Publicado por José Geraldo Magalhães em Geral - 06/02/2012

Artigo: Presidente da Confederação de Juvenis fala sobre a missão de amar

Num mundo em que as informações correm tão rápidas e o acesso a elas é cada vez mais fácil, um menino pode se tornar um astro, uma música pode “pegar” o mundo e uma menina pode fazer sucesso no Brasil, mesmo estando no Canadá. Em meio a tanta informação, qual é o poder de influência da igreja no mundo?

John Wesley dizia que o mundo é a nossa paróquia, e que nosso dever, como igreja, é incendiá-lo com o amor de Deus. Um amor que fez Deus enviar Seu único filho, sendo nós ainda pecadores, como a maior manifestação e prova de reconciliação com a humanidade.

A igreja, como representante de Deus na terra, tem o papel de espalhar essa verdade, precisa apresentar ao mundo um Cristo que não é feito de pedra ou um bordão na boca das pessoas, mas um Cristo que está vivo e quer se relacionar com a humanidade. Ele é do tamanho exato para preencher o vazio das pessoas.Este acesso entre Jesus e a humanidade, é impedido, muitas vezes, pela própria igreja que se fecha para o mundo, repudiando qualquer contato, e vivendo isoladamente.

Imagine se Jesus tivesse dito a Zaqueu: Zaqueu, você é um pecador, sujo! Arrependa-se, arrependa-se dos seus pecados! Devolva todo o dinheiro que você roubou das pessoas. Se não, Deus vai castigá-lo!” Mas Jesus não veio ao mundo para condenar os pecadores, Ele veio para salvá-los. Não nos tratou segundo os nossos pecados, nem nos  compensou segundo as nossas iniqüidades. (Salmos 103.10).

Ele sabia que Zaqueu necessitava ter um relacionamento pessoal com Deus. Ao invés de condenar Zaqueu, Ele disse: “Hoje veio a salvação a esta casa” (Lucas 19). E assim como naquela época em que os judeus criticaram Jesus por ter ido à casa de Zaqueu, a igreja de hoje precisa retomar esse papel de Jesus ao invés de tomar o papel dos hipócritas que não entenderam, que a graça já havia chegado.

Precisamos sair de nossos templos e viver o evangelho lá fora, ter diálogo com o mundo,
assim como Jesus fez, apresentando as Boas Novas de salvação, e nos mostrando presentes como corpo de Cristo, mantendo os valores e a essência do evangelho no século XXI.

Jesus não se preocupou em encher as igrejas, e sim em fazer discípulos espalhados pelo mundo, com paixão por almas. E é nisto em que nós, juvenis, nos firmamos, em amar a Deus acima de todas as coisas, quebrando os paradigmas, e amando ao mundo como a Igreja mesmo.


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