A INJUSTIÇA SOCIAL REFLEXÃO


      


Chove nesta manh? aqui, bem como em todo sudeste brasileiro. Neste dia quinze de novembro, final de ano, quando os(as) leigos(as) e pastores(as) vivem momentos de expectativa na mudan?a ou n?o do minist?rio pastoral.


 


Enquanto isso, em Astolfo Dutra, uma cidade da Zona da Mata mineira, cercada por Centros Esp?ritas e muitos problemas sociais, muito embora seja um munic?pio com apenas cerca de doze mil e quinhentos habitantes.


 


Por aqui, feriado n?o existe. Jornada organizada de trabalho ? bicho estranho! Continuamente, viram-se noites a trabalho. Seja nas Confecc?es, Facc?es, Lavanderias ou arremates de roupas nas casas, onde homens, mulheres, jovens, adolescentes e crian?as participam.


 


N?o h? uma pol?tica de ensino que incentive os meninos e meninas a continuarem na escola. Esses(as) vivem ociosos, nas ruas, na vida noturna – bailes, drogas l?citas e il?citas – onde tranq?ilamente passam madrugadas a dentro. Trabalham em alguns setores, sem nenhum problema ou fiscaliza??o, gerando fam?lias desestabilizadas em fun??o da desorganiza??o trabalhista e social.


 


No munic?pio, a pirataria e a grava??o de cd?s nos altos dos morros ? normal. N?o se compra nada original! As “Lan Houses” (casas de jogos e internet) vivem cheias de crian?as e adolescentes. Esses lugares muitas vezes n?o oferecem a seguran?a b?sica para tal faixa et?ria.


 


N?o h? uma fiscaliza??o eficaz! ? como se estiv?ssemos fora da civiliza??o, daquela que leva a uma vida digna e justa. A cidade ? considerada terra do fumo, na qual o estalar e o lidar com o mesmo n?o possuem cor religiosa. Falta o car?ter crist?o nesta viv?ncia.


 


Frente a um protestantismo sect?rio, um catolicismo fr?gil e uma doutrina da reencarna??o mais organizada, que leva as pessoas a um comodismo espiritual forte, recordo aqui o profeta Zacarias em seu cap?tulo d?cimo, verso segundo: “Porque os ?dolos do lar falam coisas v?s, e os adivinhadores v?em mentiras, contam sonhos enganadores e oferecem consola?es vazias; por isso, anda o povo como ovelhas, aflito, porque n?o h? pastor”.


 


? angustiante observar o proselitismo religioso que ocasiona a incha??o religiosa e a falta de fiscaliza??o EFICIENTE, principalmente nas ?reas educacional e TRABALHISTA, que deveria minorar a situa??o dos mais simples.


 


Relembro aqui tamb?m o profeta Os?ias em seu cap?tulo quarto, verso sexto, primeira parte: “O meu povo est? sendo destru?do, porque lhe falta o conhecimento…” S?o carentes do B?blico (conviv?ncia com Deus e com o irm?o) e do Legal (trabalhista com autoridades eficazes).


 


Que o sonho dos profetas e a justi?a trabalhista aconte?am neste lugar ?rido, resgatando a efic?cia da Vida atrav?s dos meninos e meninas!


            Am?m!


 


 


 


D?bora Blunck Silveira – pastora metodista (4? Regi?o Eclesi?stica).


 


 

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