resposta Pr Dino ao Pr Otávio


H? dentro das palavras do nosso irm?o Rev. Ot?vio algumas considera?es a serem analisadas, pois toda hist?ria tem, pelo menos, 2 faces distintas, sen?o mais. E o que parece aos olhos de algum uma mentira – ANTES DE ASSIM SER POSTA COMO TAL – deve ser melhor analisada – j? que pelo missivista fui chamado de "mentiroso".



Prefiro n?o ofend?-lo com express?es descabidas, ainda mais a quem n?o conhe?o pessoalmente, n?o sei como ? seu minist?rio pastoral, nem se esse ? o tipo de postura que ele adota com seus colegas que dele divergem, mas sei que ? meu irm?o em Cristo, por isso mais cuidado ainda com os "r?tulos" deve ser tomado.



PRIMEIRO: As ?ticas da manifesta??o na abertura da 2? Sess?o do 18? Conc?lio Geral, n?o foram e n?o s?o as mesmas a cada participante do evento. Elas foram precedidas de prepara??o, e isso consta de alguns di?logos no ORKUT e outros sites de relacionamentos, onde grupos de pessoas manifestam-se, trocam opini?es, informa?es, etc. – e estavam agendando posicionamentos e manifesta?es – tanto ? verdade, que membros de minha igreja e colegas pastores tiveram acesso a algumas mensagens. Se todas as inten?es vieram a concretizar-se, n?o sei, ou talvez tenha sido aproveitado a ocasi?o e o que foi feito no local para engajamento e satisfa??o dos planejamentos.



PARA MIM ISSO tudo isso ? NORMAL EM UMA IGREJA DEMOCR?TICA COMO A METODISTA – apesar da ?tica do colega ser diferenciada da minha – EU O RESPEITO – e n?o o chamo de MENTIROSO por isso. TRATA-SE de cl?rigo que merece ser respeitado – mesmo em opini?o divergente da minha, ou ?tica dos fatos sob outros ?ngulos – AFINAL: uma coisa ? criticar ou discordar das narrativas. Outra ? chamar algu?m de mentiroso.



A conveni?ncia e oportunidade de uma manifesta??o (termos que – ao que parece, o Rev. OT?VIO desconhece em sua postura anal?tica), em cen?rio conciliar, bem como termos empregados como "tumulto" – precisa ser melhor entendidos dentro das defini?es que os dicion?rios mais comuns lhe conferem – j? que qualquer incitamento (manifesta??o), inoportuno ?, e precisa ser visto na conveni?ncia ou oportunidade – ainda mais quando a mat?ria j? estava decidida, e os caminhos para a sua revis?o est?o dentro dos c?nones que o Rev. OT?VIO – como pastor metodista – tem obriga??o de conhecer.



SEGUNDO – A frase usada: "ESTAMOS DE LUTO" n?o ? e n?o foi privil?gio do grupo de jovens que ali a postaram, muito menos de cl?rigos que aderiram ? manifesta??o. Ela j? vem sendo usada a algum tempo, inclusive em mat?rias que circulam pela internet e em e-mails. Eu mesmo j? recebi c?pia disso com nome de seu emitente. Tamb?m h? not?cias que ela tenha sido usada em p?lpitos (eu n?o presenciei isso).



TERCEIRO – O site: www.metodistaonline.kit.net n?o ? oficial, e vem mostrando-se, ao longo do tempo que existiu (ELE DEVE PARAR POR ESSES DIAS), que abriu-se ?s manifesta?es diversas, N?O SEGUINDO UMA LINHA ?NICA de mat?rias. Esteve em postura democr?tica.



Se algu?m quiser visit?-lo – enquanto estiver no ar – ver? que as mat?rias s?o variadas e respeitadas as posi?es divergentes.



1.- Parece-me que o Rev. Ot?vio n?o leu a 2? mat?ria que foi publicada no referido site, onde eu disse que fora procurado pelo grupo de jovens sobre o tema, expliquei-lhes que eles tinham o espa?o garantido para manifestar-se de forma contr?ria e seriam respeitados. N?o apenas disse-lhes verbalmente, como constei na mat?ria (2?) esse fato.



Eles o fizeram de forma discordante e foram respeitados, bem como o Rev. Nicanor (que, ali?s, na primeira fase do Conc?lio foi procurado por mim para manifestar-se sobre suas expectativas e o fez – e tudo foi publicado, assim como de outros cl?rigos e leigos – pouco importando de que tend?ncia fosse).



2.- O Rev. Ot?vio demonstra desconhecer a mat?ria ali publicada sobre o t?rmino do Conc?lio, onde ? mencionado o que os jovens manifestantes postaram em resposta….



OT?VIO ? da 4? Regi?o e eu da 3?, onde situa?es vem ocorrendo de forma diversa da sua. – fato que demonstra ser por ele tamb?m ignorado.



Ele viu e ouviu uma coisa. Eu v? e ouvi outra.



Ele interpretou os fatos de uma forma. Eu n?o sou obrigado a faz?-lo como ele.



Ele DEVE ter ouvido delegados e delegadas sobre os fatos. Eu tamb?m – n?o necessariamente os mesmos.



H? os delegados que ficaram INDIGNADOS COM A MANIFESTA??O E SENTIRAM-SE OFENDIDOS, e H? OS QUE A VIRAM COMO NORMAL… H? tamb?m os indiferentes.



Se haver? encaminhamento disciplinar ou n?o – deixei claro que ? algo que n?o me diz respeito – mas… O Rev. Ot?vio N?O LEU corretamente a mat?ria que ele mencionou, e deixa claro ? que n?o o fez com as demais.



Se quanto ao meu caso ele entende que devo ser pass?vel de disciplina – que ele fique ? vontade para os encaminhamentos que achar plaus?vel.



Estou pronto ao que for necess?rio.



QUARTO: SOBRE A DECIS?O DA CGCJ e os votos do Rev. Carlos Walter Vieira.



N?o se trata de defender ou n?o a postura adotada pelo presidente, mas ? preciso esclarecer que a comiss?o, organizada em at? 90 dias ap?s o t?rmino do 17? Conc?lio Geral (art. 51, ? 7? dos C?nones), formulou e aprovou o seu REGIMENTO, e o submeteu ? COGEAM nos conformes can?nicos.



Parece que o Rev. OT?VIO desconhece o funcionamento da estrutura da Igreja Metodista – da qual ele ? cl?rigo e tem obriga??o de informar-se.



A figura jur?dica da CGCJ difere das demais institui?es, pela compet?ncia material aprovada pelo CG.



A aprova??o deste regimento ? interna (da comiss?o) e material (art. 51, ?tens 1 a 5 dos C?nones), e sem ele a comiss?o n?o pode funcionar, pois ELE ? quem disp?e sobre seu funcionamento, distribui??o de feitos, sess?es, organiza??o do contradit?rio, etc.



Por ser em numero “par” de membros, o presidente participa dos julgamentos, com direito de manifestar-se em voto. S? em caso de empate ? que ele vota COMO MEMBRO e COMO PRESIDENTE.



? regimental.



N?o houve em plen?rio nenhuma manifesta??o de impugna??o pedindo um NOVO JULGAMENTO, nem levantou-se exce??o de suspei??o ou de incompet?ncia.



Houve votos divergentes e favor?veis no julgamento, FUNDAMENTADOS, e isso tudo foi lido para o plen?rio, que teve a oportunidade de afer?-los e decidir.



Houve alguma impugna??o aos tais ?



A Inst?ncia M?xima de decis?o ? o plen?rio do Conc?lio.



Submetido ao sufr?gio a decis?o da CGCJ, houve votos favor?veis, contr?rios e absten?es.



Outro detalhe que o Rev. OT?VIO parece desconhecer: as regras para um julgamento na CGCJ, est?o esculpidas no art. 51 dos C?nones – APROVADAS pelo 17? Conc?lio Geral da Igreja Metodista. As pr?ximas s?o as que foram aprovadas pelo 18? CG.



Se justas ou n?o – fomos n?s, por interm?dio de nossos representantes que as aprovamos, e s?o as que garantem o princ?pio do contradit?rio. Desconhecimento disso n?o ? pr?prio de um cl?rigo metodista.



SOBRE AS ELEI??ES e seu preparo pr?vio



Sempre ocorreu luta pelos mais diferentes interesses na IM, desde a transfer?ncia das institui?es de ensino para as Regi?es, quanto a passagem delas ao Geral, ?s elei?es episcopais, de comiss?es, de transforma??o de campos mission?rios em regi?es, etc. Isso ocorre tamb?m no campo da vis?o evangel?stica, do ensino teol?gico, da educa??o crist?, das institui?es de a??o social – com os mais variados reflexos. Desagua na escolha dos DELEGADOS/AS ao Conc?lio Geral e demais organiza?es internas.



N?o ocorre s? na Igreja Metodista, mas nas demais denomina?es hist?ricas tamb?m.



? a luta pelo PODER ?



Depende da ?tica de cada um, e como cada qual v? o que significa o PODER e finalidades de sua conquista.



Se a disputa ? l?cita, onde est? o v?cio ?



O pr?prio Rev. OT?VIO se alguma vez foi SD ou almeja s?-lo, sabe que nos distritos e na Igreja Local ocorre disputas internas – que se dir? na Regi?o e no ?mbito geral da Igreja… Ou ser? que estou dizendo algo inocorr?vel ?



Para alguns, a vis?o do PODER est? adstrita ao seu minist?rio local, suas necessidades pastorais, ou a seu apego ?s institui?es, pois delas depende para o seu sustento pessoal e familiar, suas proje?es futur?sticas de estudos (com concess?o de bolsas), de conquistas pessoais junto a ?rg?os que a IM tem relacionamentos….



Mesmo quando se diz que estamos “enxergando um pouco mais al?m”, – na verdade, vemos coisas das pessoas, das igrejas locais e institui?es que se perfilam com a nossa vis?o – nossas perspectivas pessoais – mas IGREJA tem que ser muito mais que isso, pois a minha experi?ncia na igreja local n?o ? a mesma de um colega que est? na 2?, na 6?, na 5?, na 1?, na 4? Regi?es, ou na REMNE ou CMA.



Nossa tend?ncia – que ao que se percebe, e na cr?tica do Rev. Ot?vio n?o est? sendo vista, – ? sempre em defender os que pensam de uma mesma forma como n?s, e se algu?m est? no caminho oposto dizemos: ? POLITICAGEM… ? DISTORS?O – ? DESONESTIDADE… ? CASU?SMO… ? FUNDAMENTALISMO… ? LIBERALISMO… e vai a? afora… 



Ser? que o Rev. OTAVIO n?o tem interesses pessoais nisso tudo ?



Ser? que sua proje??o de minist?rio n?o passa por isso tamb?m ?



Vejam que h? outros fatores que o Rev. OT?VIO deixa transparecer estar ignorando: AS VIGILIAS, ORA??ES, CLAMORES que foram levantados pelas Igrejas ao preparo do Conc?lio Geral – onde, pelos bispos e lideran?as foram estimulados para que Deus manifestasse sua vontade.



Oramos e pedimos a Deus que manifestasse sua vontade… E… ser? que ELE n?o ouviu ?



Se ficassemos com o mesmo Col?gio Episcopal (anterior) – Dir?amos: FOI RESPOSTA ?S ORA??ES….?



Como ficou n?o foi resposta ?



Se tivessemos optado por permanecer nos ?rg?os ecum?nicos – dir?amos: "? A VONTADE DE DEUS" – RESPOSTA ?S ORA??ES.!!! E o oposto n?o o ? ?



Se ficamos satisfeitos ou n?o com as decis?es – teremos um per?odo para ajuste.



? a nossa Igreja Metodista – a Igreja que amamos.



Se exagerei nas respostas, perdoem-me, mas n?o posso calar-me.



Ao Rev. Ot?vio Julio Torres, embora n?o oconhecendo pessoalmenteencerro dizendo que mesmo que o colega tenha uma palavra de tratamento ? minha pessoa como o fez, digo-lhe que voc? continuar? tendo o meu respeito e considera??o – divergindo ou n?o do que escrevo ou de meus posicionamentos, e n?o ser? isso n?o diminuir? meu sentimento de respeito e considera??o ? sua pessoa como meu irm?o em Cristo e colega de minist?rio.



Dino Ar? Fernandes


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