciar de forma t?o agressiva e rude esse desrespeito ao Conc?lio Geral de 1984 como o fez de forma agressiva e rude a respeito do Conc?lio Geral de 2006?
Ao chamar a mim e a todos os que n?o concordaram com o Conc?lio Geral de 2006 de hip?critas, voc? est? estendendo essa qualifica??o a todos os que n?o concordaram com os Conc?lios Gerais anteriores, inclusive o de 1984? Ou essa qualifica??o de hip?crita vale apenas ?queles que n?o concordaram com a opini?o que ? a sua?
Ao sugerir que aqueles que n?o concordaram com a decis?o do Conc?lio Geral de 2006 devem mudar de igreja, n?o acha que voc? est? sendo negligente com seu carisma pastoral, que deve zelar pela unidade da Igreja? Ao dizer que n?o tenho preparo teol?gico para discutir essa mat?ria, n?o est? agindo precipitadamente ao julgar-me sem ao menos me conhecer e ainda por cima assumindo uma postura de elitismo clerical?
Infelizmente rev.Jesu?, eu afirmei no final da minha mensagem que esperava que os temores de que a igreja entrava em uma fase de “ca?a ?s bruxas”, “guerra santa” entre os santos e os perversos (mesmo todos sendo membros do mesmo corpo), amea?as autorit?rias e denuncismos fossem infundados. Como afirmei e repito que s?o absolutamente infundados os seus temores de desrespeito ao Conc?lio Geral (o recurso ? CGCJ n?o ? desrespeito, pois consta dos C?nones esta possibilidade, C?nones estes aprovados em Conc?lio Geral, portanto, recurso absolutamente em ordem).
Mas sua mensagem que tanto me ofende ao chamar-me de ret?rico, despreparado teologicamente, hip?crita, apenas confirmam meu temor. Estou a muito tempo esperando uma m?o estendida que busca a reconcilia??o, a supera??o das diferen?as, a unidade da Igreja apesar da diversidade de opini?es. Por?m, sua reafirmada postura que busca o silenciamento dos que pensam diferente de ti, suas palavras duras e agressivas e seu nada velado convite a que nos retiremos da Igreja Metodista me mostraram que o amor incondicional e a reconcilia??o entre os irm?os, nunca! Nunca ser?o buscados. Apenas subjugar, dominar, expulsar e calar os rebeldes, feiticeiros, desobedientes, murmuradores, hip?critas… Palavras essas usadas pelo rev.Jesu? para qualificar todos os que tem opini?o diferente da dele sobre a mat?ria aprovada no 18? CG. E palavras que nunca foram proferidas sobre os que tinham opini?es diferentes aos outros Conc?lios Gerais. Novamente pergunto: porque a diferen?a de crit?rio?
Abra?os.
Fabio Martelozzo Mendes
Primeiramente agrade?o-lhe a gentileza por ter respondido minha mensagem. Por?m lamento a descortesia de n?o te-lo feito diretamente a mim, pois vim a conhecer a resposta que recebi atrav?s do blog Metodistas & Ecum?nicos. Eu enviei minha mensagem diretamente ? sua caixa postal.
Como n?o tenho inten??o em prolongar um debate via internet, n?o irei alongar sobre assuntos que eu j? havia discorrido antes. Eu apenas me concentrarei em comentar aspectos que n?o correspondem ? verdade enunciados pelo rev.Jesu? em sua mensagem dirigida pessoalmente a mim publicada no blog.
Prezado rev.Jesu?. Vemos claramente que a quest?o do “ecumenismo” n?o est? bem resolvida na Igreja. Por qu?? Ora, eu sequer mencionei o assunto em minha mensagem e voc? aludiu a ele logo em suas primeiras linhas! Se voc? se lembrar da minha mensagem, ver? que a utilizei toda para defender o direito de opini?o, o direito de express?o, condenar o discurso autorit?rio e autocr?tico e condenar a “guerra santa” fratricida que vem sendo travada no seio de nossa igreja. Eu n?o defendi em nenhuma das linhas por mim escritas o ecumenismo. Mas defendi ardentemente o direito de manter minha opini?o sobre esse assunto e poder express?-lo.
Voc? afirma que o f?rum adequado para tratar dos temas de forma democr?tica na Igreja Metodista ? o Conc?lio Geral. Ent?o porque foram feitas reuni?es para escolher nomes de candidatos a bispo anteriores ao Conc?lio Geral? Porque debateu-se ? exaust?o o tema do ecumenismo, quest?es administrativas, quest?es mission?rias em f?runs que n?o eram o Conc?lio Geral (no caso, sites da internet e listas de e-mails) sem que o irm?o tivesse se dado o trabalho de escrever uma ?nica linha para condenar quem assim fazia?
Voc? diz que uma vez aprovada a mat?ria n?o cabe debat?-la. Porque ao aprovar a mat?ria do ecumenismo no Conc?lio Geral de Maring? em 1984 insistiu-se tanto em debater essa mat?ria nos dois ?ltimos conc?lios gerais, at? conseguir reverter a decis?o? Porque voc? n?o levantou sua voz prof?tica para denunciar de forma t?o agressiva e rude esse desrespeito ao Conc?lio Geral de 1984 como o fez de forma agressiva e rude a respeito do Conc?lio Geral de 2006?
Ao chamar a mim e a todos os que n?o concordaram com o Conc?lio Geral de 2006 de hip?critas, voc? est? estendendo essa qualifica??o a todos os que n?o concordaram com os Conc?lios Gerais anteriores, inclusive o de 1984? Ou essa qualifica??o de hip?crita vale apenas ?queles que n?o concordaram com a opini?o que ? a sua?
Ao sugerir que aqueles que n?o concordaram com a decis?o do Conc?lio Geral de 2006 devem mudar de igreja, n?o acha que voc? est? sendo negligente com seu carisma pastoral, que deve zelar pela unidade da Igreja? Ao dizer que n?o tenho preparo teol?gico para discutir essa mat?ria, n?o est? agindo precipitadamente ao julgar-me sem ao menos me conhecer e ainda por cima assumindo uma postura de elitismo clerical?
Infelizmente rev.Jesu?, eu afirmei no final da minha mensagem que esperava que os temores de que a igreja entrava em uma fase de “ca?a ?s bruxas”, “guerra santa” entre os santos e os perversos (mesmo todos sendo membros do mesmo corpo), amea?as autorit?rias e denuncismos fossem infundados. Como afirmei e repito que s?o absolutamente infundados os seus temores de desrespeito ao Conc?lio Geral (o recurso ? CGCJ n?o ? desrespeito, pois consta dos C?nones esta possibilidade, C?nones estes aprovados em Conc?lio Geral, portanto, recurso absolutamente em ordem).
Mas sua mensagem que tanto me ofende ao chamar-me de ret?rico, despreparado teologicamente, hip?crita, apenas confirmam meu temor. Estou a muito tempo esperando uma m?o estendida que busca a reconcilia??o, a supera??o das diferen?as, a unidade da Igreja apesar da diversidade de opini?es. Por?m, sua reafirmada postura que busca o silenciamento dos que pensam diferente de ti, suas palavras duras e agressivas e seu nada velado convite a que nos retiremos da Igreja Metodista me mostraram que o amor incondicional e a reconcilia??o entre os irm?os, nunca! Nunca ser?o buscados. Apenas subjugar, dominar, expulsar e calar os rebeldes, feiticeiros, desobedientes, murmuradores, hip?critas… Palavras essas usadas pelo rev.Jesu? para qualificar todos os que tem opini?o diferente da dele sobre a mat?ria aprovada no 18? CG. E palavras que nunca foram proferidas sobre os que tinham opini?es diferentes aos outros Conc?lios Gerais. Novamente pergunto: porque a diferen?a de crit?rio?
Abra?os.
Fabio Martelozzo Mendes
