Metodistas do Uruguai e a solidariedade com o trabalhador
MONTEVID?U, 27 de abril (ALC) – A Igreja Metodista no Uruguai (IMU) manifestou palavras de solidariedade a trabalhadores e trabalhadoras, no marco do Dia Internacional dos Trabalhadores, em meio ?s inseguran?as desses tempos.
A Pastoral de Servi?o e Testemunho da IMU reconhece os avan?os no respeito ao trabalhador e ? trabalhadora, as melhorias nas condi?es de trabalho, as novas legisla?es que respeitam suas conquistas e sua participa??o nos assuntos sociais.
“Cremos que o trabalho, como express?o de dignidade e exerc?cio da ocupa??o comunit?ria, deveria ser o eixo de todos os programas de desenvolvimento social e eq?idade promovidos pelo governo e pelas for?as sociais”, afirma a manifesta??o dos metodistas, que tamb?m destaca a import?ncia de um sal?rio justo para todos e todas como requisito para a humaniza??o da sociedade.
Fica evidente para a Igreja Metodista que o sistema econ?mico vigente aplicado na maioria dos pa?ses "coloca o trabalho como uma mercadoria econ?mica relacionada ? venda do esfor?o humano, separando-o da integralidade do trabalho na cont?nua recrea??o da vida humana e do cuidado e preserva??o da natureza, para n?s obra da cria??o de Deus que encerra prop?sitos de b?n??o para todos os seres humanos sem distin??o de ra?a nem de nacionalidades”, sublinham.
Ao tratar de problemas que afligem a sociedade uruguaia, a IMU manifesta preocupa??o perante o trabalho infantil, a evas?o escolar, as condi?es de trabalho e o desemprego, que gera nas pessoas crises de identidade e traz ang?stias que influenciam na vida social, especialmente na familiar.
Com a assinatura do coordenador da Pastoral, pastor Adolfo Tom?, os metodistas fazem um apelo para que se continue trabalhando no resgate do pequeno produtor rural, “pois consideramos que a terra ? para quem nela trabalha”. Tamb?m enfatiza o resgate das fam?lias migrantes, que representam um rico acervo prestado a outros pa?ses.
“Como Igreja Metodista no Uruguai nos comprometemos na constru??o coletiva de uma sociedade mais justa e solid?ria, em que a discrimina??o, a exclus?o, a viol?ncia e a pobreza n?o continuem destruindo o ser humano em sua dignidade e qualidade de vida como filho de Deus; na busca de uma sociedade que viva o exerc?cio da liberdade, da justi?a e da constru??o da vida plena que prop?e o evangelho de Jesus Cristo”, finalizam.