Publicado por José Geraldo Magalhães em Geral - 13/09/2013

Aniversário do Expositor

O leitor assíduo já decorou: 1886 é o ano de nascimento do jornal evangélico mais antigo em circulação no país: o Methodista Catholico, nome original do atual Expositor Cristão. Não é o primeiro: a honra cabe ao jornal Imprensa Evangélica, fundado pelo missionário presbiteriano Ashbel Green Simonton em 1864.Só que o Imprensa Evangélica circulou "apenas" 28 anos, dando lugar a outros dois jornais que também já não existem: O Estandarte, fundado em 1893; e O Puritano(1899).

 
 

Em 1958, O Puritano uniu-se ao jornal Norte Evangélico, fundado em 1909, para formar o Brasil Presbiteriano - este, sim, presente até os dias de hoje. Fundado pelo missionário americano John James Ransom, o Expositor nasceu com a proposta de informar e formar os seus leitores e leitoras como cristãos(as) e cidadãos(ãs). Dizia o editorial de estréia: "Todos os números terão as competentes Lições Internacionais; um ou mais artigos doutrinários; e o melhor que pudermos colher dos jornais brasileiros sobre as grandes questões do dia, tanto religiosas, como morais e sociológicas".

Essa responsabilidade acompanhou o jornal ao longo de toda a sua história. Um ou mais artigos doutrinários; e o melhor que pudermos colher dos jornais brasileiros sobre as grandes questões do dia, tanto religiosas, como morais e sociológicas". Essa responsabilidade acompanhou o jornal ao longo de toda a sua história.

Veja abaixo um texto de 1967, de uma palestra no I Seminário de Escritores Metodistas Jovens: 

Características do jornalismo cristão

1 - Deve exercer uma função de crítica construtiva.

2 - Deve viver à sombra de uma liberdade que a Igreja lhe precisa conceder contra todo poder, inclusive, o eclesiástico. A Igreja deve ao jornalista o apoio pastoral (Tito 3.13)

3 - Precisa manter equilíbrio de interpretação tanto dos fatos como de seu sentido na história humana-divina.

4 - Deve ser um meio de comunicar a verdade. O jornalismo que não é nada mais do que um auto-elogio eclesiástico é uma meia-verdade. Por respeito humano, por medo de represália eclesiástica, o jornalismo pode pensar que está servindo à Igreja, quando realmente a está deservindo.

5 - Precisa haver fuga da mediocridade. A mediocridade procura dominar a quem não o é para encobrir a sua própria falta, "é uma subcultura".

6 - Precisa falar e escreverem linguagem simples. Há uma razão teológica para isso. O próprio Novo Testamento não foi escrito no grego clássico de Platão, mas no grego comum que o povo falava. Para alcançaro povo, o mesmo se dava com Jesus Cristo que, conhecendo o hebraico clássico, falava ao povo na língua de todos os dias.

7 - Finalmente, é importante que não se ignore o aspecto ecumênico da obra do jornalismo cristão. Isto não significa menosprezar as raízes da tradição denominacional, mas aprofundando-se nelas, ganhar uma visão do todo.

De uma palestra do Rev. Jorge César Mota no I Seminário de Escritores Metodistas Jovens, publicado no jornal Expositor Cristão de 1 de abril de 1967, página 7.

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