Jesus, nossa maior seguran?a!

"Corro direto para a linha de chegada a fim de conseguir o pr?mio da vit?ria. Esse pr?mio ? a nova vida para a qual Deus me chamou por meio de Cristo Jesus". Filipenses 3.14

Esfor?o, disciplina, perseveran?a e, sobretudo, paix?o! Virtudes que encontramos nos grandes atletas tamb?m est?o presentes nos servos e servas de Deus que se dedicam ? evangeliza??o.

Mas pregar a mensagem do Evangelho nos dias de hoje requer tamb?m uma boa dose de coragem: ? necess?rio combater o pecado que gera injusti?a, viol?ncia e morte. Em todo o pa?s, convive-se diariamente com o medo, que faz as pessoas instalarem trancas em suas portas e em seus cora?es: o povo carece de esperan?a e amor. Diante de n?s est? o desafio de romper as barreiras do medo e, na certeza de que "Jesus ? nossa maior seguran?a", levar ao mundo o Evangelho de vida e paz – com o vigor do atleta e a humildade de um verdadeiro servo de Deus.

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Jesus, nossa maior seguran?a.

Os filhos de Deus n?o foram chamados para se esconder em cavernas.

Paulo Lockmann, Bispo da 1? Regi?o Eclesi?stica

Sempre que falamos da hist?ria de Gide?o no cap?tulo seis do livro de Ju?zes, n?s enfatizamos os trezentos guerreiros escolhidos por Deus para vencer os midianitas. Mas este ? praticamente o fim da hist?ria… A hist?ria de Gide?o come?a com uma promessa de liberta??o. O mais tr?gico desta hist?ria ? que n?o foi a primeira vez que Israel precisou ser liberto. Diziam os israelitas: "Nossos pais nos contaram como o Senhor, com m?o forte, nos tirou do jugo do Fara? e da terra do Egito". E eis que, novamente, eles se encontram sobre opress?o — e sobre opress?o causada pelo pr?prio pecado; o texto b?blico diz isso claramente.

N?s tamb?m vivemos no Brasil uma situa??o de cativeiro: o povo est? sob o jugo da viol?ncia e da opress?o. Mas, quando o mal se instala, como fruto do pecado e da insensibilidade do cora??o do povo em atender ? voz de Deus, ? preciso voltar ao exemplo b?blico. Todas as reformas religiosas em Israel se d?o com o restabelecimento da autoridade das Escrituras sobre a vida do povo.

Isso tamb?m acontecia nos tempos de Gide?o tamb?m. E a situa??o era t?o vexat?ria que eles tinham que cavar covas para si… Voc? s?mbolo de morte mais impressionante do que este?O texto ? muito claro, voc? j? prestou aten??o nisto? Est? em Ju?zes 6.2: "Prevalecendo o dom?nio dos midianitassobre Israel,fizeram estes para si, por causa dos midianitas,as covas que est?o nos montes e as cavernase as fortifica?es".

Antes voc? andava livremente na cal?ada. Agora, em muitas cidades brasileiras, as grades tomaram conta das cal?adas. Pr?dios de apartamentos, resid?ncias e casas de com?rcio parecem verdadeiras fortifica?es, com suas grades e portarias eletr?nicas.As covas est?o abertas… Quantas hist?rias de viol?ncia n?o temos visto pelos meios de comunica??o, ou n?o temos vivenciado diretamente?Este ? o jugo do mal. Mas Deus est? levantando a sua igreja para resistir a esse jugo do mal. Ele espera que a sua Igreja seja uma for?a mission?ria de resist?ncia.

N?s n?o fomos chamados por Deus para morar em covas e cavernas, escondidos e com medo.As trevas n?o resistem ? for?a e ao poder de Deus, que est? dispon?vel? Igreja do Senhor.H? lugares tenebrosos nos quais a Igreja entrou com um ponto mission?rio e ladr?es e traficantes foram tocados pelo poder de Deus. Voc? j? parou para pensar quantos bairros est?o esperando que n?s, Igreja, os libertem do mal? Quantas pessoas est?o esperando para serem "resgatadas das covas" pelos crist?os? Deus nos crioupara sermos instrumento da sua b?n??o .

Nos tempos de Gide?o, exatamente como ? hoje, a coisa ficou num estado tal,que o povo come?ou a buscar ao Senhor.Ent?o, Deus enviou um profeta para dizer-lhes por que eles estavam naquela condi??o. A palavra do profeta foi dura: "Voc?s n?o deram ouvidos ao Senhor". Mas ele disse tamb?m: o Senhor continua vivo, o Senhor continua querendo operar.

Interessante ? notar em que momento come?ou o clamor do povo. Sabe quando? Apenas quando a desgra?a tocou no bolso; quando come?ou a sumir o trigo e a carne. Queridos irm?os/?s, por que n?s esperamos que coisas ruins comecem a acontecer para nos convencermos deque a nossa esperan?a est? no Senhor nosso Deus? Por que tem que vir primeiro a afli??o para nos darmos conta de que precisamos jejuar mais, para nos darmos conta de que precisamos buscar mais o Senhor?

Gosto de rememorar a disciplina que Wesley tinha. Ele continua sendo uma refer?ncia hist?rica. Ele era um homem que orava pelo menos quatro horas por dia.Naturalmente Deus tinha que fazer coisas tremendas com ele!Este ? um exemplo para seguirmos. N?o vamos mais nos esconder em cavernas. N?o vamos esperar a afli??o.Vamos buscar ao Senhor!Vamos conhecer a for?a do seu poder!

Nestes dias dif?ceis, Deus precisa de homens e mulheres valentes como Gide?o. Eu ?s vezes fico pensando que Deus tem senso de humor, pois a primeira descri??o do comportamento de Gide?o d? a entender que ele n?o tinha nada de valente…Gide?o estava encolhido, escondido, colhendo o m?ximo de trigo que podia a fim de esconder na cova, para que, quando os amalequitas viessem, n?o encontrassem nada na terra de seu pai e eles tivessem o que comer. No entanto, o anjo olha para ele e diz: "Homem valente!"

Quando Deus olha para voc? e para mim ele n?o v? apenas o que somos, mas o que podemos nos tornar em suas m?os. Se Deus escolhesse os melhores, eles possivelmente poderiam pensar assim: "Eu sou bom mesmo, Deus me escolheu". No entanto, ele olha para aquele jovem da fam?lia mais pobre de Israel, Gide?o, todo encolhidinho, escondido e diz:"homem valente"!Ser? que estamos duvidando que Deus possa fazer coisas grandiosas?? Deus quem faz a obra, somos apenas os instrumentos.

Nestes dias dif?ceis, Deus precisa de "pessoas valentes" que preservem a comunh?o, a alian?a com Deus. Homens e mulheres que mantenham a integridade de seu car?ter e que aceitem desafios vindos de Deus. Gide?o era um servo assim, Mois?s era um servo assim, Paulo era assim… Nas muitas pris?es pelas quais passou ele estava sempre pronto, o lucro dele era servir ao Senhor.

Ofere?a a Deus os teus dons e deixe Deus operar atrav?s da tua vida, assim como fez com Gide?o.Por tudo ele n?o parecia ser o mais valente, pois os valentes costumam ser ousados, atirados, Gide?o n?o! Ele quis uma prova de Deus antes. Ele deve ter pensado: "Eu vou ? luta mas tenho que ter a certeza de ? o Senhor mesmo quem estar? ? frente".Pois Deus concedeu a prova que ele pedia e o p?s ? prova tamb?m."Ah ?? Voc? quer levar um imenso ex?rcito?N?o! Ser?o s? trezentos homens, para que voc? saiba que quem peleja sou eu! Confie nisso. Deus deseja aben?oar pessoas que n?o est?o satisfeitas com a situa??o que existe. "Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em cora??o humano, o que Deus tem preparado para aqueles que o amam" (1 Cor?ntios 2.9).

O an?ncio da vida plena

"Em vim para que tenham vida, e a tenham em abund?ncia…"

Um jovem universit?rio, solit?rio e amargurado, tira a vida de mais de trinta colegas, num tiroteio incontrol?vel que culmina em suic?dio. Um menino ? arrastado at? a morte pelas ruas da cidade, preso ? porta de um carro levado por assaltantes. Uma jovem planeja o assassinato dos pr?prios pais. Viol?ncias que parecem exceder todos os limites da maldade humana chocam o Brasil e o mundo. Infelizmente, n?o s?o casos isolados. Todos os dias, algu?m morre vitimado por uma bala perdida, algu?m sofre viol?ncia dentro do pr?prio lar, algu?m ? agredido por palavras de desamor, algu?m ? v?tima da fome. E a esperan?a parece morrer no cora??o das pessoas… Mas Jesus ? ressurrei??o e vida. E a Igreja est? sendo chamada a anunci?-lo e levar aos cora?es que sofrem dor e inseguran?a, palavras e a?es que trazem esperan?a e vida.

Jesus ? nossa maior seguran?a!E n?s somos aqueles aos quais ele deu a miss?o: "Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda criatura".

O Plano Nacional Mission?rio, aprovado no 18? Conc?lio Geral da Igreja Metodista, explica que a express?o "A??o Mission?ria" abrange todas as dimens?es da Vida e Miss?o da Igreja: adora??o, pastoreio, discipulado, educa??o, a??o social, comunica??o, evangeliza??o, administra??o e expans?o mission?ria. Veja o que diz o texto:

A Igreja Metodista responde a Deus nestein?cio de s?culo e mil?nio procurando ser uma?Igreja – comunidade mission?ria a servi?o dopovo, espalhando a santidade b?blica sobre todaa terra?. O povo no Brasil vive as agruras de umasociedade injusta e desumana. Entramos no s?culoXXI com a perversa hegemoniza??o dosprocessos de globaliza??o que, no caso brasileiroe latino-americano, aprofundam nossadepend?ncia e p?em em xeque nossas identidadesculturais. O lado perverso desse processotecnol?gico-econ?mico ? a brutal exclus?o social.Em nosso pa?s, os exclu?dos contam emdezenas de milh?es. S?o mais que miser?veis.S?o n?o-cidad?os que sequer contam nos processosde organiza??o social. Escuta-se em todaparte o clamor desse sofrimento.

Neste contexto, miss?o ? convoca??o e envio e evangeliza??o ? o conte?do da miss?o, diz o documento.

A Igreja necessita experimentar de modo cadavez mais claro que sua principal tarefa ? repartir fora dos limites do templo o que ela de gra?a recebe do seu Senhor. A Miss?o acontece quando a Igreja sai de si mesma, envolve-se com a comunidade e se torna instrumento da novidade doReino de Deus” (PVMI, C?nones 2002, p.82). A Igreja Metodista define a miss?o como sendo “A Miss?o de Deus”. Ela consiste em “estabelecer o seu Reino. O Reino de Deus ? o alvo do Deus Trino e significa o surgimento do novo mundo, da nova vida, do perfeito amor, da justi?a plena, da aut?ntica liberdade e da completa paz” (Plano Quadrienal da IM, 1979-1982, p.36). (…) Por meio da evangeliza??o, a Igreja diz ao mundo que Deus tornou-se carne em Jesus Cristo para identificar-se com as necessidades e ang?stias do homem e da mulher, oferecendo liberta??o e salva??o de todos os males que os afligem.".

Por isso, ? fundamental que a Igreja esteja sens?vel ?s necessidades da popula??o, afirma o Plano Mission?rio. "Para cumprir essa tarefa, a Igreja ? enviada em dire??o ?s necessidades das multid?es (Mt 9.35-38). A multid?o que seguia a Jesus estava cansada, aflita e era como ovelhas sem pastor. Era gente de todos os lugares, sem casa, sem trabalho e sem esperan?a. Jesus, comovido pelo quadro, chama alguns disc?pulos e os envia ao encontro dessas pessoas carentes do amor e da gra?a de Deus".

Uma boa not?cia

Tal como as multid?es que seguiam a Jesus, a popula??o de nosso pa?s tamb?m sofre com a falta de emprego, de moradia, de seguran?a, de boa educa??o e de espa?os sadios de lazer e cultura. As m?s not?cias tomam conta dos meios de comunica??o. Vez por outra, por?m, uma boa not?cia ocupa um t?mido lugar nas p?ginas do jornal…

Pesquisas indicam que a oferta de op?es de esporte, lazer e cultura ajuda a diminuir os ?ndices de criminalidade da sociedade, sobretudo na popula??o mais jovem (que ? uma das mais afetadas pela viol?ncia). Um exemplo disso ? o programa Escola da Fam?lia, desenvolvido pela Secretaria de Educa??o do estado de S?o Paulo. Nos finais de semana, algumas escolas p?blicas estaduais permanecem abertas ? comunidade, oferecendo diversas atividades esportivas, art?sticas e culturais para pessoas de todas as idades. Estas atividades s?o monitoradas por jovens universit?rios, que recebem bolsa de estudo e oferecem o trabalho social em contrapartida.

As estat?sticas da Secretaria Estadual indicam que o n?mero de homic?dios nas imedia?es das escolas integrantes do programa chega a diminuir em at? 56%. Os furtos tamb?m tiveram uma redu??o de quase 40%. ? uma not?cia carregada de esperan?a! Contudo, mesmo diante de n?meros t?o positivos, o governo estadual anunciou a retirada de v?rias escolas deste projeto que poderia inspirar outros estados brasileiros a realizar a?es semelhantes. V?rias escolas voltar?o a ficar fechadas aos finais de semana e as fam?lias – adultos, jovens e crian?as – voltar?o ?s ruas, aos bares e aos pontos de tr?fico. A continuidade deste projeto depende de um verdadeiro compromisso com a vida, algo que deveria estar acima das preocupa?es financeiras e eleitorais.

Espa?os de amor crist?o

E a Igreja, tem este compromisso com a vida? Sim, a Igreja de Cristo deve seguir os passos do Mestre na miss?o de "evangelizar aos pobres, proclamar liberta??o aos cativos e restaura??o de vista aos cegos, por em liberdade os oprimidos e apregoar o ano aceit?vel do Senhor", conforme o texto de Lucas 4.18. Nesta miss?o, a Igreja pode agir de m?ltiplas maneiras, a partir das necessidades espec?ficas de sua comunidade e regi?o. Uma destas maneiras ? oferecendo espa?os de conv?vio sadio ? popula??o de seu bairro e cidade, abrindo as portas da Igreja para atividades de lazer e cultura, al?m das atividades de celebra??o e ensino da Palavra de Deus.Na medida de suas possibilidades, as igrejas metodistas devem estar de portas abertas n?o apenas aos domingos, mas em outros dias da semana. Este ? um desafio que exigir? muita dedica??o e f?. E muita ora??o de todo o povo chamado metodista, para que d?, a cada irm?o e irm? envolvida nesta miss?o, o discernimento e a for?a para prosseguir.

Suzel Tunes

Plano para a Campanha de Evangeliza??o nas igrejas locais.

Orienta?es sobre conte?dos e m?todos de evangeliza??o.

A Campanha Nacional de Evangeliza??o tem como objetivos:

• Cumprir o Plano Nacional Mission?rio, no qual os metodistas comprometem-se a:

• Produzir um zelo evangelizador na vida de cada metodista, de cada igreja local.

Que a paix?o evangelizadora existente no cora??o de Jo?o Wesley, "nada saber sen?o ganhar almas", sentimento equivalente a incluir vidas no caminho da salva??o, seja sempre presente em nossas m?ltiplas express?es ministeriais. Que essa paix?o esteja no centro das a?es previstas nos Planos de A??o em todos os n?veis da Igreja. Acima de tudo, isso acontece mediante o testemunho de vidas santificadas pela gra?a do Esp?rito que atua em nossas Igrejas, transformando-nos em "sal da terra e luz do mundo" (Plano Nacional Mission?rio).

• conquistar novas vidas para Jesus

• incentivar as igrejas a abrirem as suas portas para atender ?s necessidades da comunidade, oferecendo atividades esportivas, art?sticas ou culturais.

• realizar projetos comunit?rios, mutir?es e outras a?es sociais

• exercer pastoral prof?tica junto ? sociedade no testemunho do evangelho de Cristo Jesus

• cuidar das pessoas e fam?lias que necessitam de amor e solidariedade.

Os passos da campanha:

Uma reuni?o com os coordenadores(as) de minist?rios e grupos societ?rios convocada pelos pastor ou pastora, com a seguinte pauta: Planejamento e organiza??o da Campanha Nacional de Evangeliza??o. Os itens para esta reuni?o podem ser:

• Levantamento das necessidades sociais e espirituais da comunidade local.

• Levantamento dos desafios e oportunidades da igreja local (recursos humanos e financeiros)

• Resposta ?s quest?es: o que fazer? Quem far?? Quando fazer? Onde? Quanto custar?? Importante: dependendo das condi?es, a igreja local pode optar pela realiza??o da campanha juntamente com outra comunidade da cidade ou distrito.

• Divulga??o das a?es da Igreja atrav?s de faixas, cartazes, an?ncios no r?dio, jornal ou TV locais, servi?o de som, boletins, visitas a membros afastados, convite especial ? vizinhan?a e autoridades, distribui??o de folhetos no bairro etc.

• Jornadas de ora??o e avalia??o do trabalho. Ao longo da campanha, os(as) participantes devem promover reuni?es especiais para ora??o, estudo e fortalecimento m?tuo. Nessas reuni?es busca-se n?o apenas avaliar as conquistas e dos desafios do trabalho, mas tamb?m o discernimento e apoio em Deus e nos irm?os para o prosseguimento da miss?o.

Sugest?es de atividades:

Veja algumas dicas de atividades que a igreja local pode adaptar, de acordo com seus pr?prios recursos e necessidades de seu bairro. A partir destas id?ias, com criatividade, discernimento e, sobretudo, f?, a igreja local pode estabelecer suas pr?prias a?es. ? importante que a igreja n?o desanime diante da falta de recursos, mas procure adaptar-se ? sua pr?pria realidade. Um projeto simples pode gerar grandes frutos.

• Escolinhas de esportes: igrejas que disp?em de quadras e pessoal qualificado (professores e alunos de educa??o f?sica, contratados ou volunt?rios) podem oferecer, ao longo da semana ou aos s?bados, aulas de esportes para crian?as, jovens e adultos da comunidade. O tipo de esporte oferecido depender? dos recursos materiais e pessoais da igreja local ou de um conjunto de igrejas do distrito que queiram organizar um trabalho em parceria.

• Campeonatos de futebol, v?lei, xadrez, etc: Um simples terreno baldio do bairro pode ser tornar um espa?o de encontro com crian?as e adolescentes da comunidade; uma sala da igreja pode abrigar um campeonato de xadrez para pessoas de todas as idades. As atividades propostas aqui s?o informais e n?o requerem profissionais especializados, apenas pessoas com disposi??o para monitorar atividades recreativas garantindo a organiza??o do evento e a seguran?a dos(as) participantes.

? Projeto Sombra e ?gua Fresca: Este projeto da Igreja Metodista j? tem sete anos de exist?ncia e ? especializado na educa??o crist?. Oferece atividades s?cio-educativas (refor?o escolar, estudo b?blico, lazer, esporte…) para crian?as e adolescentes de seis a catorze anos. As igrejas que querem desenvolver este trabalho recebem toda orienta??o necess?ria por parte da organiza??o do projeto.

• Atividades para terceira idade: canto coral, alongamento, gin?stica, xadrez, artesanato, dan?a, sess?o de cinema, inform?tica. Manter-se ativo – f?sica e socialmente – ? fundamental manter a qualidade de vida na terceira idade. Atividades que envolvem trabalho corporal requerem profissionais especializados (terapeutas ou geriatras), volunt?rios ou contratados.Atividades art?sticas e culturais s? requerem disposi??o e criatividade. Observa??o: essas atividades sugeridas podem ser adaptadas para diversas faixas et?rias.

IMPORTANTE:

Checar estrutura do local, n?mero de participantes, n?mero de volunt?rios e divis?o de tarefas previamente. Se a atividade for realizada dentro de depend?ncias da igreja, ? necess?rio que haja infra-estrutura adequada (mesas, cadeiras, banheiros) e cuidados com seguran?a (havendo crian?as pequenas, h? que se ter cuidado com escadas e janelas). Nas atividades externas (pra?a ou quadra de esportes do bairro, "campinho", parque) o cuidado com a seguran?a deve ser ainda maior e, geralmente, requer um n?mero maior de volunt?rios, especialmente nas atividades voltadas ?s crian?as. Devem ser estabelecidas estrat?gias para primeiros socorros (h? medicamentos na Igreja? Caixas de primeiros-socorros? Em caso de acidente, como ser? feito o transporte ao pronto-socorro?). Determinar se ser? servido lanche durante as atividades e quem o providenciar?.

Orienta?es para a pr?tica de evangelismo

As atividades oferecidas pela Igreja podem incluir momentos coletivos de celebra??o e estudo da Palavra ou atendimento pastoral individual. As mensagens devem ser curtas e objetivas. Os textos lidos n?o devem ser muito extensos. Se poss?vel, use tamb?m uma tradu??o na linguagem de hoje. Veja, a seguir, algumas orienta?es pr?ticas:

• Perceber a hora oportuna de falar de Jesus.

• Respeitar quando o ouvinte n?o est? disposto a conversar.

• Adotar postura de humildade e respeito (a miss?o do evangelista ? transmitir as Boas Novas de Jesus, n?o discutir doutrinas).

• Nas circunst?ncias de conflitos, ter postura de concilia??o.

• Nas m?sicas cantadas durante atividades, priorizar aquelas cujos conte?dos abordam temas como esperan?a, paz, convers?o, uni?o.

• Dar folheto com o endere?o da igreja local e hor?rios de culto.

• Oferecer literatura crist? para o crescimento da f? de quem ? evangelizado.

• Perguntar se a pessoa atendida pela igreja gostaria de receber visita em casa e consult?-la sobre o melhor dia e hor?rio para esta visita.

• No caso de atividades que envolvam apenas crian?as, fazer um cadastro com endere?os das fam?lias e estabelecer contato.

• Nas visitas, sair de dois em dois; evitar situa?es que possam ser mal-interpretadas, observando a composi??o das duplas: homens e mulheres.

• Perceber as necessidades espirituais e materiais das pessoas. Falar de Cristo, orar, mas tamb?m ajudar o necessitado de forma pr?tica.

Avalia??o dos resultados

"Eis que um semeador saiu a semear. E, ao semear, uma parte caiu ? beira do caminho… outra, afinal, caiu em boa terra; cresceu e produziu a cento por um". Lucas 8.4-8.

Como se "mede" o sucesso de uma Campanha de Evangeliza??o?Tendo a igreja cheia no domingo seguinte? No m?s seguinte? Cuidado! A l?gica de Deus n?o ? a mesma l?gica dos homens; a Igreja n?o ? uma empresa.A expectativa de crescimento num?rico imediato pode gerar frustra??o e des?nimo aos(?s) participantes da Campanha. Lembre-se que o trabalho do evangelista ? como o do semeador, a quem compete jogar a semente com todo carinho e cuidado, orando para que venham os frutos no devido tempo. ? para o Senhor Jesus que devemos ganhar vidas; n?o para nossa igreja. E se parecer que os frutos demoram, reavalie as a?es (ser? que a mensagem transmitida est? sendo compreendida pela comunidade, a igreja est? sabendo se comunicar com a popula??o? H? envolvimento de toda a igreja na campanha? Existe demora no aparecimento de resultados ou apenas ansiedade por parte da igreja?) e busque a Deus em ora??o. A evangeliza??o ? um desafio de f?!

LEMBRE-SE: Esta campanha tem car?ter permanente. As atividades oferecidas a uma comunidade devem ter prosseguimento. Contudo, a cada final de m?s pode ser feito um "Culto da Colheita", um momento de celebra??o em agradecimento ?s vidas alcan?adas para Jesus. Mas este ? apenas o primeiro passo do trabalho da Igreja. O Plano Nacional Mission?rio diz: "a tarefa de evangelizar n?o termina com a convers?o. Todos somos continuamente disc?pulos e disc?pulas. Formar-se no Evangelho significa assumir progressivamente a mente de Cristo, o seu amor, o servi?o misericordioso e o cultivo piedoso da f?".

Para mais informa?es, subs?dios e capacita??o:

• Sede Nacional da Igreja Metodista: (11) 6813-8600. A Sede Nacional disp?e de folhetos e publica?es espec?ficas para evangeliza??o e discipulado.

• Projeto Sombra e ?gua Fresca: tel. (31) 3447 0373 ou Email: projetosaf@yahoo.com.br

• Pastoral da Terceira Idade ou institui?es especializadas no atendimento a idosos: nas sedes regionais.