igreja do trance divino

Criada h? 2 anos em Goi?s, a Igreja do Trance Divino re?ne 3.000 em festas

Uma das poss?veis defini?es da ITD, como ? chamada por “devotos”, ? a busca da eleva??o espiritual pela dan?a de m?sica trance

Reportagem publicada no jornal Folha de S.Paulo, 7 de mar?o de 2007


IURI DANTAS
DA SUCURSAL DE BRAS?LIA

Misture: Jesus Cristo sorridente pilotando uma festa, calend?rio maia, cr?ticas ? destrui??o do meio ambiente, deboche sobre o uso de drogas em raves, cren?a absoluta em discos voadores e defesa inconteste do prazer feminino no sexo numa cidade do interior de Goi?s, capital esot?rica do pa?s na Chapada dos Veadeiros.
Aumente o volume da m?sica eletr?nica e ter? uma leve id?ia do que seria a Igreja do Trance Divino. Sim, porque a melhor defini??o ser? mesmo a sua. Os fundadores se recusam a exercer essa tarefa.
Chamada de ITD pelos poucos que se assumem como adeptos, ou “devotos”, a seita nasceu h? dois anos em Alto Para?so, a 440 km de Goi?nia. Chega a reunir 3.000 pessoas em festas mensais, mas cerca de dez em reuni?es semanais. Numa das poss?veis defini?es, defende a eleva??o espiritual pela dan?a de m?sica trance.
Os fundadores, auto-intitulados “pastor” Veet Prayas, 32, e “profeta” Gauthana, 29, desde ent?o tentam colar o nome da igreja ?s festas. Os dois dizem levar a coisa a s?rio. Pedem doa?es, pois n?o h? d?zimo. Conduzem cultos “a qualquer dia, qualquer hora” na casa da “ministra da f?” Kuyana, 42.
Segundo os pr?prios, os eventos se resumem a “bater os calcanhares no ch?o” e vivenciar a m?sica. “O importante do trance ? a experi?ncia, e n?o alguma id?ia por tr?s”, diz a “ministra”, longo decote, tar?loga, corte de cabelo estilo recruta.
Coisa s?ria ou n?o, a denomina??o veio a calhar. Afastou, ao menos momentaneamente, a suspeita de uso de drogas, como a que levou a Pol?cia Civil de Goi?s a prender 45 pessoas em 2005 numa festa na regi?o.

Trance?smo
A hist?ria come?ou quando o “pastor” Veet Prayas via o papa Jo?o Paulo 2? na TV. Ele julga ter ouvido o pont?fice balbuciar “Juju ? Jha”, o que viu como senha para o nascimento da ITD.
“Juju ? Jesus, que desceu da cruz e foi bombar. N?o tem nada a ver cultuar a imagem de sofrimento, de algu?m pregado na cruz”, diz Prayas, rabo de cavalo, servidor p?blico, DJ.
A ITD seria um v?rtice do trance?smo, religi?o em que as batidas do trance estimulariam o DNA e o movimento da dan?a levariam ao estado de “no mind”, ou mente vazia. O nirvana seria atingido nas raves.
“A ess?ncia do universo ? som e cor. O trance ? divino porque faz todo mundo se comunicar sem ningu?m dizer nada”, diz Gauthana, usu?rio de plantas medicinais, paulista, h? 26 anos em Alto Para?so.
Depois do “an?ncio” de Jo?o Paulo 2?, veio a confirma??o: Gauthana achou uma moeda de 1937 num copo onde bebia catuaba. Jogou longe a rel?quia, mas voltou a ach?-la no mesmo lugar depois de mais uma dose.
Ap?s alardear que todos eram bem-vindos e pedir doa?es em r?dio comunit?ria, os fundadores perderam sua hora semanal a pedido de evang?licos. A sa?da foi migrar ? internet. A comunidade da ITD no Orkut reunia 2.546 at? ontem.


 


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