BOLETIM junho 2006

Comunh?o     


 "E perseveravam na doutrina dos ap?stolos, e na comunh?o, e no partir do p?o, e nas ora?es". Atos 2.42 (grifo pr?prio)


 


Palavra comum no vocabul?rio da igreja, tem significado simples – "comum uni?o", que est? associado ? reuni?o dos crentes e acima de tudo vida da igreja chamada primitiva.


 


Comunh?o, por?m, ? mais que ajuntamento, sen?o poder?amos dizer que a multid?o que se encontra nas ruas de S?o Paulo ou em metr?s est?o em comunh?o, o que n?o ? verdade, como tamb?m n?o o ? muitas vezes no ajuntamento do povo de Deus.


 


Comunh?o, segundo o dicion?rio de Almeida ? associa??o com uma pessoa, envolvendo amizade com ela e incluindo participa??o nos sentimentos, nas suas experi?ncias e na viv?ncia. Envolve prop?sitos, atividades comuns e parceria.


Que riqueza de significados, e quanto temos estado longe de experimentar isso como igreja hoje. Temos que vigiar sobre n?s, pois estar no mesmo lugar e fazer as mesmas coisas sem nos envolvermos uns com os outros, confirmados no mesmo prop?sito e tendo o mesmo sentimento n?o nos d? o direito de requerer a t?o citada promessa discernida pelo salmista quando diz: "…como ? bom e agrad?vel que os irm?os vivam em comunh?o…ali o Senhor ordena a sua b?n??o".  (Salmo 133)


 


Queremos ver a ben??o de Deus sobre nosso ajuntamento? Oremos para que haja amizade em nosso meio, que sejamos atra?dos pelos mesmos sentimentos e prop?sitos de ser uma igreja viva e aprovada, que caminha em santidade. E que as experi?ncias de uns e outros no meio da igreja sejam, quem sabe, fruto de nossa vida compartilhada.                   


                                                       Soraya Junker 





ESTUDOS


 


SOBRE ORA??O


 


Estamos vivendo um tempo de constantes confrontos e tamb?m de grandes desafios.


Estamos vivendo dias que requerem de n?s grandes mudan?as tamb?m.


Estamos ?s v?speras do Conc?lio, em que pesa grande responsabilidade sobre a lideran?a da igreja nas decis?es a serem tomadas para que estejam essas decis?es de acordo com a Soberana Vontade de Deus o Senhor da Igreja.


Por isso, amados (as) irm?os (as), temos tr?s coisas que s?o imprescind?veis fazermos nesse momento: Orar, Orar e Orar, seguindo o exemplo do profeta Daniel, a quem Deus deu sabedoria, intelig?ncia e um esp?rito excelente.


"… tr?s vezes no dia, Daniel se punha de joelhos, e orava, e dava gra?as, diante do seu Deus, como costumava fazer". (Dn 6.10)


Em todos os momentos cruciais que Daniel enfrentou juntamente com seus companheiros, a primeira coisa que ele fazia era buscar do Senhor revela??o para entender os acontecimentos, orienta??o, dire??o e a??o de como e quando agir.


Daniel conhecia o Deus que ele servia, pois ele declara:


"Ele revela o profundo e o escondido; conhece o que est? em trevas, e com ele mora a luz." (Dn.2.22)


 Esse conhecimento que ele tinha de Deus estava naturalmente relacionado ? intimidade que ele mantinha atrav?s da pr?tica constante e ininterrupta de uma vida devotada ? ora??o.


 Amados, o Deus de Daniel ? o mesmo Deus que servimos hoje, Ele n?o mudou. Ele continua interessado em ouvir e atender ao clamor do Seu povo e dar todas as diretrizes para o bom andamento da Sua Igreja, pois melhor que ningu?m, Ele sabe das dificuldades que ela enfrenta. Por isso, fa?amos o que a Palavra nos recomenda:


"Buscai o Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto esta perto". (Is. 55.6)


 No amor de Cristo,


Zayda Barbosa Agra


 



SOBRE INTERCESS?O


 


J? dissemos em texto anterior que a intercess?o ? ato de miseric?rdia como fruto dos atos de piedade. Fruto que ? aquilo que vem ? tona, ? express?o. Quero ent?o compartilhar com os amados e amadas, sobre as express?es presentes na vida do intercessor a partir das experi?ncias de homens e mulheres na Palavra que se puseram na posi??o de intercessor/a .


a-       Choro- Uma das mais comuns express?es na intercess?o, n?o porque ? uma obra sofrida, mas porque discernir o nosso limite gera em n?s quebrantamento. A B?blia diz que Neemias chorou ao tomar conhecimento da necessidade de Jerusal?m, ent?o orou e jejuou por dias diante de Deus; (Neemias 1.3 e 4)


b-      Risos  ter uma revela??o da grandiosidade do Poder de Deus e ver pela f? a sua a??o manifesta em nossas vidas traz alegria, gozo, risos. O salmo 126 diz que a contempla??o dos feitos de Deus enche a nossa boca de riso. Muitas vezes na intercess?o experimentamos isso pela f?, n?o vendo, mas crendo que Deus o far?;


c-       Gemidos  nos identificamos com o Esp?rito como intercessor por excel?ncia, que muitas vezes ao interceder por n?s o faz com gemidos inexprim?veis. Quando a capacidade de verbalizar se faz limitada, nossa express?o passa a ser a express?o do esp?rito: gemidos, sentimento expresso ainda que sem palavras. (Romanos 8.26)


d-      Dores de parto  Em determinado momento de seu minist?rio de reproduzir vidas a partir do evangelho de Jesus, Paulo diz sentir como que dores de parto, para revelar o tamanho e a profundidade de seu envolvimento com esse processo de gerar para o reino frutos, muitos frutos e frutos que permane?am. Sentir dores no corpo torna-se comum aos intercessores que est?o profundamente envolvidos a obra. (G?latas 4.19)


e-       Cair  Daniel, homem de Deus que mantinha uma vida comprometida com os princ?pios da f? que professava, por vezes permanecia diante de Deus em ora??o e recebia revela?es dos tempos ainda por vir. Antecipa?es conhecimento que lhe traziam fraqueza no corpo e o faziam cair. N?o estou falando do cair como express?o hoje comum em muitas igrejas e comunidades, mas da express?o de quedar-se diante de Deus com o intuito de buscar for?as para prosseguir.


Por fim, irm?os e irm?s, sem esgotar o assunto, mas no desejo de t?-los/as despertado para um maior aprofundamento e crescimento no conhecimento B?blico de tais express?es, finalizo dizendo que assim como no louvor, a express?o f?sica deve ser fruto de um movimento interior do Esp?rito.


Soraya Junker


 


SOBRE BATALHA ESPIRITUAL


 


O pecado ocorre em tr?s n?veis:


1  Em n?vel pessoal  algo que vem de dentro. Refere-se ? pr?pria carne (carne entendida como a humanidade interior sempre voltada para o mal  a??o fora da vontade de Deus)  Gl 5.16-21.


 


Os desejos pessoais e ego?stas que a maioria de n?s nutre no cora??o, segundo os textos b?blicos s?o pecaminosos, porque n?o visam o bem coletivo e sim o bem pessoal. O nosso Deus ? um Deus firmado na comunh?o e na unidade. Ele espera que n?s tamb?m sejamos comunit?rios e unidos. Desde modo, n?o h? lugar para interesses pessoais no Corpo de Cristo e sim, para o que ? de interesse coletivo, que promova a comunh?o, a unidade e dignifique, engrande?a e glorifique o nome do Senhor.


2  Em n?vel social  algo que vem de fora. Refere-se ao mundo. Existem tamb?m os pecados que s?o coletivos e s?o cometidos por uma sociedade humana alienada de Deus, ou seja, contr?ria a Ele. Um exemplo claro que temos na B?blia se encontra no Livro de Jonas. N?nive vivia em pecados e totalmente fora dos des?gnios do Senhor e somente quando houve arrependimento ocorreu a salva??o daquela Cidade.


 


No item anterior, faz-se necess?rio entender que falamos do coletivo no sentido de Corpo de Cristo, a sua Igreja e no segundo momento estamos falando de um coletivo mundano e afastado de Deus, que se baseia em princ?pios n?o divinos.


3  Em n?vel espiritual  por detr?s da carne e do mundo se encontra a fonte primeira do pecado. Vejamos Ef. 2.1-3: "Ele vos deu vida, estando v?s mortos nos vossos delitos e pecados, nos quais andastes outrora, segundo o curso deste mundo, segundo o pr?ncipe da potestade do ar, do esp?rito que agora atua nos filhos da desobedi?ncia; entre os quais tamb?m n?s andamos outrora, segundo as inclina?es da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e ?ramos, por natureza, filhos da ira, como tamb?m os demais".


Como pode ser visto, a carne e o mundo s?o os canais da a??o maligna que oprime e visa destruir a humanidade, tanto de crentes com de n?o crentes. Ent?o, nos mantenhamos firmes no prop?sito de nossa luta.


Que Deus os aben?oe e os guarde.


Rev. JC Peres


Pr. IM Tucuruvi.






Ad-Oradores em a??o


O Semin?rio Toque de Poder sobre Louvor e Adora??o teve sua 9? edi??o em S. Paulo, como parte da Programa??o do Projeto Cen?culo.


 


O evento aconteceu no Teatro Sto Agostinho e contou com a presen?a de Menny Escobar, diretor ministerial da Escola do Marcos Witt na Argentina, que com muita un??o, ministrou a palavra com a alegria e expressividade que s?o suas marcas. Nelson e Ana Let?cia Junker, diretores da mesma Escola em Minas Gerais, tamb?m foram instrumentos preciosos nas m?os de Deus para nos tocar com uma rica express?o de Adora??o.


 


O Minist?rio de Dan?a "vasos de honra" nos aben?oou com sua express?o de vida, bem como o grupo teatral da oficina "Tramas e Urdumes", que ministraram graciosamente sobre o texto "Jubileu, um sonho realiz?vel", do Rev. S?rgio Gama.


 


A ministra??o de Louvor ficou por conta do Minist?rio Toque de Poder, com a participa??o especial de instrumentistas e vocais de v?rias igrejas.


 


O Bispo Adriel encerrou o encontro com palavras de desafio e com autoridade prop?s a todos e todas presentes uma caminhada focada no projeto de Deus de sermos uma igreja viva e ativa.


 


O Minist?rio Toque de Poder seguiu na mesma semana para o nordeste onde realizou o mesmo evento, 6? edi??o, na cidade de Aracaju, quando cerca de 1.200 pessoas participaram do culto de abertura, o que confirmou um espa?o de ora??o, adora??o e comunh?o do povo de Deus naquela cidade, podendo ainda visitar igrejas irm?s e no domingo a Igreja Metodista Central em Aracaju.


 


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