Publicado por José Geraldo Magalhães em Geral - 20/09/2013

hiroshima agosto

ALC NOTÍCIAS/SAN JUAN, Puerto Rico, Agosto 8, 2007

O Projeto Caribenho de Justiça e Paz recorda o 62º aniversário do holocausto de Hiroshima e Nagasaki, cidades japonesas vítimas do primeiro bombardeio nuclear, nos dias 6 e 8 de agosto do 1945. Com o título "Que a guerra não me seja indiferente", o projeto apresenta exposição que dramatiza o custo social, ambiental e humano do horror da guerra.

"Recordamos todos os anos a tragédia de Hiroshima e Nagasaki para manter na memória a morte desnecessária de milhares de seres humanos e do perigo real da guerra nuclear. Isso se torna ainda mais importante tendo em vista que o presidente Bush está promovendo o financiamento para a construção de mini-bombas nucleares, como um mecanismo de dissuasão", assinalou a porta-voz do Projeto Caribenho de Justiça e Paz, Wanda Colón Cortés. 

"Que a guerra não me seja indiferente" é uma instalação artística de 74 pares de botas militares que representam os soldados porto-riquenhos mortos nas guerras contra o Iraque e o Afeganistão, e 200 pares de sapatos que simbolizam os mais de 74 mil civis iraquianos vítimas da guerra. A exposição, que ocupa a praça da Igreja Nossa Senhora do Pilar, em Río Piedras, também contempla a exibição de noticiário sobre o impacto da guerra e a sombra da ameaça nuclear. 

A mostra é uma versão adaptada da exposição "Eyes Wide *Open", montada pela organização pacifista norte-americana American Friends Service Committe. Quando a mostra foi inaugurada, em 2004, haviam 504 pares de botas expostos. Em 2007, os conflitos no Iraque e no Afeganistão já custaram a vida de 3.666 soldados e de 74.900 civis iraquianos, com um saldo de 35.638 soldados feridos.

Desenhada pela arquiteta Estelí Capote Maldonado, a mostra pretende ser uma exposição itinerante para despertar a consciência sobre o horror da guerra e inibir o ingresso de jovens nas forças armadas.

"As guerras só beneficiam o complexo militar industrial em detrimento da segurança humana e das necessidades básicas das nações, em vez de investir para a construção da paz e a defesa dos direitos humanos em todo o planeta", destacou a porta-voz da organização pacifista estabelecida em 1973.

Os gastos militares no mundo chegam a 1,2 trilhão de dólares. Atualmente, estão ocorrendo 74 guerras em diversas partes do mundo que aniquilam a vida de milhares de pessoas.


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