Altamira

Geral

Escola e Igreja Metodista ficaram alagadas. Cerca de 300 fam?lias de alunos do IMEA, Instituto Metodista de Ensino da Amaz?nia, perderam tudo!

“A religi?o Pura e sem m?cula, para com o nosso Deus e Pai, ? esta: visitar os ?rf?os e as vi?vas nas suas tribula?es e si mesmo gurdar-se incontaminado do Mundo” (Tiago 1.27)

Passei a noite pensando nas pessoas desabrigadas pela enchente em Altamira refletindo no que seria o nosso papel como entidade crist?, frente ? tamanha calamidade.
Meu pensamento voltou aos bons tempos das d?cadas de 70 e 80 onde a igreja tinha um projeto mission?rio que atendia as necessidades dos povos amaz?nicos com rem?dios e roupas. Quisera eu n?o precisar pedir nada em favor deste povo. Mas, a necessidade deles tem urg?ncia. ? da popula??o foi atingida pela enchente e por quest?es pol?tico-partid?rias a Governadora que ? do PT recusou o pedido da Prefeita, PSDB, de estado de Calamidade conseq??ncia disso o povo padece! A Prefeitura sozinha n?o tem condi?es de atender a demanda, a Uni?o n?o ajuda porque n?o est? em “estado de calamidade”. Por isso, quero pedir ajuda: rem?dios, roupas, comidas e material escolar para as crian?as atingidas. Como o pr?prio slogan da Igreja Metodista afirma: Somos Comunidade Mission?ria a servi?o do Povo. Como parte deste slogan, quero fazer deste P?lo um local de coleta e distribui??o de donativos.
OBS: cerca de 300 fam?lias de alunos do IMEA perderam tudo!

Sandro Alves dos Santos
P?lo – Altamira

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Altamira, do caos ? for?a da Solidariedade

No ?ltimo domingo, 12 de Abril, ao encerrarmos a Escola Dominical, ?s 11:05, saindo da igreja vimos a rua cheia de ?gua, que cada vez mais se avolumava de ?gua numa velocidade surpreendente.
A ?gua pegou quatorze bairros de surpresa. Choveu toda a madrugada na regi?o de Altamira, o que fez com que barragens constru?das sem suporte t?cnico de engenheiros e a sua grande maioria de forma clandestina rompessem causando toda a inunda??o.

Bairros inteiros ficaram praticamente submersos rapidamente, e muitas vidas foram salvas com ajuda de botes e voadeiras que trafegavam onde at? poucos momentos antes trafegavam pessoas, carros e bicicletas.
O IMEA (col?gio metodista) e a Igreja Metodista tamb?m ficaram inundados.
Nos bairros mais cr?ticos a ?gua chegou a 3,50 mts de altura. Milhares de moradores sa?ram das ?guas apenas com a roupa do corpo.
Como igreja estamos trabalhando na arrecada??o e distribui??o de roupas, cestas b?sicas. E junto com o IMEA, estamos arrecadando colch?es, roupas e alimento e distribuindo alimento pronto para fam?lias de alunos do col?gio que foram atingidos pela calamidade.
A situa??o ? cr?tica realmente; h? muita mobiliza??o para ajudar as v?timas que se encontram em estado de calamidade. Homens, mulheres e muitas crian?as, sem ter onde dormir, e sem ter o que comer.

As maiores mobiliza?es s?o para se conseguir doa?es de colch?es, roupas rem?dios e alimento. A ?rea da constru??o tamb?m vem como um segundo passo importante, pois muitas casas foram levadas pelas correntezas.
A Igreja est? representada junto ? ACIAPA (Associa??o Comercial de Altamira), e hoje estaremos reunidos ?s 14 horas para discutirmos propostas e tomarmos decis?es de ajuda para os atingidos pelas ?guas.
Hoje ? noite, decidiremos como igreja a necessidade ou n?o de criarmos uma Conta para arrecada??o de ajuda financeira para ajudarmos na recupera??o das perdas.

Como igreja somos sens?veis a tudo que aconteceu; n?o somente nossa comunidade foi atingida mas todos de um modo geral ficamos marcados por essa calamidade. Nos bairros as aulas est?o suspensas e as perdas se manifestam ao longo as ruas, pela sujeira, pelos bens perdidos, empilhados nas frentes das casas, e pelo ar desolado das pessoas, motivados pelas perdas sofridas.

Not?cia enviada pelo pastor Luis Carlos Silva Marques, no dia 16 de abril.

Fotos do jornal Di?rio do Par?