pastor aposentado

Propostas que definiam limites foram rejeitadas no Conc?lio Geral


(Reportagem extra?da do jornal Expositor Crist?o. Leia, assine e divulgue em sua Igreja!)


Dia 12 de novembro foi o Dia do Pastor Aposentado e muitas igrejas metodistas fizeram cultos de a?es de gra?as. Mas ? preciso reconhecer que a aposentadoria n?o ? uma condi??o recebida com alegre expectativa por nossos pastores e pastoras. Duas propostas que impunham limites de idade – uma para ingresso na ordem presbiteral e outra que estipulava aposentadoria compuls?ria aos 70 anos de idade – foram rejeitadas pelo 18? Conc?lio. O texto de uma delas sugeria: "Idade limite de ingresso para servir ? Igreja, com recomenda??o e bolsa de estudos, 35 anos na Faculdade de Teologia, 45 anos para ingresso na ordem presbiteral, e 70 anos para aposentadoria compuls?ria". Outra das propostas apenas determinava que se institu?sse aposentadoria compuls?ria aos 70 anos de idade, a partir. Ap?s esse per?odo, a pessoa passaria ? categoria de pastor(a) jubilado(a).


As duas propostas, ambas rejeitadas, suscitaram discuss?es acaloradas antes da vota??o. A aposentadoria compuls?ria foi considerado como "castigo" por alguns irm?os(?s) e at? mesmo como decis?o discriminat?ria, contr?ria ao Estatuto do Idoso.O termo "jubilado(a)" foi igualmente criticado pois, no meio acad?mico, indica expuls?o do quadro discente. Outros participantes afirmaram que a aposentadoria n?o seria uma decis?o de exclus?o, mas o reconhecimento pelo trabalho realizado e o privil?gio do descanso. Essa proposta de aposentadoria foi a primeira a ser derrubada. Logo em seguida, debateu-se a idade limite para ingresso na ordem presbiteral: 35 anos para o aluno receber bolsa de estudos da Igreja e 45 anos para o ingresso na ordem.


Voca??o tardia


Nas discuss?es pr?vias, a quest?o da "voca??o tardia" dividiu as opini?es. Para algumas pessoas, a voca??o tardia tem sido usada como justificativa para pessoas que buscam na Igreja uma alternativa profissional e um subs?dio alternativo, diante do atual quadro de instabilidade no mercado de trabalho. Outras entenderam que a Igreja estava desprestigiando a voca??o e tentando limitar a a??o divina. "Podemos definir at? que idade um pecador pode se converter ou uma pessoa atender ao chamado de Deus? Por essa proposta, No? n?o teria constru?do a arca, Abra?o n?o seria o Pai da F? e Mois?s n?o teria libertado o povo do Egito", defendeu o delegado M?rcio Aur?lio, pastor da 5? Regi?o Eclesi?stica, arrancando aplausos da plen?ria. A resposta veio r?pida, pelo pastorMarcos Ant?nio Juli?o, delegado cl?rigo da 3? RE. "Mois?s n?o era presb?tero!" Ele justificou: "Estamos discutindo apenas crit?rios para concess?o de bolsa de estudo. Vamos dar bolsa para todo mundo? Precisamos nos pautar por princ?pio, n?o por emo??o". Mais aplausos.


Um representante da terceira regi?o, a autora da proposta, sugeriu que se votasse apenas a quest?o do limite de idade para concess?o de bolsa de estudo. Nesse caso, a regi?o retiraria a parte do texto que limita a idade para 45 anos. Em vista do avan?ado da hora, essa altera??o n?o foi aceita. A proposta foi ? vota??o da maneira que estava e foi derrubada pela plen?ria.



Eis que o semeador saiu a semear… e uma parte caiu em terra boa e frutificou (ilustra??o de Cerezo Barredo)


"Pastores aposentados n?o t?m voz na Igreja"


Para o Rev. T?rcis Prado, pastor da Igreja Metodista do Itaim Bibi, S?o Paulo, entrevistado antes do Conc?lio pelo Expositor, a aposentadoria tem sido, para muitos pastores e pastoras, um momento traum?tico. T?rcis, que tamb?m ? psic?logo, destaca que ? necess?rio "melhorar a auto-estima do pastor aposentado", come?ando por valorizar a sua contribui??o na igreja local. Ele destaca que o pastor aposentado n?o pode ser membro da pr?pria igreja que freq?enta, pois continua vinculado ? sede regional. Portanto, n?o tem direito a assumir nenhum cargo e nem mesmo votar nos conc?lios locais da Igreja. "J? tive um colega que estava com a id?ia de entregar as credenciais e voltar a ser leigo para poder participar de forma mais atuante na Igreja", conta ele.


O Rev. T?rcis, que est? completando quatro d?cadas de minist?rio, j? ? aposentado pelo INSS e poderia ter pedido sua aposentadoria pela Igreja quando completou 35 anos de trabalho pastoral. Contudo, a Igreja n?o remunera seus pastores (as) aposentados(as) e os recursos do INSS seriam insuficientes para sustentar a fam?lia e os filhos ainda completando seus estudos. Essa ? uma situa??o comum a v?rios pastores e pastoras e n?o tem solu??o f?cil. Mas, como comunidade de f?, a Igreja ? chamada a "levar as cargas uns dos outros" (G?latas 6.2). Unida, ela poder? encontrar caminhos que valorizem .


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O Dia do Pastor(a) Aposentado(a) nasceu num Congresso de Mulheres do Rio de Janeiro. Conhe?a esta hist?ria clicando aqui.


 

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