Publicado por José Geraldo Magalhães em Geral - 20/09/2013

BOLETIM junho 2006

Comunhão     

 "E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações". Atos 2.42 (grifo próprio)

 

Palavra comum no vocabulário da igreja, tem significado simples - "comum união", que está associado à reunião dos crentes e acima de tudo vida da igreja chamada primitiva.

 

Comunhão, porém, é mais que ajuntamento, senão poderíamos dizer que a multidão que se encontra nas ruas de São Paulo ou em metrôs estão em comunhão, o que não é verdade, como também não o é muitas vezes no ajuntamento do povo de Deus.

 

Comunhão, segundo o dicionário de Almeida é associação com uma pessoa, envolvendo amizade com ela e incluindo participação nos sentimentos, nas suas experiências e na vivência. Envolve propósitos, atividades comuns e parceria.

Que riqueza de significados, e quanto temos estado longe de experimentar isso como igreja hoje. Temos que vigiar sobre nós, pois estar no mesmo lugar e fazer as mesmas coisas sem nos envolvermos uns com os outros, confirmados no mesmo propósito e tendo o mesmo sentimento não nos dá o direito de requerer a tão citada promessa discernida pelo salmista quando diz: "...como é bom e agradável que os irmãos vivam em comunhão...ali o Senhor ordena a sua bênção".  (Salmo 133)

 

Queremos ver a benção de Deus sobre nosso ajuntamento? Oremos para que haja amizade em nosso meio, que sejamos atraídos pelos mesmos sentimentos e propósitos de ser uma igreja viva e aprovada, que caminha em santidade. E que as experiências de uns e outros no meio da igreja sejam, quem sabe, fruto de nossa vida compartilhada.                   

                                                       Soraya Junker 


ESTUDOS

 

SOBRE ORAÇÃO

 

Estamos vivendo um tempo de constantes confrontos e também de grandes desafios.

Estamos vivendo dias que requerem de nós grandes mudanças também.

Estamos às vésperas do Concílio, em que pesa grande responsabilidade sobre a liderança da igreja nas decisões a serem tomadas para que estejam essas decisões de acordo com a Soberana Vontade de Deus o Senhor da Igreja.

Por isso, amados (as) irmãos (as), temos três coisas que são imprescindíveis fazermos nesse momento: Orar, Orar e Orar, seguindo o exemplo do profeta Daniel, a quem Deus deu sabedoria, inteligência e um espírito excelente.

"... três vezes no dia, Daniel se punha de joelhos, e orava, e dava graças, diante do seu Deus, como costumava fazer". (Dn 6.10)

Em todos os momentos cruciais que Daniel enfrentou juntamente com seus companheiros, a primeira coisa que ele fazia era buscar do Senhor revelação para entender os acontecimentos, orientação, direção e ação de como e quando agir.

Daniel conhecia o Deus que ele servia, pois ele declara:

"Ele revela o profundo e o escondido; conhece o que está em trevas, e com ele mora a luz." (Dn.2.22)

 Esse conhecimento que ele tinha de Deus estava naturalmente relacionado à intimidade que ele mantinha através da prática constante e ininterrupta de uma vida devotada à oração.

 Amados, o Deus de Daniel é o mesmo Deus que servimos hoje, Ele não mudou. Ele continua interessado em ouvir e atender ao clamor do Seu povo e dar todas as diretrizes para o bom andamento da Sua Igreja, pois melhor que ninguém, Ele sabe das dificuldades que ela enfrenta. Por isso, façamos o que a Palavra nos recomenda:

"Buscai o Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto esta perto". (Is. 55.6)

 No amor de Cristo,

Zayda Barbosa Agra

 

SOBRE INTERCESSÃO

 

Já dissemos em texto anterior que a intercessão é ato de misericórdia como fruto dos atos de piedade. Fruto que é aquilo que vem à tona, é expressão. Quero então compartilhar com os amados e amadas, sobre as expressões presentes na vida do intercessor a partir das experiências de homens e mulheres na Palavra que se puseram na posição de intercessor/a .

a-       Choro- Uma das mais comuns expressões na intercessão, não porque é uma obra sofrida, mas porque discernir o nosso limite gera em nós quebrantamento. A Bíblia diz que Neemias chorou ao tomar conhecimento da necessidade de Jerusalém, então orou e jejuou por dias diante de Deus; (Neemias 1.3 e 4)

b-      Risos  ter uma revelação da grandiosidade do Poder de Deus e ver pela fé a sua ação manifesta em nossas vidas traz alegria, gozo, risos. O salmo 126 diz que a contemplação dos feitos de Deus enche a nossa boca de riso. Muitas vezes na intercessão experimentamos isso pela fé, não vendo, mas crendo que Deus o fará;

c-       Gemidos  nos identificamos com o Espírito como intercessor por excelência, que muitas vezes ao interceder por nós o faz com gemidos inexprimíveis. Quando a capacidade de verbalizar se faz limitada, nossa expressão passa a ser a expressão do espírito: gemidos, sentimento expresso ainda que sem palavras. (Romanos 8.26)

d-      Dores de parto  Em determinado momento de seu ministério de reproduzir vidas a partir do evangelho de Jesus, Paulo diz sentir como que dores de parto, para revelar o tamanho e a profundidade de seu envolvimento com esse processo de gerar para o reino frutos, muitos frutos e frutos que permaneçam. Sentir dores no corpo torna-se comum aos intercessores que estão profundamente envolvidos a obra. (Gálatas 4.19)

e-       Cair  Daniel, homem de Deus que mantinha uma vida comprometida com os princípios da fé que professava, por vezes permanecia diante de Deus em oração e recebia revelações dos tempos ainda por vir. Antecipações conhecimento que lhe traziam fraqueza no corpo e o faziam cair. Não estou falando do cair como expressão hoje comum em muitas igrejas e comunidades, mas da expressão de quedar-se diante de Deus com o intuito de buscar forças para prosseguir.

Por fim, irmãos e irmãs, sem esgotar o assunto, mas no desejo de tê-los/as despertado para um maior aprofundamento e crescimento no conhecimento Bíblico de tais expressões, finalizo dizendo que assim como no louvor, a expressão física deve ser fruto de um movimento interior do Espírito.

Soraya Junker

 

SOBRE BATALHA ESPIRITUAL

 

O pecado ocorre em três níveis:

1  Em nível pessoal  algo que vem de dentro. Refere-se à própria carne (carne entendida como a humanidade interior sempre voltada para o mal  ação fora da vontade de Deus)  Gl 5.16-21.

 

Os desejos pessoais e egoístas que a maioria de nós nutre no coração, segundo os textos bíblicos são pecaminosos, porque não visam o bem coletivo e sim o bem pessoal. O nosso Deus é um Deus firmado na comunhão e na unidade. Ele espera que nós também sejamos comunitários e unidos. Desde modo, não há lugar para interesses pessoais no Corpo de Cristo e sim, para o que é de interesse coletivo, que promova a comunhão, a unidade e dignifique, engrandeça e glorifique o nome do Senhor.

2  Em nível social  algo que vem de fora. Refere-se ao mundo. Existem também os pecados que são coletivos e são cometidos por uma sociedade humana alienada de Deus, ou seja, contrária a Ele. Um exemplo claro que temos na Bíblia se encontra no Livro de Jonas. Nínive vivia em pecados e totalmente fora dos desígnios do Senhor e somente quando houve arrependimento ocorreu a salvação daquela Cidade.

 

No item anterior, faz-se necessário entender que falamos do coletivo no sentido de Corpo de Cristo, a sua Igreja e no segundo momento estamos falando de um coletivo mundano e afastado de Deus, que se baseia em princípios não divinos.

3  Em nível espiritual  por detrás da carne e do mundo se encontra a fonte primeira do pecado. Vejamos Ef. 2.1-3: "Ele vos deu vida, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados, nos quais andastes outrora, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe da potestade do ar, do espírito que agora atua nos filhos da desobediência; entre os quais também nós andamos outrora, segundo as inclinações da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos, por natureza, filhos da ira, como também os demais".

Como pode ser visto, a carne e o mundo são os canais da ação maligna que oprime e visa destruir a humanidade, tanto de crentes com de não crentes. Então, nos mantenhamos firmes no propósito de nossa luta.

Que Deus os abençoe e os guarde.

Rev. JC Peres

Pr. IM Tucuruvi.


Ad-Oradores em ação

O Seminário Toque de Poder sobre Louvor e Adoração teve sua 9ª edição em S. Paulo, como parte da Programação do Projeto Cenáculo.

 

O evento aconteceu no Teatro Sto Agostinho e contou com a presença de Menny Escobar, diretor ministerial da Escola do Marcos Witt na Argentina, que com muita unção, ministrou a palavra com a alegria e expressividade que são suas marcas. Nelson e Ana Letícia Junker, diretores da mesma Escola em Minas Gerais, também foram instrumentos preciosos nas mãos de Deus para nos tocar com uma rica expressão de Adoração.

 

O Ministério de Dança "vasos de honra" nos abençoou com sua expressão de vida, bem como o grupo teatral da oficina "Tramas e Urdumes", que ministraram graciosamente sobre o texto "Jubileu, um sonho realizável", do Rev. Sérgio Gama.

 

A ministração de Louvor ficou por conta do Ministério Toque de Poder, com a participação especial de instrumentistas e vocais de várias igrejas.

 

O Bispo Adriel encerrou o encontro com palavras de desafio e com autoridade propôs a todos e todas presentes uma caminhada focada no projeto de Deus de sermos uma igreja viva e ativa.

 

O Ministério Toque de Poder seguiu na mesma semana para o nordeste onde realizou o mesmo evento, 6ª edição, na cidade de Aracaju, quando cerca de 1.200 pessoas participaram do culto de abertura, o que confirmou um espaço de oração, adoração e comunhão do povo de Deus naquela cidade, podendo ainda visitar igrejas irmãs e no domingo a Igreja Metodista Central em Aracaju.

 


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