Como nasceu a Turma dos Aventureiros em Miss?o e a A?ucena, uma crian?a guarani metodista

Uma turma metodista de muitas “m?es” e muitos “pais” para aben?oar a vida das crian?as

Ros?te de Andrade (Coordenadora do Departamento Nacional de Trabalho com Crian?as at? setembro desse ano de 2007)

Em 2003 a Igreja Metodista recebeu alguns membros especiais: uma turminha muito legal formada por cinco crian?as bem diferentes entre si e grandes amigos tamb?m.

Esta garotada, conhecida por Aventureiros em Miss?o, nos acompanha desde ent?o, partilhando suas aventuras e descobertas e nos propondo brincadeiras e desafios. ? uma turminha bem brasileira e com certeza voc? se identificar? com eles.

O nascimento da turminha, ou melhor a sua descoberta pois estava adormecida nos cora?es e mentes de todos(as) que participaram de sua cria??o foi um exerc?cio criativo muito especial. Eles s?o fruto das Oficinas de hist?rias promovidas pelo Departamento Nacional de Trabalho com Crian?as que contou com a participa??o de Ana Eloisa Santana, Dea Kerr Afinni, Elci Lima, Elizete Loureiro Reis, Elizete de Carvalho, Neusa Cezar, Phillys Reily, Ros?te de Andrade, Rute Moraes, Telma Cezar e Silvio Motta, criador da arte.

J? a A?ucena, a menina guarani metodista, nova personagem que entrou na turma a partir de outubro de 2007, nasceu dos tra?os do Rev. S?lvio Gon?alves, pastor metodista na II Regi?o Eclesi?stica, a pedidos da Pastora Deise Coimbra e Jana?na Cavalcante (pessoas maravilhosas que trabalham com crian?as nas Regi?es Nordeste e Amaz?nica). Tamb?m colaboraram as pesquisas do Pastor Ronan Boechat de Amorim, um colaborador ass?duo do Departamento Nacional de Trabalho com Crian?as. A defini??o final da “hist?ria” pessoal e do “figurino” da menina A?ucena foi uma contribui??o de Ros?te de Andrade, ent?o coordenadora do Departamento Nacional do Trabalho com Crian?as.

Sua hist?ria, que orientar? sua presen?a e relacionamentos com os demais personagens da Turma dos Aventureiros em Miss?o ?:

A?UCENA

A?ucena ? a nova integrante da turma dos Aventureiros em Miss?o.
O nome “A?ucena” significa “singela” ou “branca flor”. Na verdade ? o nome de uma flor que ela usar? estampada em suas roupas.

Ela ? uma crian?a brasileira ind?gena guarani, filha de um casal ind?gena e neta do primeiro pastor metodista ind?gena (aqui uma homenagem expl?cita ao Cizi Manduca da REMA). Al?m do av?, seus pais tamb?m s?o metodistas e militantes da causa ind?gena.

A?ucena veio com os pais de uma reserva em Rond?nia para trabalhar na aldeia ind?gena muito pobre localizada na periferia da cidade onde a turma vive. O pai de A?ucena ? professor e a m?e ? m?dica, e o trabalho deles na aldeia ? criar um posto de sa?de e uma escola prim?ria onde os ?ndiozinhos reaprenderiam a l?ngua guarani e os costumes ind?genas. Como na aldeia ainda n?o h? uma escola, A?ucena estuda na escola da turma dos Aventureiros e aos domingos, vai com seus pais ? igreja metodista onde tamb?m participam as crian?as da turma.

A?ucena seria da mesma idade das outras crian?as. Tem um animalzinho de estima??o: uma linda e querida cachorrinha vira-lata chamada “Moema” que quer dizer “aurora”. Tem um irm?ozinho ainda beb?… a aldeia onde vai viver ? pobre, fica na periferia da cidade, aculturada (com TV e tudo) e as demais crian?as ind?genas, como acontece nas aldeias pr?ximas dos grandes e m?dios centros urbanos, se parecem com as demais crian?as pobres da periferia.

A?ucena gosta de esportes, sobretudo nadar e jogar futebol. Quando “crescer” quer ser m?dica veterin?ria para cuidar dos animais e ser cantora… pois adora cantar e fotografar. Coleciona fotografias e ilustra?es de animais de todo tipo e de todo planeta.

A primeira crian?a que ela conheceu fora da aldeia onde veio morar ? o Zeca, que conheceu quando seus pais vieram ? cidade fazer a matr?cula da A?ucena na escola. E o Zeca ? quem a apresenta ? turma e procura inclu?-la no “novo mundo” onde A?ucena veio morar com a fam?lia. E A?ucena levar? a turma, e com ela todas as crian?as do Brasil, a conhecer o “mundo ind?gena” com suas riquezas, trag?dias e oportunidades para se viver o amor de Deus.

Extra?do do site www.metodistavilaisabel.org.br