Combate à Aids

* A m?dica Ana Maria Baptista  ? filha do prof. Saulo Baptista, membro do Consad (Conselho Superior de Administra??o) das institui?es metodistas de ensino e o Tony Vilhena ? membro da Igreja Metodista em Bel?m.


Secretaria paraense busca parceria de religi?es para combater Aids


A religi?o pode contribuir na ades?o ou no afastamento de pacientes ao tratamento de sa?de no combate ? Aids, declarou a doutora Ana Maria Baptista. Nos terreiros de candombl? do Par? foram colocados murais informativos sobre preven??o ? doen?a, tratamento e direitos humanos.


ALC
ter?a-feira, 13 de outubro de 2009


As religi?es podem ser disseminadoras de informa?es preventivas ? doen?a e prestar acolhimento fraterno das pessoas que vivem com o HIV, afirmou o doutor Lourival Masola, coordenador do Programa preventivo da Secretaria Estadual de Sa?de P?blica do Estado do Par?, doutor Lourival Marsola.


Organizado pela Secretaria da Sa?de P?blica, o 1. Semin?rio sobre Aids e Religi?es: Perspectivas e Desafios, reuniu em Bel?m do Par?, na sexta-feira, 2 de outubro, 120 pessoas de diferentes credos, grupos gestores de sa?de e pesquisadores.


O Coordenador do Conselho Amaz?nico de Igrejas Crist?s (Caic), Tony Vilhena, apresentou um hist?rico do comportamento das denomina?es evang?licas diante do surgimento e avan?os da Aids.


No in?cio dos anos 80 do s?culo passado, essas denomina?es apontaram a Aids como um sinal dos tempos ou a peste do Apocalipse. Havia um estigma de que a Aids era doen?a de homossexuais e prostitutas.


Nos anos 90, a contamina??o da Aids n?o se limitou a segmentos sociais, atingindo todas as camadas, pessoas de todas as religi?es e culturas. As igrejas perceberam, ent?o, mesmo de modo t?mido, que n?o podiam mais encarar a doen?a sob o aspecto moral.


Ainda assim, em pleno s?culo XXI o trabalho das igrejas referente ? Aids ainda ? inexpressivo no Par?, declarou Vilhena. Ele apontou, contudo, como inspiradora a Cartilha Igreja Solid?ria e Transformadora, produzida pelas organiza?es Diaconia e Koinonia, na qual constam roteiros de oficinas de capacita??o sobre a doen?a para serem trabalhadas nas igrejas.


M?e Nalva explicou, no painel, que as religi?es afro-brasileiras adequaram os seus ritos e cultos a partir do avan?o da Aids. Para o candombl?, explicou a religiosa, n?o existe a concep??o de pecado e de salva??o, por isso os terreiros sempre fizeram um trabalho de acolhimento de pessoas exclu?das por serem portadoras do HIV e que eram rejeitadas at? por suas fam?lias.


Para Marsola, o semin?rio foi uma primeira experi?ncia, um marco na contribui??o das religi?es enquanto disseminadoras de informa?es de preven??o ? doen?a.


A coordenadora do Semin?rio, doutora D?bora Onuma, assinalou que este foi o primeiro passo de uma parceria estrat?gica da Secretaria da Sa?de com segmentos religiosos na produ??o e multiplica??o de conhecimentos sobre o HIV/Aids.


Da esfera religiosa participaram do Semin?rio representantes de tr?s organiza?es: a Pastoral da Aids, por parte da Igreja Cat?lica, a Associa??o Afro-Religiosa e Cultural Aciyomi e o Caic.

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