Publicado por Sara de Paula em Destaques Nacionais - 30/12/2020

Ano novo e novas possibilidades

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Ano novo e novas possibilidades

“Visto que andamos por fé e não pelo que vemos”.

“E, assim, se alguém está em Cristo é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas”.
(2Coríntios 5. 7, 17)

 

Racionalmente falando, é difícil olhar para o ano de 2020 e encontrar nele motivos para celebração. Os transtornos mundiais causados pela pandemia de Covid-19, mudaram, radicalmente, a agenda dos governos, dos povos e o cotidiano de cada família, de cada pessoa.

As medidas sanitárias restritivas recomendadas pela Organização Mundial da Saúde e de órgãos nacionais, na tentativa de conter o avanço avassalador da epidemia sobre a população, exigiram um olhar diferente para as relações institucionais e economico-sociais desiguais estabelecidas em tempos de “normalidade”. As diversas formas de violência social, doméstica e institucional foram melhor visibilizadas; também, o acirramento das ideologias, criando um falso dilema – alimentado politicamente – entre a importância da economia e a da saúde.

Por outro lado, manifestações de solidariedade, de sentimento de pertença à Humanidade, são exemplos inequívocos nos serviços prestados por profissionais da área da saúde, cientistas e pessoas das mais diferentes atividades profissionais e voluntárias, que têm se dedicado ao cuidado das pessoas enfermas e ao consolo de familiares daqueles e daquelas que partiram. Inclui-se o cuidado de pastores e pastoras, bem como de irmãos e irmãs que se dedicaram neste ministério de provisão e de consolação.

A Bíblia nos recorda que andamos por fé. Assim, por mais que nossos olhos contemplem a desesperança, a dor, a intolerância e a morte de milhares de pessoas, a fé nos lembra que Deus tem a história humana em suas mãos, e seu amor e misericórdia não têm fim. O ano que vem sempre será melhor, porque Ele, por meio de Cristo, continuará a ser o Deus Emanuel, que está entre nós e continuará conosco até a consumação dos séculos.

Sim, é possível que não tenhamos muitas razões para celebrar o tempo que passou, mas temos muitos motivos para sermos gratos e gratas a Deus pelo inefável e eterno dom Vida, da comunhão, da solidariedade.

Que os irmãos e irmãs tenham um Ano Novo repleto de esperança e de alegria, como fruto do amor de Deus, concedido pelo Espírito da Vida.

Bispo Luiz Vergilio Batista da Rosa


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