Publicado por José Geraldo Magalhães em Geral - 13/09/2013

Pastoral Negritude

"Retomar la Reconstrucción de esta Pastoral de Negritud es um mandato de la Asamblea de Buenos Aires"

Com esta frase o Presidente do CLAI, Bispo Julio Ernesto Murray, iniciou a reunião do Grupo referente do CLAI com representantes da América Latina e Caribe dando as boas vindas para a reconstrução da Pastoral de Negritude do CLAI, até então, uma iniciativa da Região do Brasil.

 

Estiveram reunidos em São Paulo nos dias 24 e 25 de janeiro de 2009 oito pessoas que são do Grupo de Referência do CLAI para retomar a construção desta pastoral: Ashley Hodson (Igreja Morávia - Nicarágua), Darli Alves (IPIB/ Secretário Executivo do CLAI/Região Brasil), Diná da Silva Branchini (Coordenadora do Ministério de Ações Afirmativas Afrodescendentes da Igreja Metodista do Brasil), Hernani Silva (Igreja Pentecostal "O Brasil para Cristo" e Secretário Executivo da CENACORA), Bispo Julio Ernesto Murray (Igreja Episcopal Anglicana do Panamá Presidente do CLAI), Marilia Schüller (Igreja Metodista e Koinonia Presença Ecumênica e Serviço), Romer Portillo (Igreja Pentecostal da Venezuela e Diretor da Escuela Ecumênica y de Investigacion Ramon Castillo) e Vera Maria Roberto (IPIB).

A Devocional de abertura foi dirigida pelo Bispo Murray e Presb. Darli Alves que, com base em Efésios 1: 15-23, falaram que devemos ser gratos(as) pela esperança na reconstrução de todas as coisas e, especialmente pela oportunidade de nos reunirmos como América Latina e Caribe para mais uma reconstrução.

A representante do Brasil, Vera Roberto, apresentou o História do Movimento de Negritude no CLAI, que teve seu início em 2002 na Assembléia do CLAI/ Região Brasil, seguido do Encontro de Afrodescendentes Envangélicos em Itapecerica da Serra, em São Paulo, com a participação de todas as igrejas membras do CLAI e outras igrejas convidadas. Relatou que a maior dificuldade foi prosseguir tais ações devido à alta de aporte financeiro e incluiu no histórico este momento de retomada para a reconstrução da pastoral em 2009 na cidade de São Paulo/Brasil.

No período da tarde foram apresentados alguns cenários atuais sobre o movimento de negritude evangélica na Nicarágua (Ashley Hodson), Panamá (Bispo Murray), Venezuela (Rev. Romer Portillo) e Brasil (Profa. Vera Roberto). Todas as apresentações (históricos e cenários) deram subsídios à discussão para buscarmos respostas às perguntas: "Quanto Somos?, Quem somos? e Onde Estamos?".

No domingo pela manhã Marilia Schüller e Diná Branchini levaram-nos a refletir sobre o cuidado com o/a outro/a. "Que tipo de cuidado estamos dispensando ao povo Afrodescendentes em nossas igrejas?". A partir dos textos bíblicos de Filipenses 1:9-11 e Romanos 5:3-4, destacaram que o amor que sentimos uns (a) pelos(as) outros(as) vem do coração de Jesus Cristo.

O grupo numa só voz conclamou que "se faz necessária uma Pastoral de Negritude do CLAI quer trabalhe com pessoas Afrodescendentes na América Latina e Caribe".

O grupo, entendendo a importância de se trabalhar o conceito de Negritude, seus valores culturais e espirituais, levantou algumas afirmações que deverão compor a Pastoral: comunicação das Igrejas Membros, gestão de fundos, traduções de materiais, publicações em geral, mapeamentos dos programas já existentes no CLAI para inserção da temática da negritude, capacitação, oficinas, encontros e  jornadas para retomar a proposta de esperança a partir da espiritualidade negra de todas e todos.

Fonte: Revista Nuevo Siglo

http://claibrasil.org.br


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