Publicado por José Geraldo Magalhães em Geral - 13/09/2013

Unicef


4/2/2010 - 18h7m

 

   Enquanto a atenção global se concentra nos esforços para fornecer ao povo do Haiti apoio para salvar vidas, o UNICEF, órgão da ONU para apoio às crianças (United Nations Children?s Fund), lançou neste 4 de fevereiro em Genebra o seu Relatório de Ação Humanitária 2010. Esse relatório anual destaca as crises mais graves que estão afetando crianças e mulheres ao redor do mundo e inclui um apelo para ajuda adicional de US$1,2 bilhão.
O relatório deste ano destaca a situação de crianças e mulheres em 28 países e territórios, que foram identificados como estando na mais desesperadora necessidade, e enfatiza a crescente importância das parcerias para atender às necessidades das crianças e famílias afetadas. O relatório pode auxiliar aqueles que desejam orar de maneira mais específica pelas famílias atingidas por tragédias como terremotos e enchentes e traz uma lista de áreas prioritárias sobre as quais a ajuda humanitária deve agir diretamente.
  
   "O Haiti foi um dos países que o UNICEF classificou como "em crise", quando o Relatório de Ação Humanitária foi para a impressão, mesmo antes de o país ser atingido pelo terremoto", disse Hilde F. Johnson, Diretora Executiva Adjunta do UNICEF. "Diante de vários furacões, além de distúrbios civis, o país precisava continuamente de ajuda humanitária".
  
   "O terremoto é um exemplo horrendo de uma outra catástrofe dupla - destruindo a vida e o sustento do povo haitiano e minando a infraestrutura e os sistemas necessários para que as ações humanitárias sejam eficazes", disse ela. "Mas estamos conseguindo resultados. Esta semana, o UNICEF e seus parceiros iniciam uma campanha que visa imunizar 500 mil crianças menores de 7 anos de idade contra sarampo, difteria e tétano.
  
   "Enquanto maximizamos nossos esforços para acelerar a entrega de ajuda humanitária e proteção para cada criança no Haiti, o UNICEF também precisa agir para mudar a vida das crianças em todo o mundo", disse Johnson.
  
   "As crianças estão sofrendo em muitos lugares diferentes, e por uma série de razões. Todas elas precisam da nossa ajuda. Em 2009, desastres naturais e provocados pelo homem, em larga escala e repetidamente, assolaram o Sudeste Asiático, enquanto situações de emergência foram intensificadas no Chifre da África, Afeganistão, Paquistão, República Democrática do Congo e Sudão", disse Johnson". As crianças estão sempre entre os mais afetados, e as catástrofes colocam meninas e meninos em maior risco de abuso e de graves violações dos seus direitos, incluindo violência sexual, morte e mutilação, e recrutamento forçado por grupos armados".
  
   Todos os anos, o UNICEF responde a 200 situações de emergência em todo o mundo. O Relatório de Ação Humanitária 2010 analisa as crises mais graves, aquelas que requerem apoio excepcional.
  
   Os 28 países e territórios estão incluídos no relatório com base na natureza ou escala da crise, na gravidade do seu impacto sobre crianças e mulheres e no potencial de salvar vidas. Nesses casos, é imperativo tomar medidas urgentes para salvar vidas, garantia de acesso à água potável, saneamento e higiene, saúde e nutrição; para proteger as crianças contra as piores formas de violência e abuso; e para proporcionar às crianças educação - mesmo sob a pior das circunstâncias.
  
   O Relatório de Ação Humanitária deste ano aponta para a evolução das tendências globais que representam riscos cumulativos para crianças, incluindo a mudança climática, a instabilidade da economia global e as alterações na natureza dos conflitos - em particular a prevalência generalizada da violência sexual contra crianças e mulheres. Esses fatores somam-se à vulnerabilidade das comunidades pobres e ameaçam a sobrevivência e os direitos fundamentais das crianças.
  
   O foco deste ano do Relatório de Ação Humanitária são as parcerias. Em todos esses países e territórios, o UNICEF está trabalhando com parceiros para alcançar resultados, incluindo organizações humanitárias, grupos da sociedade civil, setor empresarial e privado e fundações.
  
   Nos últimos anos, o UNICEF e seus parceiros têm investido significativamente na redução de riscos, na preparação para emergências, nos mecanismos de alerta precoce e nos sistemas de resposta e recuperação. A natureza dinâmica e mutável das situações de emergência implica uma adaptação consistente para garantir a preparação para futuras crises, e a antecipação eficaz das tendências para uma rápida ação e recuperação.
  
   Para mais informações, baixe a
íntegra do relatório (em inglês) ou leia uma versão interativa no site do Unicef.
  
   Fonte: UNICEF Brasil

 

 


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