Funai

12/07/2008 – 08h02 

Funai restringe entrada de religiosos e imprensa a aldeias


RODRIGO VARGAS

da Ag?ncia Folha, de Campo Grande 
Mencionando a necessidade de “reduzir a viol?ncia”, a Funai restringiu o acesso de n?o-?ndios a 

38 aldeias e 18 acampamentos ind?genas que abrigam mais de 40 mil ?ndios guaranis e caiu?s, 
na regi?o sul de Mato Grosso do Sul. O texto traz recomenda?es espec?ficas quanto ? entrada de 

policiais, jornalistas e religiosos. 

 

A autoriza??o para ingresso ?s ?reas s? ser? concedida mediante “solicita??o expressa” do 

interessado e a apresenta??o de documentos. Segundo o texto da portaria n? 491/2008, a 

administra??o executiva da Funai na regi?o dever? considerar os pedidos de acordo com o grau 

de risco que ofere?am “ao bem estar e a seguran?a” da comunidade ind?gena. 

 

“Esta foi uma demanda da pr?pria comunidade”, diz a administradora regional Margarida 

Nicoletti, que ser? a respons?vel pela triagem dos visitantes. “As lideran?as [ind?genas] 

reclamavam muito da falta de controle sobre o acesso ?s ?reas. Isso facilita a entrada de ?lcool 

e drogas, que s?o os fomentadores da viol?ncia.” 

 

A portaria diz que permiss?o de acesso ?s pol?cias Federal e Militar dever? ficar restrita aos 

efetivos que tenham “perfil para o trato com as popula?es ind?genas”. Estes policiais dever?o, 

ainda, participar de “oficinas de qualifica??o e reciclagem” a ser promovidas pela Funai. “Todos 

dever?o ter uma forma??o espec?fica sobre os costumes e a cultura”, diz Margarida Nicoletti. 

 

No caso dos religiosos, segundo ela, a restri??o n?o atingir? os grupos j? estabelecidos _muitos 

mant?m igrejas dentro das ?reas. Mas Nicoletti adverte que eles tamb?m ter?o de seguir um 

c?digo de conduta. “Tivemos not?cia de que alguns desses grupos v?m tentado mudar h?bitos e 

pr?ticas culturais. Quem insistir  nisso perder? o direito ? entrada”, afirma. 

 

O texto diz ainda que os “?rg?os de imprensa” dever?o fazer cadastro pr?prio e de seus 

funcion?rios para “realizar seus trabalhos”. A administradora regional diz que, no caso de 

“mat?rias diferenciadas”, ser? preciso  apresentar “o conte?do ou uma proposta de trabalho”.

“No caso de reportagens do dia a dia, isso n?o ser? exigido.” 

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