carta do colegio aos membros do concilio geral

CE 086-06


S?o Paulo, 28 de agosto de 2006.



DELEGADOS, DELEGADAS E MEMBROS DO
18? CONC?LIO GERAL DA IGREJA METODISTA.


Amadas irm?s e irm?os,
Gra?a e Paz!



                     Conforme decis?o do 18? Conc?lio Geral da Igreja Metodista realizando em Aracruz nos dias 10 a 16 de julho de 2006, o 18? Conc?lio Geral ficou suspenso pelo prazo de at? 120 dias. Sa?mos da 7? sess?o do 18? Conc?lio Geral com a palavra do Bispo Presidente Jo?o Alves de Oliveira F? convocando mais tr?s sess?es para dias 12, 13 e 14 de outubro, com in?cio ?s 14horas do dia 12, e t?rmino ?s 22horas do dia 14, em local a ser definido. Na sess?o de suspens?o, em plen?rio foram feitos dois convites de locais para a segunda fase do 18?. Conc?lio Geral: a Escola de Miss?es, em Teres?polis e o Instituto Metodista de Ensino Superior – IMS, em Rudge Ramos – S?o Bernardo do Campo (Universidade Metodista de S?o Paulo com a Faculdade de Teologia).


O Bispo Presidente desencadeou todo um processo para definir o local do Conc?lio. Com os dados levantados, ouviu o Col?gio Episcopal e a Cogeam, que optaram pelo IMS. Assim, todas as atividades conciliares acontecer?o em espa?os da Universidade Metodista de S?o Paulo, que estar? sem alunos e alunas naqueles dias.
 
Os trabalhos conciliares ter?o in?cio com o Culto marcado para as 14 horas, no templo da Igreja Metodista em Rudge Ramos.


A hospedagem dever? acontecer em tr?s lugares, quais sejam: Centro de Hospedagem da Sede Geral, Centro de Hospedagem da Faculdade de Teologia e Hotel. Os conciliares ser?o distribu?dos de forma a bem acomodar e n?o criar dificuldades para o atendimento. Em breve os irm?os e irm?s receber?o todas as orienta?es sobre a hospedagem.


                 Na realidade, teremos um curto espa?o de tempo para uma alongada agenda prevista, considerando-se que h? sobre a mesa conciliar muitas mat?rias de fundamental import?ncia para a vida e miss?o da Igreja no novo per?odo eclesi?stico que se aproxima, para serem analisadas.


                 Nessa linha de pensamento, os bispos e bispa da Igreja gostariam de fazer-lhes algumas pondera?es pastorais:



                   I – AVALIANDO A PRIMEIRA FASE DO 18?  CONCILIO GERAL.
                        O Col?gio Episcopal esteve reunido nos dias 16 e 17 de agosto e na oportunidade, juntamente com a assessoria do 18? Conc?lio Geral, avaliou os passos da caminhada conciliar. Considerou que avan?amos significativamente em algumas ?reas da pauta conciliar, por exemplo: a) Avalia??o da Caminhada da Igreja Metodista no q?inq??nio, por meio dos Relat?rios do Col?gio Episcopal, Coordena??o Geral de A??o Mission?ria e Tesouraria Geral; b) Aprova??o do Plano Nacional Mission?rio; c)Aprova??o da nova forma de Gest?o para a Rede de Educa??o Metodista; d) Elei?es Episcopais; e) Defini??o sobre a presen?a da Igreja Metodista nos organismos ecum?nicos; f) Mensagens ? Igreja e ? Na??o Brasileira; g) Algumas quest?es legislativas; h)Aprova??o do Relat?rio da Comiss?o Geral de Constitui??o e Justi?a; i) Acolhimentos diversos.


No entanto, a despeito desta pauta vencida, ocorreram muitas tens?es internas e externas, tais como desgastes das presid?ncias, descompassos entre presid?ncia e plen?rio, momentos de intoler?ncia, inflexibilidade no trato de algumas quest?es, excessivo tempo para algumas mat?rias, falta de uma melhor administra??o do tempo, desentendimento na condu??o de algumas pautas pelas presid?ncias e, em alguns momentos, uma boa dose de desrespeito. Assim, temos que confessar, humildemente, que em muitos momentos erramos e faltou-nos uma maior maturidade espiritual e emocional e, at? mesmo, a coragem de pedirmos perd?o. O respeito ? o principio fundamental de uma Igreja que caminha em busca da maturidade. Podemos discordar, protestar, indignar-nos, concordar, mas isto s? pode acontecer com dignidade e, especialmente, ? luz dos princ?pios da ?tica evang?lica. Precisamos ter presente que defendemos teses e princ?pios e n?o posicionamentos pessoais.


                    Por fim, nessa avalia??o da primeira fase do 18? Conc?lio Geral, a bispa e os bispos entendem que n?o podem fechar os olhos diante da conjuntura esbo?ada na fase pr?-conciliar, que evidenciou momentos delicados no processo conciliar. O Col?gio Episcopal sentindo os ventos fortes logo na sess?o de instala??o do referido Conc?lio convidou ? comunidade conciliar para um tempo de contri??o e quebrantamento buscando superar o esp?rito de competi??o e trilhar o caminho da santifica??o "gestada em nosso interior pela a??o do Esp?rito Santo. Ele ? quem gera em n?s, entre n?s e atrav?s de n?s o cont?nuo crescimento na Gra?a, no conhecimento e no amor do Senhor".



         II – RUMO AO SEGUNDO MOMENTO DO 18? CONC?LIO GERAL.


                ? de extrema import?ncia avaliar os caminhos percorridos na primeira etapa conciliar. Todavia, desejamos que a nossa Igreja esteja sempre numa posi??o de Conc?lio, qual seja, est? ouvindo, vendo, falando, corrigindo, aperfei?oando, realizando e elegendo metas corajosas a fim de que, como Igreja em sua a??o mission?ria, esteja sempre indo e, como sentinela de Deus na comunidade, esteja sempre acordada e alerta.


Por isso desejamos que a segunda fase do Conc?lio Geral aconte?a no esp?rito de:


a) Resgatar o seu tom mission?rio, considerando-se o eixo program?tico aprovado no Plano Mission?rio Nacional, ao "manter fidelidade aos fundamentos da f? crist? e obedi?ncia ao mandato de Cristo."


b) Intensificar a espiritualidade em todos os momentos conciliares, a fim de que expressemos por meio das celebra?es a depend?ncia da gra?a de Deus. Por isso, apelamos para que nessa fase preparat?ria, bem como durante todo tempo das sess?es plen?rias, estejamos atentos ? voz de Deus para vida e miss?o da nossa Igreja.


c) Administrar bem o tempo a fim de que possamos esgotar toda a agenda prevista. O Col?gio Episcopal espera que o Conc?lio cumpra a sua tarefa soberana ? luz da Art. 45 dos C?nones: "? o ?rg?o superior de unidade da Igreja e suas fun?es s?o legislativas, deliberativas e administrativas." Para isso, faz-se necess?rio administrar bem o tempo que temos priorizando o essencial.


d) Aperfei?oar o processo metodol?gico, a fim de que o plen?rio seja bem esclarecido sobre os encaminhamentos a serem dados por parte da presid?ncia da mesa, bem como pela assessoria. Nesse sentido, desejamos oferecer aos/as conciliares uma nova edi??o do caderno de propostas, a fim de facilitar o manuseio, bem como, a identifica??o dos temas apresentados.


e) Ajudar ? presid?ncia na condu??o dos trabalhos conciliares pedindo que se vote a mat?ria ap?s os inscritos, orientando-os a respeito dos quesitos regimentais, usando a palavra com criatividade e mantendo uma boa disposi??o de esp?rito.


f) Aglutinar nossas for?as conexionais no contexto de uma Igreja Conciliar. Devemos fortalecer o que nos une e, consequentemente, promover a din?mica de uma Igreja Mission?ria. Somos uma Igreja nacional, com uma diversidade cultural muito ampla. No entanto, podemos estar juntos no prop?sito de uma Igreja Cristoc?ntrica, Pneum?tica e Mission?ria, a fim de darmos continuidade a nossa voca??o hist?rica "n?o criar uma nova seita, mas reformar a na??o, particularmente a Igreja e espalhar a santidade b?blica sobre toda a terra."


g) Compreender que temos grandes possibilidades no curso da segunda fase do 18? Conc?lio Geral da Igreja Metodista de colocarmos a nossa Igreja no patamar de uma Igreja Mission?ria. No entanto, devemos estar conscientes de que num per?odo conciliar n?o podemos aprisionar a Deus e Sua Palavra e nunca esgotaremos os temas de uma Igreja que caminha em miss?o. Ela estar? sempre aprendendo a viver o projeto reconciliador de Jesus Cristo.



         III – ENCAMINHAMENTOS METODOL?GICOS.


Na caminhada conciliar, criamos uma Comiss?o Assessora para a Metodologia do Conc?lio, em que alguns delegados se reuniram ? assessoria que j? possu?mos. Esta Comiss?o composta pelos delegados Cristiane Capeletti, Nicanor Lopes, Marcio Moraes e Marcela Petronilho Altemari se reuniu com Lucia Leiga de Oliveira e Stanley da Silva Moraes e preparou uma proposta metodol?gica para a segunda fase do Conc?lio, que acolhemos e encaminhamos aqui.


A – RECURSO IMPRESSO


Em primeiro lugar ficou decidido se encaminhar um terceiro caderno de propostas, preparado para a segunda fase do Conc?lio, montado com os seguintes crit?rios:


 



O Caderno deve estar preparado em tr?s colunas, em que fiquem definidos os seguintes conte?dos:
1. Neste caderno devem aparecer todas as propostas que estavam sobre a Mesa no final de 7? sess?o, bem como as propostas encaminhadas pelas delega?es, nas tem?ticas legislativa e program?tica;
2. O Caderno seve ser organizado por temas e sub-temas;
3. Em cada sub-tema as propostas devem aparecer na ordem que aparece no quadro abaixo;
4. O Caderno j? deve conter o parecer da Comiss?o de Legisla??o.


TEMA:
Sub-tema:
Proponente Proposta Parecer da Comiss?o de Legisla??o
Col?gio Episcopal   
Cogeam  
Plen?ria do Conc?lio  
Delega?es de Regi?es.  


Este caderno deve ser colocado no correio at? dia 11 de setembro.


B – ROTEIRO PARA ENTRADA DE PROPOSTAS EM PLEN?RIO


1. Apresentar as propostas por blocos tem?ticos.
2. Um/uma assessor/a apresenta a proposta.
3. Comiss?o de Legisla??o d? seu parecer.
4. Momento de esclarecimentos.
5. Discuss?o da proposta:
a. Ordenar e intercalar debatedores.
6. Vota??o da proposta no seu conjunto (Art 58).
7. Por voto favor?vel da maioria absoluta, a vota??o pode ser feita por destaque. (Art 58, ? 1?).



C – BLOCOS DE ASSUNTOS QUE EST?O SOBRE A MESA:


I – PROPOSTAS LEGISLATIVAS 
1. GOVERNO E ADMINISTRA??O 
1.1. N?vel Local 
1.2. N?vel Regional 
1.2.1. Distrito
1.3. N?vel Nacional
2. FORMA??O TEOL?GICA
3. DOS MEMBROS 
4. DO MINIST?RIO ORDENADO 
5. MINIST?RIO PASTORAL LOCAL 
6. MINIST?RIO DIACONAL 
7. CONSTITUI??O 
8. DISCIPLINA ECLESI?STICA 
9. C?NONES – DIVERSOS 
10. POSSE DOS/AS BIPOS/AS E COGEAM 
II – TEMAS  RECORRENTES 
III – TEMAS  PROGRAM?TICOS
IV – ELEI??ES
1. Comiss?o Geral de Constitui??o e Justi?a
2. Cogeam
3. Conselho Fiscal da AIM
4. Outros que forem definidos
V – RELAT?RIO 2 DA CGCJ
VI – OR?AMENTO PROGRAMA
VII – APROVA??O DE ATAS



D – DISTRIBUI??O DO TEMPO CONCILIAR


Data: 12 de outubro – Quinta-feira
Hor?rio O que? Onde Tempo
10h Reuni?o da Comiss?o Assessora para a Ordem do Dia Sala da Metodista 90 min
11h30min Reuni?o com l?deres de delega?es Sala da Metodista 90 min
12h ?s 13h30min Almo?o Restaurante no IMS 90 min
14h Culto de Abertura Templo de Rudge Ramos 75 min
15h30min Lanche  Hall do Beta 20 min
15h50min Plen?ria – 8? sess?o Audit?rio do Beta 120 min
18h Jantar Restaurante no IMS 90 min
19h30min Plen?ria- 8?sess?o (continuidade) Audit?rio do Beta 165 min
22h15min Ora??o da noite Audit?rio do Beta 15min
22h30min Lanche Hall do Beta 15min
22h45min Deslocamento para hospedagem



Data: 13 de outubro – Sexta-feira
Hor?rio O que? Onde Tempo
06h30 Transporte para IMS Da Sede Nacional 
06h45min Caf? da manh? Hotel 45 min
07h Caf? da manh? Restaurante do IMS 45 min
07h30min Transporte para IMS Do Hotel 
08h Culto Matutino Audit?rio do Beta 60 min
09h Plen?ria 9? sess?o Audit?rio do Beta 90 min
10h30min Lanche Hall do Beta 20 min
10h50min Plen?ria 9? sess?o (Continuidade) Audit?rio do Beta 90 min
12h30min Almo?o Restaurante do IMS 90 min
14h Plen?ria 9? sess?o (Continuidade) Audit?rio do Beta 90 min
15h30min Lanche Hall do Beta 20 min
15h50min Plen?ria 9? sess?o (Continuidade) Audit?rio do Beta 150 min
18h30min Jantar Restaurante do IMS 90 min
20h Plen?ria 9? sess?o (Continuidade) Audit?rio do Beta 165 min
22h45min  Ora??o da noite Audit?rio do Beta 15 min
23h Lanche e deslocamento para hospedagem



Data: 14 de outubro – S?bado
Hor?rio O que? Onde Tempo
06h30 Transporte para IMS Da Sede Nacional 
06h45min Caf? da manh? Hotel 45 min
07h Caf? da manh? Restaurante do IMS 45 min
07h30min Transporte para IMS Do Hotel 
08h Devocional matutina Audit?rio do Beta 30 min
09h Plen?ria 10? sess?o Audit?rio do Beta 120 min
10h30min Lanche Hall do Beta 20 min
10h50min Plen?ria 10? sess?o (Continuidade) Audit?rio do Beta 90 min
12h30min Almo?o Restaurante do IMS 90 min
14h Plen?ria 10? sess?o (Continuidade) Audit?rio do Beta 90 min
15h30min Lanche Hall do Beta 20 min
15h50min Plen?ria 10? sess?o (Continuidade) Audit?rio do Beta 150 min
18h30min Jantar Restaurante do IMS 90 min
20h Plen?ria 10? sess?o (Continuidade) Audit?rio do Beta 165 min
21h30min  Culto de envio Audit?rio do Beta 30 min
23h Lanche e deslocamento para hospedagem



Data: 15 de outubro – Domingo
Hor?rio O que? Onde Tempo
Manh? Retorno para casa e Igreja Local.


Num planejamento assim, que exigir? disciplina de todos n?s, teremos entre as 08h e as 23h de cada dia, a previs?o de 24h45min para plen?rios, 3h45min para cultos e devocionais e 9h10min para refei?es e lanches.


Considerando todos os temas que temos sobre a mesa, estamos trabalhando com nossa assessoria para fazer uma distribui??o do tempo que possa ser apresentada, analisada, reformulada e aprovada. Precisamos ter clareza de nosso tempo, para fazermos op?es conscientes que considere o todo.


 


E- TRABALHO DAS DELEGA??ES


Como devemos enviar o novo caderno (com as caracter?sticas que mencionamos no item "A") no dia 11 de setembro, sugerimos que as delega?es marquem reuni?o a partir do dia 18, para que possam tomar conhecimento do material conciliar reordenado. O novo caderno est? com cerca de 100 p?ginas, o que significa que devido ao peso, o envio por correio pode levar alguns dias al?m do habitual. Nesta reuni?o o/a bispo/a de sua regi?o deve trabalhar um momento com a delega??o, levando uma palavra do Col?gio Episcopal.


             CONCLUS?O


Desejamos registrar a todos os membros do 18? Conc?lio Geral a nossa palavra de acolhimento pastoral. Reafirmando a import?ncia do principio conciliar, em todos os seus n?veis, no contexto da configura??o eclesi?stica da Igreja Metodista.  O metodismo ? democr?tico e abomina os extremismos. "Pense e deixe pensar, mas d?-me sua m?o". Por isso, neste tempo conciliar jamais podemos perder a dimens?o de uma Igreja nacional com suas peculiaridades e devemos somar for?as para o fortalecimento do projeto mission?rio em terras brasileiras.


Com a b?n??o do Deus Pai, Filho e Esp?rito Santo. Am?m!


 


 


Bispo Jo?o Alves de Oliveira F? – Presidente do Col?gio Episcopal
Bispo Jo?o Carlos Lopes – Vice-Presidente do Col?gio Episcopal
Bispo Josu? Adam Lazier – Secret?rio do Col?gio Episcopal
Bispo Adolfo Evaristo de Souza
Bispo Adriel de Souza Maia
Bispo Luiz Vergilio Batista da Rosa
Bispa Marisa Freitas Coutinho
Bispo Paulo Tarso de Oliveira Lockmann


Bispo Honor?rio Nelson Luiz Campos Leite
Bispo Em?rito Paulo Ayres Mattos
Bispo Em?rito Richard dos Santos Canfield

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