Encontro de comunica??o debate fundamentalismos e diversidade
Por Lidia Baltra
SANTIAGO DO CHILE, 28 de setembro (ALC) – Mais de 30 comunicadores sociais participaram do encontro realizado na capital chilena, convocado pela sub-regi?o Cone Sul da Associa??o Mundial para a Comunica??o Crist?, regi?o Am?rica Latina (WACC-Al). Os fundamentalismos e os desafios que se apresentam no mundo atual e ? comunica??o foram os temas centrais da jornada.
Os fundamentalismos que hoje agitam e dividem o mundo e o que o comunicador crist?o pode fazer para esfriar esses conflitos foram os temas que atra?ram comunicadores de organiza?es sociais, ONGs e igrejas, reunidos em Santiago, na ter?a-feira, 26. A resposta sugere um aprofundamento do pluralismo na sociedade, um melhor conhecimento do islamismo do que o apresentado pela m?dia e uma melhor pr?tica da diversidade cultural.
O soci?logo e te?logo Arturo Chac?n e a jornalista especializada em islamismo, Fabiola Samhan, formularam as id?ias eixo para o debate. Chac?n disse que o fundamentalismo nasceu na Am?rica do Norte anglo-sax?o e protestante do in?cio do s?culo XX, como uma resist?ncia ? “modernidade” surgida ap?s a Primeira Guerra Mundial, amea?ando os princ?pios crist?os.
Para sua defesa, explicou, estamparam no texto “Os Fundamentos”, como princ?pio inamov?vel. A partir de ent?o e de outras correntes surgiram diversas “certezas” que o ser humano necessita reafirmar para dar sentido ? vida, mas que, na an?lise de Chac?n, devem ser enfrentadas mediante a pr?tica e aprofundamento do pluralismo.
A jornalista Samhan, autora do livro “As filhas do Isl?”, vencedora do pr?mio do Col?gio de Jornalistas do Chile como a melhor investiga??o jornal?stica, advogou em favor de um maior conhecimento da cultura isl?mica e pelo recha?o dos estere?tipos com que ela ? caricaturizada pelos meios de comunica??o, provocando um “suposto choque entre o cristianismo e o Isl?”, com obscuros prop?sitos de domina??o pol?tica.
Em sua exposi??o, Samhan convidou a “conhecer pequenos fragmentosdeste universo (o Isl?) inesgot?vel, a trabalhar a toler?ncia e a tratar de entender que o distinto n?o necessariamente ? antag?nico, mas muitas vezes complementar”.
O assessor do Minist?rio da Cultura, Ricardo Brodsky, apresentou aspectos importantes da Conven??o sobre a Diversidade Cultural da UNESCO, de 2001, recentemente assinada pelo Chile, mas que carece de ratifica??o do Parlamento, ainda pendente. A aprova??o significar? que o Estado poder? promover sua produ??o cultural e defend?-la do avassalamento de ind?strias culturais mais fortes, como a norte-americana, especialmente na cria??o audiovisual, explicou.
| Ag?ncia Latino-Americana e Caribenha de Comunica??o (ALC) | 
 
								 
				


 
								 
								 
								