Publicado por Marcelo Ramiro em Expositor Cristão, Discipulado - 26/03/2015

Expositor Cristão: Discipulado que gera relacionamentos sólidos

Ao falarmos sobre discipulado cristão é recorrente que lembremos do estilo de vida de Jesus. Seu exemplo causou uma quebra de paradigma relacional de Sua época, pois Ele abraçou o/a excluído/a, ou seja, priorizou a pessoa humana independente de quem fosse sem discriminação ou acepção. O fato de Jesus abraçar o/a pecador/a, não aprovava o pecado, mas estabelecia um ambiente de amor e confiança propícia à transformação e restauração.

Atualmente, conotam nosso tempo como “líquido”, uma vez que as relações se tornaram descartáveis e superficiais. Não há mais o esforço de insistir em uma relação, a substituição é fácil e rápida. O que interessa é a satisfação imediata e o que o outro pode oferecer, o desconforto significa ‘descartar!’. Em tempos assim, somos chamados e chamadas a intensificar nossa “mão no arado” e rompermos com este padrão de relacionamento líquido.

 
Precisamos solidificar nossas relações e, para que isso aconteça, necessitamos aproveitar as oportunidades cotidianas. Jesus, no seu dia a dia, influenciou muitas pessoas com atitudes e palavras. O que falava praticava. A Sua convivência com pessoas não convertidas eram momentos preciosos para o início de um relacionamento de confiança.   
 
“Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus” (Mateus 5.16). Foi num processo de discipulado que Jesus escolheu e formou os discípulos que se tornariam os líderes da igreja. Esse processo se deu no cotidiano. Jesus aplicava a maior parte do Seu tempo em ensino aos discípulos. O resultado foi a formação de homens que receberam o caráter do mestre Jesus e fizeram toda diferença na vida de outras pessoas.
 
Discipulado é uma relação pessoal que se dá no dia a dia. Onde se estabelece um relacionamento de um/a discípulo/a mais experiente que ajuda outros/as discípulos/as novos/as a aproximarem-se mais de Jesus e assim frutificarem.
 
Discípulo/a é um/a aprendiz integral do/a mestre, isto é, no cotidiano aprende através das atitudes e palavras de seu/a discipulador/a. Por isso, precisamos entender que os/as discípulos/as necessitam de atenção diária para um crescimento maduro. O/A mestre (discipulador/a) é um/a facilitador/a, orienta o discípulo e a discípula a viverem como Jesus viveu e ensinou. 
 
O verdadeiro discipulado se apresenta como ferramenta para este rompimento. De maneira que ao transformarmos nossas relações cotidianas, tornando o outro importante pelo que é e não pelo que possa oferecer, criamos relações sólidas. Também seguimos o exemplo de Jesus, que transformava meros encontros cotidianos em ambientes de transformação e salvação. Por isso, devemos insistir na vida de nossos/as discípulos/as e daqueles/as que Deus tem colocado ao nosso redor.
 
Assim, quando mudamos nossa percepção do que o outro representa para nós, olhando como Cristo olha, então nossos/as discípulos/as, e aqueles/as com quem convivemos, percebem em nós amor e confiança. Com esta percepção conseguimos chegar a um relacionamento que gera mudança, que leva não convertidos/as a desejarem uma nova vida, por causa do nosso testemunho, do nosso olhar.
 
É nosso desejo e nossa missão: insistir no discipulado, insistir em vidas, insistir em relacionamentos sólidos, não para termos números e sim, para a transformação, restauração e salvação. Sim, para obedecermos a grande comissão e ao grande mandamento! 
 
Pastor Marcos Antonio de Souza
Coordenador  do Discipulado 2ª Região
 

Tags: Expositor Cristão, Discipulado, Igreja Metodista, Jornal Metodista


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