Ecumenismo: metodistas em busca da unidade
"Preservai a Unidade do Esp?rito no v?nculo da paz" Ef. 4.3
Orienta??o: essa ? a palavra que tem norteado os estudos e reflex?es do Grupo de Trabalho de Ecumenismo, criado a partir de uma decis?o do Conc?lio Geral da Igreja Metodista. O GT de Ecumenismo tem o prop?sito de esclarecer igrejas e sociedade a respeito da decis?o conciliar que determinou o desligamento da Igreja Metodista dos organismos ecum?nicos integrados pela Igreja Cat?licae colaborar com o Col?gio Episcopal na orienta??o da Igreja Metodista quanto ? dimens?o ecum?nica da identidade wesleyana que deve ser refor?ada na caminhada eclesial. Uma nova reda??oda Carta Pastoral sobre Ecumenismo, produzida pelos bispos metodistas em 1999, tamb?m resultar? do trabalho deste grupo composto pelo bispo Roberto Alves, pelos pastores Jos? Carlos Peres, Am?lia Tavares, Paulo Dias Nogueira e Marco Antonio dos Santos e pela jornalista Magali do Nascimento Cunha, professora da Faculdade de Teologia da Igreja Metodista.
Por meio dessas a?es, o objetivo ? superar as dificuldades e incompatibilidades que emergiram do debate da quest?o no 18? Conc?lio Geral. "A grande import?ncia deste GT ? pensar uma estrat?gia pedag?gica – como tornar p?blico este assunto e trabalh?-lo com a igreja?", perguntam-se os participantes. Para chegar a essa resposta, eles est?o estudando as origens hist?ricas do movimento ecum?nico e constru??o do conceito de ecumenismo.
O grupo tem sublinhado a afirma??o de que a Igreja Metodista no Brasil n?o deixou de ser ecum?nica com a decis?o do ?ltimo Conc?lio Geral e continua engajada em uma s?rie de causas e organiza?es ecum?nicas em que historicamente se fez presente, masreconhece que o princ?pio do ecumenismo ? interpretado e desenvolvido de diferentes formas dentro do movimento ecum?nico. Especificamente, duas dessas formas s?o ressaltadas por alguns membros do grupo como problem?ticas e incompat?veis com a realidade das igrejas: o di?logo inter-religioso na forma de uma aproxima??o mais intensa, com atividades celebrativas (cultos inter-religiosos) e o di?logo com igrejas alternativas de orienta??o homossexual. H?, tamb?m, dificuldades no relacionamento com a Igreja Cat?lica, sobretudo no interior, que se revela mais tradicionalista e fechado do que os grandes centros urbanos.
Em contrapartida, no que diz respeito ? coopera??o em a??o social, os membros do GT concordam que as quest?es da cidadania e da promo??o da vida est?o acima das diferen?as religiosas. Por isso, ? fundamental demarcar a diversidade do movimento ecum?nico e indicar como a Igreja Metodista se v? neste movimento – qual ? sua identidade. "? muito importante para a igreja, ao se preocupar com a quest?o ecum?nica, cuidar da unidade interna. Este deve ser um tema a ser desenvolvido pelo GT para contribuir com a Igreja", afirma o grupo.
