| ? SENHOR, Senhor nosso, qu?o magn?fico em toda a terra ? o teu nome! Pois expuseste nos c?us a tua majestade. Da boca de pequeninos e crian?as de peito suscitaste for?a….” Descobri no oitavo Salmo algo inusitado. Pareceu-me inovador, estranho at?. E isso me deu muita vontade de cont?-lo a voc?s. ? do Salmo 8 que brotam caminhos especiais para o encontro com Deus. Suas palavras louvam ao Senhor, de c?us e terra. Enaltecem-nO sobremodo. V?em colocada sua grandeza na imensid?o dos mundos. Celebram Seu nome com poderes e com maravilhas. E ? mesmo t?o bom poder celebrar a nosso Deus deste jeito, com louva?es que olham para c?us e terra, para povos e na?es, para rios e matas. |
A todo passo nossa B?blia nos anima para tais festan?as a nosso Deus. Pois, Ele merece! Desde as dist?ncias e profundezas, desde Sua amizade pessoal e do senhorio universal – louvor a Deus. Ele nos abriga e liberta. Arranca-nos dos infernos da pobreza e nas angustias da solid?o. Louvor a Deus! Aleluia!
Sim, nosso Salmo 8 comparte com tantas outras louva?es a beleza, o encanto e a gl?ria de quem a cada dia nos chama ? vida e nos anima a escapar das opress?es. Seu nome ? – Emanuel, Deus Conosco!
Contudo, h? algo de muito particular, de bem inovador na louva??o deste nosso oitavo salmo. E isso est? em incluir as crian?as. Elas chegam a tornar-se exemplos prediletos para o louvor. E isso me parece inusitado. Corajoso. ? qual raio iluminador. ? fulgor de inspira??o!
Quem exemplarmente divulga o louvor ? “a boca das criancinhas e os beb?s” [sigo aqui a tradu??o da B?blia de Jerusal?m].
Este modo de entender o louvor ? algo mesmo estupendo. Sensacional.
Afinal, nosso salmista h? de estar referindo-se aos choros, aos gritinhos de alegria, ?s risadinhas gostosas… das criancinhas, dos beb?s. Seus gestos pequenos com as m?ozinhas comunicando sua presen?a louvam a Deus. Sua fome, ah sua fome continuada e nada f?cil de saciar – uma louva??o a nosso Deus. Sua ?nsia em viver, e fazer-se presente – tudo exalta??o a Deus.
Mas, veja! Que fr?gil enaltecimento a Deus – poderia algu?m dizer. Fr?gil, porque n?o h? poder do jeito humano, real, pol?tico nestes sons e gestos de beb?s. Esta festa a Deus – feita por crian?as – envolve a terra. ? verdade. Mas n?o decide na terra. Bem o sabemos, ao nosso redor. Os poderes deste mundo n?o querem nem saber destes gritinhos de beb?s.
E, ainda assim, a louva??o de qualidade ? esta: ? a da boca de beb?s! Desse jeito anda o caminho de Deus!
Permanece ent?o a sugest?o: louvemos a Deus, sim, sem fim. Mas no modelo dos beb?s, “da boca das criancinhas”. Eis o maior dos espet?culos! Um esc?ndalo de fraqueza! E de vida tamb?m!
? Deus da vida, ? Deus dos beb?zinhos, d?-nos coragem a louvar de jeito pequeno, de boca pequena. Perdoa, Deus vivo, quando vivemos no esquecimento de teus filhinhos prediletos. D? fortaleza ? boca das criancinhas! Em Jesus. Am?m.
[Leitura: Salmo 8]