CJUSN Entrevista


Da esquerda para a direita: Karla Shayana, vice-presidente, (1? RE); Nelson Luiz Campos Leite, Bispo Assistente da Confedera??o; Karen Mayara, secret?ria correspondente (6? RE); Aline Amaral, secret?ria de atas (4? RE); Aline Mercadante, presidente (3? RE); Lucas Gon?alves, tesoureiro (5? RE) e os conselheiros Luiz Alceu e Eliana Zapparoli.


A nova presidente da Confedera??o dos Juvenis quer fazer um "trabalho de estrutura??o", oferecendo referenciais te?ricos e pr?ticos para a constru??o do car?ter crist?o dos juvenis metodistas. O novo Conselheiro Nacional dos Juvenis ap?ia esse sonho, que s? ser? concretizado a partir do empenho de toda a Igreja.Veja, a seguir, entrevistas com essas duas lideran?as:


Luiz Alceu Zapparoli trabalha pela Igreja Metodista desde os 14 anos de idade. J? atuou em n?vel local, regional e nacional em v?rias organiza?es: Sociedade de Jovens, Acampamento Betel, Conselho Fiscal, Conselho da AIM… Agora ele assume um desafio novo: ? o novo Conselheiro Nacional dos Juvenis. Aqui, ele nos fala de suas expectativas quanto ao trabalho


O que faz o Conselheiro Nacional dos Juvenis?


O conselheiro nacional d? apoio ? Confedera??o dos Juvenis promovendo, por exemplo, encontros de integra??o e capacita??o, em sintonia com os conselheiros e as federa?es regionais. O papel da ?rea nacional ? apenas ser o suporte, respeitando a base que s?o as federa?es e os conselheiros regionais, pois n?o d? para pensar todos os lugares do Brasil da mesma maneira. N?s temos uma diversidade de culturas, que precisamos valorizar, buscando, tamb?m, o que temos em comum. O lema dos juvenis ? "Unidade em Cristo".


Em sua opini?o, quais as necessidades dos juvenis da Igreja Metodista?


Eu sinto que o(a) juvenil requer mais aten??o da Igreja. Ele(a) expressa um alto grau de espiritualidade e precisa ser valorizado(a), pois ? um "patrim?nio pessoal e espiritual" da Igreja. Precisa sentir que somos a melhor Igreja para participar e, para isso, tamb?m precisa conhecer melhor Igreja Metodista, sua hist?ria e identidade. Precisamos promover, entre outras coisas, melhor forma??o de professores para os juvenis. Outra necessidade ? envolver a igreja no apoio de projetos concretos para a arrecada??o de verba para a Sociedade de Juvenis. Muita gente n?o participa da Juname (Juven?lia Nacional Metodista) por falta de recursos.


Que projetos voc? gostaria de desenvolver em futuro pr?ximo?


Estamos nos empenhando bastante para promovermos mais uma boa Juname em 2008. J? temos at? p?gina no orkut (s?o duas p?ginas, uma sobre a Juname do ano passado, para matar a saudade, e outra j? na expectativa de 2008): http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=14923345 e http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=31016540).


Queremos cadastrar o m?ximo de pessoas poss?vel. Queremos trabalhar o sentimento da solidariedade e coopera??o, pois somos uma igreja de fam?lias. Por isso, contamos muito com o apoio dos pastores aos(as) juvenis de suas igrejas. ? preciso incentivar a participa??o nas sociedades e federa?es. A sociedade incentiva o individualismo, o materialismo, o consumismo e n?s precisamos reafirmar nosso compromisso crist?o diante desta realidade. Temos que trabalhar pela constru??o do Reino de Deus, como fam?lia metodista, contando com a for?a e a espiritualidade de nossos(as) juvenis, ou seremos cobrados de omiss?o.


Aline Mercadante freq?enta a Igreja Metodista do Jardim ?ngela, S?o Paulo, desde que nasceu, h? 17 anos. "Nascemos juntos, o templo foi fundado no mesmo ano", explica ela. Desde ent?o, a igreja ? uma parte fundamental de sua vida. Atualmente, elaparticipa dos minist?rios de dan?a, intercess?o e solidariedade, al?m de integrar a sociedade de juvenis. Seus finais de semana s?o dedicados ?s atividades da Igreja. Na ?ltima Juven?lia Nacional Metodista, em janeiro deste ano, ela foi eleita para a presid?ncia da Confedera??o Nacional.


Como voc? concilia o estudo (Aline est? no terceiro ano do ensino m?dio) com as todas as atividades que voc? exerce na Igreja? N?o sente falta de sair com os amigos, por exemplo?


A B?blia diz "Buscai primeiro o Reino de Deus e as demais coisas ser?o acrescentadas". E ? isso mesmo. A maioria dos meus amigos de verdade ? da Igreja, ent?o n?o sinto falta de vida social. ? claro que a gente n?o vive s? na Igreja. Mas os amigos que n?o s?o da Igreja respeitam a minha op??o e at? se admiram do trabalho que a gente faz l?. As minhas amigas do col?gio, por exemplo, ficaram surpresas quando descobriram que eu pratico dan?a na Igreja. Dessa forma, a gente come?a a fazer diferen?a na comunidade tamb?m.


Quais s?o as prioridades da Confedera??o de Juvenis para os pr?ximos anos?


Bem, estamos pensando em muitas coisas. Se n?o der para realizar tudo, queremos, pelo menos, lan?ar a semente. Nosso principal objetivo ? fortalecer os elos entre as regi?es e oferecer ao juvenil um referencial do que ? ser crist?o e metodista. Para isso, queremos incentivar o di?logo com o pastor local e com as lideran?as da Igreja e trabalhar temas pol?micos como drogas, sexualidade e auto-estima e, tamb?m, a participa??o do juvenil nos dons e minist?rios da Igreja.


Voc? acha que est? faltando referencial ao juvenil metodista?


Muitas vezes o juvenil busca o referencial em lugares errados, no mundo, nas amizades que n?o s?o de Deus. Queremos buscar pessoas de car?ter crist?o como refer?ncia, buscar a ajuda dos bispos e das lideran?as da igreja. Um de nossos projetos ? criar um chat (bate-papo pela internet) tendo uma lideran?a da igreja como moderador. Tamb?m queremos ter mais palavras episcopais para nos orientar e participar na concretiza??o das revistas de escola dominical, sugerindo temas.


Voc?s est?o querendo dar mais trabalho ?s lideran?as da Igreja…


(risos) ?… vamos caminhar juntos!O juvenil ? o presente e futuro da Igreja. Ele est? construindo o car?ter. O que a gente mais sente falta ? apoio. Temos muitos amigos, mas sentimos falta do apoio das lideran?as, dos pastores…


Mas o que o adulto tem que fazer para caminhar junto com o juvenil sem parecer que est? sendo "chato" ou intrometido?


Queremos ser mais ouvidos. N?s temos os nossos pr?prios conceitos, que ?s vezes podem at? estar errados… mas queremos o direito de opinar. Quantos juvenis falam no conc?lio local ou regional? Isso, ?s vezes, acaba revoltando o juvenil. A?, ele fica na Igreja at? uns 17, 18 anos, e depois sai da Igreja, porque n?o houve um trabalho de estrutura??o. Por isso, queremos, em primeiro lugar, incentivar a participa??o do juvenil na igreja local. Sem a igreja local, n?o existe mais nada. Temos que fazer diferen?a em nossas igrejas.


Suzel Tunes

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