O Col?gio Episcopal da Igreja Metodista ao abrir a primeira sess?o conciliar do 18? Conc?lio Geral da Igreja Metodista dirige-se com amor e respeito a todos (as) irm?os e irm?s aqui presentes.
"? Senhor ouve o nosso louvor!”
Celebramos com gratid?o, louvor e alegria o in?cio da Miss?o do Metodismo no Estado do Esp?rito Santo, cujo Centen?rio ? celebrado nesse momento. Damos gra?as ao Senhor por todos (as) quantos cooperaram com o in?cio da Miss?o nessa Regi?o do Brasil.
Expressamos a toda a Comunidade aqui presente:
O nosso agradecimento a Deus pela vida da Igreja, seu minist?rio pastoral, asigrejas locais, seus l?deres e membros, pela viv?ncia da Miss?o atrav?s da diversidade dos Dons e Minist?rios. Conforme Paulo afirma aos Filipenses:”Dou gra?as ao meu Deus portudo o que recordo de v?s, fazendo sempre, com alegria s?plicas por todos v?s, em todas as minhas ora?es por v?s, pela vossa coopera??o no Evangelho, desde o primeiro dia at? agora . Estou plenamente certo de que aquele que come?ou a boa obra em v?s h? de complet?-la at? o dia de Cristo Jesus"-Fp.1.3-6.
A convic??o de nossa voca??o como Povo Metodista junto ao Corpo de Cristo, consciente de que Deus nos tem dado um significativo minist?rio, que requer de todos (as) uma fidelidade constante.
?A consci?ncia de que somos Um S? Corpo em Cristo e de que devemos manter a Unidade do Esp?rito no v?nculo da paz Ef. 4.3.A nossa unidade reconhecediversidade e a mutualidade presente no Corpo, expressa em amor e na m?tua coopera??o de todos osmembros , na considera??o uns para com os outros e no respeito m?tuo, conforme os princ?pios do Evangelho do Senhor Jesus.
?Certos de que h? diferentes expectativas, presentes em toda a Igreja, minist?rio pastoral, seus membros (as) buscamos na Palavra de Deus e napresen?a do Esp?rito o direcionamento para esse momento, concedendo-nos sabedoria, gra?a, car?ter de Cristo e poder transformador.
Estamos em Conc?lio e, portanto, juntas e juntos, vamos fazer dessa experi?ncia conciliar um momento altamente mission?rio, ? semelhan?a do Conc?lio em Jerusal?m no seu momento conclusivo: "Pois pareceu bem ao Esp?rito e a n?s n?o v?s impor maior encargo al?m destas coisas essenciais" (At 15.28).
CONTRI??O E QUEBRANTAMENTO
Necessitamos, ao iniciarmos as sess?es plen?rias, manter uma atitude de quebrantamento e arrependimento, nos termos da Ora??o de Daniel 9.4-19. Essa ora??o nos coloca numa posi??o de vigil?ncia e aponta a fidelidade da Alian?a do Senhor:
"Orei ao Senhor, meu Deus, confessei e disse: Ah! Senhor! Deus grande e tem?vel, que guardas a alian?a e a miseric?rdia para como os que te amam e guardam os teus mandamentos; temos pecado e cometido iniq?idades, procedemos perversamente, e fomos rebeldes, apartando-nos dos teus mandamentos e dos teus ju?zos; e n?o demos ouvidos aos teus servos, os profetas, que em teu nome falaram aos nossos reis, nossos pr?ncipes, e nossos pais, como tamb?m a todo o povo da terra. A ti,? Senhor, pertence ? justi?a, mas a n?s, o corar de vergonha, como hoje se v? {…} ? Senhor, a n?s, a n?s pertence o corar de vergonha{…}porque temos pecado contra ti. Ao Senhor, nosso Deus, pertence a miseric?rdia e o perd?o;pois nos temos rebelado contra Ele, e n?o obedecemos ? voz do Senhor, nosso Deus, para andarmos nas suas leis, que nos deu por interm?dio de seus servos, os profetas{…} ? Senhor, ouve; ? Senhor, perdoa; ? Senhor, atende-nos e age; n?o te retardes, por amor de Ti mesmo, ? Deus meu, porque a tua cidade e o teu povo s?o chamados pelo teu nome".
1. Este ? o grande chamamento ao povo metodista reunido na hist?ria da caminhada da Igreja em mais um Conc?lio Geral, a fim de permitir que o mover do Esp?rito Santo nos conduza ao verdadeiro quebrantamento, ao arrependimento e ? confiss?o dos nossos pecados pessoais e comunit?rios. Pecados que se configuram de diferentes formas, quais sejam:
?Nossa estreiteza mission?ria, especialmente, na evangeliza??o do nosso povo exclu?do da vida abundante prometida por Cristo Jesus (Jo?o 10.10).
?Nossa desuni?o, nossa impiedade para com as pessoas que pensam diferentemente de n?s.
?Nossa indisciplina pessoal e comunit?ria;
Nossa vis?o consumista e materializada da vida e, conseq?entemente, rendida ? sedu??o do mercado.
?Nossa dureza de cora??o, frente ?s demonstra?es da gra?a de Deus na vida da Igreja e do mundo.
?Nossos desn?veis e desencontros vis?veis e invis?veis, no que tange as rela?es interpessoais.
?Nossas m?goas, rancores, ?dios, rixas, ofensas retidas nos por?es de nosso inconsciente, que precisam de liberta??o imediata pelo perd?o e reconcilia??o. Como igrejas locais, pastores, pastoras, fam?lias em geral, somos comunidade de pecadores. Todos n?s temos d?vidas e pecados em rela??o a Deus e ao pr?ximo. Muitas vezes, nossos relacionamentos encontram-se gastos, corro?dos, polu?dos pelo orgulho, inveja, ci?mes, rancor, mania de grandeza. Por isso, clamamos: "a n?s pertence o corar de vergonha".
?Nossos condicionamentos querendo "aprisionar o Esp?rito e Sua Palavra" numa sess?o conciliar, bem como nos nossos conceitos e preconceitos. Esta abertura ao Esp?rito requer de n?s humildade, esvaziamento, quebra do orgulho, da superioridade, de vangl?ria e de qualquer sentimento que fira ao "sentimento que houve em Cristo" – Fp.2.5.
?Nos movimentos que promovam atitudes de desrespeito, da indisciplina, dos julgamentos precipitados comprometendo a dignidade de pessoas e governabilidade da Igreja.
Por isso, na ang?stia e expectativa de Daniel imploramos enquanto Igreja:Orando ao Senhor, derramando perante Ele o nosso cora??o e dizendo:
"? Senhor, atende-nos e age"
Um sincero anseio de amor.
O nosso desejo maior ? de procurarmos viver e participar da Miss?o, em especial nesse Conc?lio, um Esp?rito de Comunh?o, toler?ncia, paci?ncia, amor e perd?o;
De encontrarmos o aut?ntico caminho da Miss?o em Jesus Cristo, oferecendo todo o nosso ser como entrega grata e sacrificial a Deus, dispostos a "perder a vida" para ganh?-la, conforme Cristo.- Mt.16.24-28.
Caminharmos com reconhecimento e respeito ? a??o de Deus no presente s?culo aceitando a diversidade de Dons e Minist?rios sem descaracterizar a nossa Unidade como Corpo de Cristo, como diz o c?ntico: Eu sei que foi pago um alto pre?o para que contigo eu fosse um, meu irm?o (?).
A superar o esp?rito presente na Sociedade de Mercado e de Consumo, onde a competitividade, a luta pelo espa?o e lugar de poder, a supremacia do mais forte e belo e o desprezo e marginaliza??o dos queficam pelo caminho venham aimperar nosrelacionamentos pessoais e comunit?rios.
Esperamos superar o esp?rito de competi??o, valor predominante em nossa sociedade que tem promovido o perigo da quebra de nossa unidade, de nossa motiva??o, relacionamento e viv?ncia mission?ria.
A nossa maior motiva??o ? o trilhar o caminho da santifica??o, gestada em nosso interior pela a??o do Esp?rito Santo. Ele ? quem gera em n?s, entre n?s e atrav?s de n?s o cont?nuo crescimento na Gra?a. No conhecimento e no amor do Senhor.
Paulo nos convida a "N?o nos conformarmos com os valores presentes emnosso s?culo"- Rm.12.1-2. Infelizmentea Igreja Crist? temsido afetada diretamente por esses valores, levando-a a ter motiva??o, procedimentos, princ?pios emetas que contrariam os valores do Evangelho do Senhor e os princ?pios hist?ricos e fundamentais da tradi??o Weleyana. Dentre tantos deles, o esp?rito de competi??o, busca de poder, autoridade, posi??o e nome; busca dos bens materiais, da prosperidade. Rogamos ao Santo Esp?rito que atue em nosso ser interior – mente, cora??o, vontade, renovando todo o nosso ser com a Gra?a Santificadora motivacional, comportamental e relacional.
Jo?o Wesley estabeleceu princ?pios comportamentais visando a vida e o relacionamento dos(as) componentes desuas Sociedades, Classes e Bandas, atrav?s dos quais o respeito pela pessoa, a pr?tica do amor, o cuidado e zelo pelo falar, em especial, o circular rumores e a falta de caridade ao referir-se uns aos outros eram constantemente estimulados. Ele destacava o texto de Hebreus: "Consideremos, tamb?m, uns aos outros (as) para nos estimularmos ao amor e ?s boas obras"- 10.24, como uma motiva??o comportamental para as suas comunidades.
COMO BISPOS E BISPA, leigos e leigas, pastores e pastoras chamados por Deus e eleitos pela Igreja, colocamos nossas vidas e nosso minist?rio episcopal nas m?os de Deus.Entendemos que n?o "vivemos e nem morremos para n?s mesmos e, sim para o Senhor" – Rm.14.7-8.
Nesse esp?rito temos procurado cumprir com fidelidade o nosso mandato, mesmo reconhecendo as nossas fragilidade e, eventualmente, os nossos erros.
Igualmente convocamos toda a Igreja, na submiss?o e sabedoria do Esp?rito Santo a agir de forma evang?lica e adequada em todas as decis?es e elei?es que aqui forem realizadas, fazendo tudo em ?nome do Senhor Jesus, com humildade, sem partidarismo ou vangl?ria, considerando a cada um os outros superiores a si mesmos.- Fp.2.3.
"Porque no meio de muito sofrimento e ang?stia de cora??o, vos escrevemos, com muitas l?grimas, n?o para o vosso entristecer, mas para que conheceisoamor que vos consagramos em grande medida" -I Co.2.4
TODOS (AS) estejamos atentos ao que a Palavra de Deus nos diz:
"As armas da nossa mil?cia n?o s?o carnais, e sim poderosa em Deus para destruir fortalezas, anulando sofismas e toda a altivez que se levante contra o conhecimento de Deus, e levando todo o pensamento "a obedi?ncia de Cristo "- II Co.10.4-5
EM TUDO, POR TUDO E PARA TUDO DESEJAMOS E ESPERAMOS O AGIR DE DEUS CONFORME A SUA SOBERANA VONTADE!
No amor e na gra?a do Senhor Jesus,
"Senhor atende-nos e age. Tenha miseric?rdia de todos n?s, pois ? por amor ao Teu Nome que a Ti clamamos, desejosos de sermos um digno instrumento da Tua Miss?o e santificarmos o Teu nome, glorificando-Te atrav?s da Tua Igreja, de Nosso Minist?rio e de Nossas Vidas. Vem e conduza-nos, dando a todos n?s humildade e esvaziamento para que Tupossas ser Pleno em n?s, entre n?s e atrav?s de n?s nesse Conc?lio. Am?m!"
Aracruz, 10 de julho de 2006.
Bispo Jo?o Alves de Oliveira F? – Presidente
Bispo Jo?o Carlos Lopes – Vice-Presidente
Bispo Josu? Adam Lazier – Secret?rio
Bispo Adolfo Evaristo de Souza
Bispo Adriel de Souza Maia
Bispo Luiz Vergilio Batista da Rosa
Bispa Marisa Freitas Coutinho
Bispo Nelson Luiz Campos Leite
Bispo Paulo Ayres Mattos
Bispo Paulo Tarso de Oliveira Lockmann
Bispo Richard dos Santos Canfield

