Lendo os novos C?nones de nossa Igreja, aprovados no ?ltimo Conc?lio Geral, fiquei abismado com algumas coisas. Mas especialmente com os artigos
Na minha vis?o, isso ? absurdo, uma vez que estamos melhorando a qualidade de vida das pessoas da terceira idade e at? as empresas est?o contratando, hoje em dia, pessoas mais velhas, mais experientes – mesmo porque o Brasil de hoje n?o ? mais um pa?s de jovens. Assim, as nossas igrejas tamb?m est?o, em m?dia, mais envelhecidas. Tenho certeza de que cada caso ? um caso. Se um Bispo levar ao seu Conc?lio Regional todos os casos de pastores e pastoras com 65 anos para serem aposentados correr? o risco de estar cometendo uma grande e irrepar?vel injusti?a com muitos (as) colegas. Existem colegas que mesmo tendo menos de 65 anos n?o est?o mais em condi?es f?sicas para o exerc?cio do Minist?rio ou mesmo de qualquer outra fun??o. No entanto, existem aqueles que, mesmo depois dos 70 est?o firmes e fazendo um excelente pastorado. A palavra compuls?ria ? muito dura. Aposentar algu?m compulsoriamente s? por ter atingido 65 anos ? temer?rio e, em muitos casos, uma viol?ncia.
Tamb?m n?o se justifica a fala de alguns, quando afirmam que os velhos t?m de ceder espa?o aos novos que est?o chegando. Falam isso tratando o Santo Minist?rio como uma simples profiss?o, se esquecendo de que houve um chamado de Deus, uma voca??o. O verdadeiro pastor tem um chamado divino e o chamado divino n?o v? como v? o homem. Vejam qual era a idade de Abr?o quando foi chamado (Gen. Cap. 12). Deus v? capacidade e virtude onde o homem n?o pode ver. Eu j? estava desconfiado que isso fosse acontecer mais cedo ou mais tarde com a seculariza??o do curso de bacharel em teologia pela nossa Fateo. Os pastores e pastoras que j? estavam sendo vistos como meros profissionais ficaram ainda mais expostos a esse conceito. Amados, o que est? acontecendo n?o ? o excesso de contingente e, sim a falta de crescimento da Igreja para absorver aqueles e aquelas que se sentem chamados (as) para o pastorado! A Igreja ficou muito tempo discutindo picuinhas e esqueceu de evangelizar, esqueceu de que crescer era necess?rio. Agora descarta seus velhos pastores. Pessoas que abriram m?o de todo um projeto de vida pessoal para se dedicarem ao Minist?rio da Palavra. S?o pessoas que, no auge de suas mocidades abra?aram essa causa por convic??o vocacional. N?o podem agora, serem deixadas de lado quando ainda est?o frutificando na obra do Senhor.
Rev. Jesu?