Os muitos frutos da bananeira
![]() | “O projeto nasceu em janeiro de 2005 nas reuni?es de ora??o da Congrega??o do Graja? – RJ como uma resposta para desempregados, aliando a habilidade das mulheres como artes?s e a voca??o ecol?gica do bairro do Graja?-RJ, que, mesmo urbano,ainda tem bananeiras”. |
Bananeira s? d? cacho uma vez. Quando uma bananeira produz seu fruto, ela precisa ser cortada para gerar um novo broto e produzir novamente. Afinal, "bananeira que j? deu cacho", como diz o dito popular, n?o tem mais futuro… Contudo, existe um grupo de mulheres do Graja?, Vila Isabel e Andara?, na Baixada Fluminense, Rio de Janeiro, que est? conseguindo fazer uma ?nica bananeira produzir mais de uma vez. O segredo ? um processo artesanal que utiliza as fibras do tronco da bananeira como mat?ria-prima para a confec??o de lindas carteiras, capas de agendas, jogos americanos e bijuterias. O que antes virava adubo, agora ? arte.
O projeto Artesim come?ou em 2005 na Congrega??o Metodista do Graja?, Rio de Janeiro, com o objetivo de proporcionar uma oportunidade de trabalho e renda a mulheres com idade acima de 30 anos. Atualmente, com 68 pessoas cadastradas, entre volunt?rios/as e artes?s, o projeto aguarda a finaliza??o do processo de inscri??o realizado na Incubadora de Tecnologias das Cooperativas Populares (ITCP) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Se aprovada a inscri??o, a id?ia ? formalizar uma cooperativa. Hoje, com dois dias de trabalho por semana ? poss?vel obter uma renda de R$ 200,00 mensais. Com a formaliza??o da cooperativa, esse ganho poder? ser ainda maior, pois permitir? a comercializa??o dos produtos em outras cidades e at? em outros pa?ses. Enquanto isso, o Artesim desenvolve "no?es b?sicas de trabalho e at? um c?digo de ?tica", explica Ros?ngela Tavares, coordenadora do projeto. "Nosso principal objetivo sempre foi fazer a conex?o entre a cidade e a zona rural.".
![]() |
Cilque aqui para ver a entrevista da coordenadora do projeto Rosangela Tavares.
Clique aqui para ver o cartaz do SEMIN?RIO DE ECOLOGIA E SOLIDADRIEDADE