Publicado por José Geraldo Magalhães em Geral - 13/09/2013

Bóia Fria

Fonte. Jornal de Londrina - PR

Tudo começou com uma oração Um colega de profissão pediu que Silvana Domingues de Almeida Chagas realizasse uma oração em sua casa. Ele convidou outras 14 pessoas, e um grupo de estudos da Bíblia acabava de nascer. Há um ano o Projeto Amanhecer foi concebido e muitas orações para que desse certo foram feitas. Hoje o trabalho é uma realidade. O grupo ainda não tem dimensão de quantas pessoas serão alcançadas com a iniciativa, mas sabe que já superou as expectativas do início. ''Há dois meses era apenas um ônibus, hoje entramos em 18''. Cada ônibus transporta 40 trabalhadores.

Os trabalhadores rurais ressaltam o calor humano sentido em meio à frieza da realidade que vivem. Um deles confessou que um dia marcante foi quando, debaixo de uma forte chuva, os missionários chegaram para realizar o culto. ''Às vezes estamos desanimados e depois da visita vamos trabalhar mais contentes. Nunca vi outras igrejas fazerem um trabalho como este'', diz emocionado José Amarildo Lousano.

Alegria da roça

A atividade braçal desses trabalhadores - que recebem por mês R$ 508,00 - é a garantia que o alimento chegará à mesa das famílias. Mas eles mesmos realizam apenas três refeições diárias. Motivo: a falta de recursos. Mesmo assim, eles não desanimam.

A FOLHA visitou uma lavoura de café em término de safra e constatou que, apesar das dificuldades, mantêm a alegria. As companheiras de labuta Zenaide Penha Silva e Maria de Fátima de Oliveira Serafim são unânimes em afirmar que não se vêem fazendo outro tipo de serviço. ''Desde que me conheço por gente trabalho na roça e não largo essa vida por nada. É sofrida, mas divertida'', diz Zenaide.

''É uma vida cansativa e também descontraída, esquecemos todos os problemas quando brincamos uns com os outros. Acordamos todos os dias as 4 da manhã, mas a vida é boa. Todo serviço tem as suas dificuldades no começo, mas depois fica bom'', dizem as amigas. Maria de Fátima Serafim conta que sempre recebe propostas para trabalhar como cozinheira, mas que não troca a alegria da roça e sorri como uma criança.

Kalinka Amorim


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