Publicado por José Geraldo Magalhães em Geral - 20/09/2013

conexionalidade

Dentre as igrejas evangélicas, existem dois modelos de organização: a congregacional e a conexional. No modelo congregacional, toda e qualquer decisão relativa à igreja é tomada em assembléia local. As congregações podem até ordenar seus próprios clérigos(as). No modelo conexional, que é adotado pela Igreja Metodista, as igrejas locais não possuem autonomia absoluta para tomar suas decisões e os pastores(as) são nomeados(as) pelo Bispo(a) presidente de cada região eclesiástica. Essa forma de organização, associada à itinerância dos pastores, ameniza o risco do "clericalismo".

Outra vantagem deste modelo é a preservação de uma identidade que respeita as diferenças regionais. "Para nós a igreja local é a base do sistema, mas não é "a" Igreja", explica o Bispo honorário Stanley Moraes. A Igreja é a união de todas as regiões e igrejas locais. "Há uma complementaridade orgânica necessária e preciosa". Ou seja: o pastor e a igreja têm autonomia para tomar várias decisões, mas devem se reportar às decisões tomadas pelos concílios regionais e, em instância máxima, aos concílios gerais, que reúnem representantes de todo o país.

A conexionalidade metodista garante, também, uma união de esforços. A partir desta estrutura é possível organizar e compartilhar recursos materiais e intelectuais, com vistas à missão. É o que acontece, por exemplo, nas campanhas de oferta missionária e oferta para a ação social. As igrejas locais tornam-se co-participantes dos trabalhos missionários e assistenciais em todo o país.


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