Curta Igreja Presbiteriana

Curta feito no Brasil, resgate a hist?ria da Igreja Presbiteriana


Fonte: Cruzeiro do Sul / Gospel+


Por Renato Cavallera em ter?a-feira, 14 abril 2009


Um curta-metragem que est? sendo rodado em uma fazenda de Itu conta a hist?ria dos 150 anos da Igreja Presbiteriana no Brasil. O filme tem seu roteiro baseado no di?rio do reverendo Ashbel Green Simonton, introdutor do Presbiterianismo no Brasil.


Or?ado em R$ 200 mil, produ??o, com roteiro de Joel Yamaji, explora conflitos existenciais dos personagens.


?ltimo dos nove filhos de um deputado federal e m?dico da Pensilv?nia, nos Estados Unidos, o reverendo Ashbel Green Simonton ofereceu-se, ainda muito jovem, para trabalhar no Brasil, como mission?rio da Igreja Presbiteriana.


Autorizado, viajou 54 dias at? desembarcar na Ba?a da Guanabara, Rio de Janeiro. Aqui, difundiu a doutrina e arrebanhou, no processo de evangeliza??o, seguidores. A passagem aconteceu h? 150 anos, mais precisamente no m?s de agosto e foi descrita por ele num livro que serviu de base para o roteiro de O Di?rio de Simonton, curta-metragem rodado na Fazenda Limoeiro da Conc?rdia, em Itu.


O filme faz parte das comemora?es pela passagem do sesquicenten?rio da denomina??o religiosa no pa?s e foi encomendado ? dupla de diretores Jader Gudin e Joel Yamaji, este tamb?m respons?vel pelo roteiro.


Al?m desse empreendimento, est? tamb?m para ser conclu?do um document?rio alusivo ? data. O projeto, conforme o pastor M?rcio Roberto Alonso, gerente da produtora Luz Para o Caminho (LPC), o departamento que cuida da pol?tica de comunica??o da igreja, consiste num resgate hist?rico n?o necessariamente voltado apenas aos fi?is.


A reportagem do Mais Cruzeiro esteve, quinta-feira, no set montado no casar?o constru?do no s?culo passado. O pr?dio foi escolhido por apresentar as caracter?sticas arquitet?nicas de ?poca procuradas pela produ??o.


A hist?ria do mission?rio, curiosamente, guarda estreita rela??o com a de Sorocaba. Para levar adiante o trabalho de criar os n?cleos presbiterianos locais, Ashbel Simonton contou com a ajuda do brasileiro Jos? Manoel da Concei??o, que para c? se mudou aos dois anos de idade (leia mais na B5).


Em comum, os personagens tinham muitos conflitos existenciais, tra?o que o roteiro explora. As trajet?rias de Simonton e Concei??o t?m quase que a mesma import?ncia para a condu??o do enredo. Joel Yamaji gosta de trabalhar com perfis densos, complexos.


Tanto que, ao escrever, como assinala no material de divulga??o distribu?do ? imprensa, procurou extrair temas universais. Na linguagem do filme busquei trazer um di?logo com refer?ncias nas hist?rias do cinema de Carl Dreyer (A Paix?o de Joana DArc), Robert Bresson (O Batedor de Carteiras), Andrei Tarkovski (O Espelho),


Ingmar Bergman (Persona) e Pasolini (?dipo Rei). Estes autores cultivaram uma est?tica vinculada a quest?es de ordem existencial e espiritual do homem contempor?neo, e ? essa alma que eu quero dar ? produ??o.


O filme


Produ??o independente, O Di?rio de Simonton foi or?ado em aproximadamente R$ 200 mil, receita levantada junto a apoiadores. Uma equipe de 60 pessoas trabalha para que o filme entre em circuito no segundo semestre.


No elenco, atores com passagens por miniss?ries de TV e filmes recentes como Guta Ruiz, Dion?sio Neto e S?rgio Guiz?, que vive o protagonista. Para levar ? tela grande a hist?ria do mission?rio americano no formato de curta-metragem, Joel Yamaji recorreu ao que chama de poder de s?ntese.


Ele e o diretor Jader Gudin riem quando t?m de explicar como fizeram para adaptar uma biografia t?o rica em acontecimentos como a do personagem. ? verdade que, se poss?vel, o filme renderia um longa, mas n?o tivemos problemas em seguir outro padr?o.


A hist?ria de Ashbel Simonton foi, mesmo, marcada por uma sequ?ncia de epis?dios intensos, vibrantes. Tr?s anos depois da chegada ao Brasil, o mission?rio retornou aos Estados Unidos para relatar o andamento de seu trabalho e conheceu Helen Murdoch, com quem se casou.


Com a fam?lia, voltou ao pa?s; por?m, em 1863, perdeu a esposa, nove dias depois do nascimento da filha. Em seguida, conhece o brasileiro Jos? Manoel da Concei??o que passara a fazer parte da Igreja Presbiteriana.


M?rcio Roberto Alonso, da produtora LPC, diz que o filme n?o teve como abordar tantos eventos, mas revela ao p?blico, essencialmente, os fundamentos da doutrina, sem a pretens?o de converter aqueles que o assistirem.


Fonte: Cruzeiro do Sul / Gospel+

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