A composi??o da Cogeam
Este monitoramento ? uma iniciativa conjunta da C?tedra de G?nero "Maria Luiza Schlottfeldt Fagundes" do Centro Universit?rio Metodista IPA, atrav?s de sua coordenadora Genilma Boehler, e Sabedoria e Testemunho – projeto de Forma??o de Lideran?a de Mulheres e Jovens na Am?rica Latina, coordenado por Ros?ngela Soares de Oliveira. Foi realizado com o apoio da Rede Metodista IPA e Divis?o de Mulheres da Junta Geral de Minist?rios Globais. O processo de monitoramento foi desenvolvido durante o XVIII Conc?lio Geral, com o conhecimento do Col?gio Episcopal e da plen?ria. Um breve resumo da an?lise foi apresentada ? plen?ria, e com este texto apresentamos uma vers?o mais detalhada e conclusiva do processo de monitoramento.
– O Col?gio Episcopal esteve composto por 7 presb?teros e 1 presb?tera eleitos/a no XVII Conc?lio Geral para o Quadri?nio 2002/2006.
– A COGEAM esteve composta por 14 membros. H? uma pol?tica expl?cita de paridade entre membros por suas fun?es institucionais (ordem presbiteral, membros leigos, col?gio episcopal) e regi?es eclesi?sticas ou campos mission?rios. Inclusive, impedimentos administrativos por linha de parentesco.
– O resultado da elei??o realizada no Concilio anterior foi:
o Para o Col?gio Episcopal – apenas uma mulher
o Para a COGEAM – duas mulheres – uma presb?tera e uma leiga – entre os 11 nomes que poderiam ser eleitos.
– A mesa do Col?gio Episcopal que integra a COGEAM esteve composta por tr?s homens.
– As substitui?es feitas pela COGEAM dos seus membros implicou em um acr?scimo de mais uma mulher (leiga). Por outro lado, se perdeu a posi??o de secretaria da mesa que era ocupada por uma das mulheres.
– A mesa da COGEAM esteve composta somente por homens ainda que a paridade de inser??o eclesi?stica tenha sido respeitada (bispo, presb?tero e leigo).
Observamos que n?o h? uma pol?tica expl?cita de paridade por g?nero ou composi??o proporcional a membresia de acordo com o sexo quantificado nas estat?sticas gerais.
Uma leitura acr?tica destes relatos podem levar o/a leitor/a a compreender as informa?es expressas nos relat?rios, como se de valores naturais se tratassem, como se n?o houvesse no sil?ncio ou na aus?ncia da mulher (ou das mulheres) exclus?o ou nega??o. O que podemos concluir ? que mantemos na Igreja uma cultura patriarcal que prioriza escolhas masculinas – que s?o padr?es s?cio-culturais considerados normais, mas que camuflam a exclus?o das mulheres nos momentos de escolhas e designa?es