Publicado por José Geraldo Magalhães em Geral - 13/09/2013

CMUSN Assembléia Missouri

Confederação participa da Assembléia 2010,
das Mulheres Metodistas Unidas,
em St. Louis, Missouri, Estados Unidos

Uma experiência incrível a que vivemos ao participarmos da Assembléia 2010 nos Estados Unidos, onde 7000 (sete mil) mulheres estiveram reunidas nos dias 29 de abril a 2 de maio, no Centro de Convenções (America’s Center) em Sant Louis no Missouri. Representando o Brasil, como convidada oficial, foi nossa Presidente Sonia do Nascimento, que levou com ela a Vice-presidente Leila Barbosa, a Secretária de Atas Anita Quáglio de Souza e a Secretária da Coordenação de Educação e Colégio Episcopal, Ana Cláudia Lyra Fernandes como tradutora. Representando a CMMALC, foi a presidente Jane Eyre Silva da Mata.
Explicar o que sentimos ao adentrarmos naquele lugar com tantas mulheres é difícil, pois sentíamos vontade de rir de alegria e também de chorar de emoção. Estarmos tão longe de casa e ouvirmos mulheres do outro lado do mundo louvando com hinos e cânticos que entoamos aqui, foi realmente de balançar o coração.
O Tema da Assembléia foi:

“FÉ, ESPERANÇA E AMOR EM AÇÃO”

DECLARAÇÃO DA VISÃO DA ASSEMBLÉIA: Como Mulheres Metodistas Unidas que são discípulas de Jesus Cristo somos chamadas a compartilhar:                                                
A Fé – nossa crença na promessa de um novo céu e de uma nova terra;
A Esperança – nossa expectativa de atender às necessidades de todos/as;
O Amor – nossa irmandade de graça e a promoção da justiça;
Em Ação – nos realizamos através da Fé, da Esperança e do Amor em nome de Jesus Cristo.
A passagem bíblica que inspirou a Assembléia foi: Colossences 1:3-6
O Tema da Oferta da Assembléia foi colocar em ação nossa fé, esperança e amor. A oferta ajudará organizações e projetos que trabalham com saúde global e questões relacionadas à justiça ambiental que afetam mulheres, crianças e jovens nos Estados Unidos e em todo o mundo.
Estas questões serão encaminhadas através de ações para educar e defender. Isto dará esperança às comunidades marginalizadas através do aumento no acesso a uma qualidade de vida melhor, e talvez mais importante, capacitar mulheres, crianças e jovens a respeito das questões.
Maravilhoso e solene também foi o momento de santa ceia, quando sete mil mulheres receberam a comunhão ao mesmo tempo, numa ordem jamais vista por nós.
Durante a Assembléia quase toda pudemos tomar conhecimento do que enfrentam os imigrantes na fronteira com o México no estado do Arizona e apesar da tristeza e revolta de vermos as situações que estas pessoas passam, ficamos satisfeitas de saber o trabalho que a Igreja Metodista faz para ajudar a estes imigrantes e da luta da Igreja pelos Direitos Humanos dos Imigrantes. Inclusive uma grande passeata foi realizada para chamar a atenção dos governantes sobre a necessidade urgente de mudança nas leis sobre esta questão.
Pudemos participar do Projeto Ubuntu, que inclusive vem ao Brasil no fim do ano, cuja filosofia é: eu existo porque você existe, eu sou humano porque você é humano, ou seja, dependemos uns dos outros em toda e qualquer situação. Grupos saíram para diversos lugares para um trabalho humanitário curando feridas (físicas e espirituais) enquanto outro grupo ficou preparando kits que serão usados nos trabalhos de atendimento aos imigrantes que na luta para tentarem atravessar o deserto, perdem tudo ao ponto de sangrarem os pés de tanto andar, e estes kits contém curativos, cobertas, meias, sabonetes, escovas de dente, etc. A Igreja Metodista arma barracas de tempos em tempos e voluntários seguem para este lugar para ajudarem a socorrer estas pessoas que muitas vezes nem conseguem sobreviver às intempéries do deserto ou outras vezes são presos por tentarem entrar no país ilegalmente.
O condado de St. Louis tem trabalhado com o Estado para ajudar estas pessoas (afirmação feita por ocasião da oficina sobre os imigrantes).
Muitas coisas nos marcaram durante esta Assembléia, e podemos dizer que temos aprendido muito com as mulheres Metodistas Unidas, mulheres de fibra, de coragem e de ação. Chegamos a ouvir de uma delas, durante um café da manhã com diversas diretoras, que “Devemos agredir o que deve ser agredido e Edificar o que precisa ser edificado”, no sentido de que precisamos aceitar os desafios como oportunidade de colocarmos em ação a fé a esperança e o amor.
Depois do término da Assembléia, a Divisão de Mulheres se reuniu com oficiais convidadas, como nossa presidente Sonia, para discutirem sobre como cada país e cada Igreja se organizam, quais seus recursos (não financeiros). Foram formados grupos onde cada representante colocou suas dificuldades e por incrível que pareça, conforme palavras da Sonia, os cartazes expostos, tanto da América Latina como do Congo, etc. falavam da mesma coisa: violência, desemprego, analfabetismo, fazendo-nos chegar à mesma conclusão, vivemos tão distantes umas das outras, mas somos iguais na luta por justiça. Essa é a nossa esperança que com fé e muito amor, ainda seremos vitoriosas, ou viveremos dias melhores!
Outras brasileiras presentes foram as seguintes: Lidya Dolyra Soares de Oliveira e Ângela Soares de Oliveira, respectivamente mãe e irmã da pastora Rosângela de Oliveira da Divisão de Mulheres e Gecilda Ferreira Domingues, mãe do Pastor Jorge Luiz F. Domingues, Secretário Geral da General Board of Global Ministries.
Com certeza, jamais esqueceremos tudo que vimos, ouvimos e vivenciamos nesta Assembléia.

Leila de Jesus Barbosa
Vice-presidente da Confederação

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