Quando eu era criança, eu era assim…

 


Esta lideran?a da nossa igreja cresceu e aceitou o desafio de servir a Deus. Aqui est?o registradas hist?rias do cora??o da lideran?a da nossa Igreja Metodista. Atrav?s delas podemos ver e sentir a presen?a Deus em suas vidas. Queremos homenagear nossas crian?as com estas hist?rias e dizer que Deus quer escrever uma linda hist?ria atrav?s de suas vidas.


Elci Pereira Lima Coordenadora Nacional de Trabalho com  Crian?as


 


Quando eu era crian?a, eu era assim…








  

…feliz! A minha inf?ncia foi muito alegre e com muitos amigos/as. Cresci vendo minha m?e e meu pai trabalhando com as crian?as na igreja local, minha m?e tocava ?rg?o e o meu pai contava hist?rias b?blicas com flanel?grafo.  Um fato que marcou a minha inf?ncia foram as Escolas B?blicas de F?rias. No m?s de julho no meu bairro cada semana uma igreja evang?lica realizava EBF. Eu participava de todas! Eu amava, pois fazia novas amizades e ganhava pr?mios nos concursos de teatro  e de vers?culos b?blicos. Lembro que na volta ?s aulas levava todos os meus certificados das EBFs para a escola e contava para a professora e para minha turma como as minhas f?rias tinham sido o m?ximo! Uma m?sica que gostava de cantar nas EBFs  dizia assim "H? um caminho cheio de Luz e nem um outro h?. E este ? s? Jesus!" Este caminho escolhi para minha vida com 13 anos quando fiz a minha profiss?o de f? . Cresci e hoje conto para as crian?as as hist?rias que aprendi e escrevo outras que Deus coloca no meu cora??o.


Elci Pereira Lima

 


Escola Dominical e conhecimento do Pai


Conheci um menino que quando nasceu sua m?e ficou doente e por isto foi internada num hospital e ali ficou durante 20 anos, vindo a falecer. Este menino passou a ser criado pela av?, mas com a falta da m?e se tornou um menino de rua, aprendendo o que n?o era bom com a sua turminha. No entanto, este menino freq?entava a Escola Dominical e ali aprendeu que tinha um Pai celestial. Este menino, no desejo de ter algo para compartilhar com seus amiguinhos, pedia sempre um real para comprar algumas balas e brinquedos, e o seu pai sempre dizia que n?o tinha. Como o menino via o pai colocar umas moedas num cofrinho ele resolveu tirar moedas para gastar com a turminha. Um dia, este menino resolveu tirar umas moedas do cofrinho, quando ouviu uma voz: "N?o pega"… Como estava sozinho no quarto, morava num corti?o (favela), o menino abriu a janela , olhou e n?o viu ningu?m o observando. Ent?o, voltou a retirar as moedas e ouviu novamente: "N?o pega"… Imediatamente, sem que ningu?m aparecesse, entendeu que era Deus que estava dizendo aquilo, mas mesmo assim, o menino disse pra Deus: "Daqui uns 15 dias eu devolvo". E foi gastar aquelas moedas com a sua turminha de rua. Passou o tempo e fazendo umas travessuras em casa, quase incendiou toda a casa brincando com fogo e s? n?o se queimou porque a sua av? se ajoelhou na porta da cozinha e pediu pela vida desta crian?a. Ent?o, o menino se lembrou que n?o devolvera a moeda para o cofrinho. Tal experi?ncia fez com que o menino tivesse a convic??o de que Deus, o Pai celestial, cuidava dele e o amava. Este menino, hoje, ? um dos bispos da Igreja. 


Bispo Adolfo Evaristo de Souza, Regi?o Mission?ria da Amaz?nia


 







  

Passeio, pipoca e culto em fam?lia


Todos os domingos o meu pai levava-me ? igreja no culto da noite, na Igreja Metodista Central de Juiz de Fora, Minas Gerais.


N?s peg?vamos o bonde que conduzia ao centro da cidade de Juiz de Fora e nas ruas principais da cidade passe?vamos, and?vamos de elevador, que era uma grande atra??o na minha ?poca de crian?a, caminh?vamos na pra?a que fica ao lado da Igreja Central, com?amos pipoca e algod?o doce e, em seguida ?amos para culto das 19h30 min. Na hora da oferta, o meu pai colocava na minha m?o a nota mais nova que tivesse para dar ? Igreja. Achava muito interessante a atitude do meu pai; ele dizia: "para a igreja devemos dar a nota mais nova".  Naquela ?poca, n?o havia o culto para as crian?as.  Na hora da prega??o eu sempre dormia e quando o serm?o estava acabando acordava. Em seguida, volt?vamos para casa no bonde da cidade.  Era uma del?cia passear na pra?a, andar de elevador, comer pipoca, colocar a oferta na salva (sacolinha), ver as pessoas na igreja ouvir as hist?rias sobre a vida de Jesus, cantar e at? dormir no culto.  O importante ? que aprendi amar a Jesus e a Igreja. Assim, um dia, nessa igreja, decidi aceitar Jesus como meu Salvador e ali fui chamado para o minist?rio pastoral. Eu era assim…


Bispo Adriel de Souza Maia, 3?RE



 




Uma nova hist?ria de vida


               Quando eu era crian?a eu perdi meu pai muito cedo; tinha apenas quatro anos de idade. Nasci em uma fam?lia que n?o conhecia Jesus Cristo como Senhor e Salvador. Passei por muitas dificuldades juntamente com minha m?e, minha irm? e dois irm?os mais velhos. Eu era o ca?ula e contei com o amor de minha m?e e irm?os. ?ramos muito pobres, mas Deus tinha um plano na minha vida, como fez na vida de Jos?. Minha inf?ncia foi muito dif?cil, mas Deus estava comigo e eu n?o sabia. Vim a conhecer a gra?a de Deus aos 14 anos, sendo um juvenil viciado em drogas e ?lcool, mas Jesus me libertou e come?ou a escrever uma nova hist?ria na minha vida.


Bispo: Roberto Alves 4?RE







  

Cantando para Jesus


Sempre gostei muito de cantar, mas tinha muito medo de cantar com muitas pessoas me olhando. Minha m?e sempre me falava: Filha, voc? pode cantar!  Com muito amor, paci?ncia e sem saber que estava me preparando para um grande evento, minha m?e me ensinou a cantar uma can??o que dizia mais ou menos assim: "com minhas m?os t?o pequeninas, eis meu Jesus a trabalhar… Eis-me aqui, ? Jesus! Nesta idade t?o mimosa! Eis-me aqui ? Jesus para andar na luz".


 


Um dia, fui para um encontro onde havia muitas crian?as, de todas as idades! Brincadeiras, lanches, hist?rias e tudo o que crian?a gosta muito! No culto de encerramento, para minha surpresa, minha m?e disse que eu iria cantar. Assustada, disse: Eu? Minha m?e respondeu: Voc? mesma. Fa?a pra Jesus!


Foi muito bom, mesmo com um pouquinho de medo e segurando firme minhas m?ozinhas, consegui cantar toda a can??o e vendo todas aquelas crian?as e adultos olhando, cantando e aplaudindo tamb?m. De l? pra c?, nunca mais deixei de cantar! Como ? bom cantar para Jesus!


Danny – Danielly Patr?cia de Farias Guedes Silva


Coordenadora Regional do Trabalho com Crian?as – REMA


 


Violetas em flor


Eu morava no Rio Grande do Sul numa cidadezinha chamada Bag?, pertinho do Uruguai. L? ? muito frio e tinha muitos animais e plantas, eu gostava e cuidava de todos eles. N?s t?nhamos uma violeta muito linda nessa ?poca, ela era de um lil?s reluzente e tinha umas manchas longas e brancas em suas p?talas que combinavam com suas folhas verdes e aveludadas.  Era uma das minhas favoritas.  Certo dia ela come?ou a murchar e perder seu brilho e eu n?o entendia por qu?, afinal eu cuidava t?o bem dela, alimentava e dava carinho suficiente para ela viver mais de cem anos.  Mas todas as suas folhas e flores murcharam e ca?ram, j? est?vamos certos de que ela estava morta. Ent?o minha m?e jogou sua terra num canteiro que tinha em nosso p?tio e foi muito triste aquele dia. Mas eu a amava tanto que n?o aceitei sua morte e orei para Deus e pedi que por amor de mim ele fizesse com ela o que fez com seu filho, eu queria que ela vivesse novamente.


E foi ent?o que em tr?s dias, galhos verdes brotaram daquela terra em que jazia a minha violeta e eu vi que assim como Jesus em tr?s dias, minha violeta voltou ? vida!


Deus ouviu e atendeu o meu pedido e eu ainda pude viver por muito tempo com aquela minha amiga que Deus, com seu amor, me trouxe de volta!  Deus ouve a nossa ora??o e Ele quer sempre nos ver feliz!


Mari?ni Soares Gomes


Presidente da Confedera??o Metodista de Juvenis


 


A gincana b?blica


Sempre fui uma crian?a ativa e feliz. Morava em S?o Paulo, capital. Com os meus sete anos de idade comecei a participar na igreja. Era sempre uma festa e um dos epis?dios que mais marcaram a minha vida foi uma gincana b?blica para a qual estudei muito! Eu n?o tinha B?blia e a professora havia emprestado a dela para eu levar para casa e estudar. Cheguei em casa e logo fui mostrando para meus pais o bel?ssimo livro que tinha folhas t?o fininhas que o cuidado era dobrado para n?o danificar. Recordo-me que a passagem b?blica era a que se referia ? visita das mulheres ao t?mulo de Jesus. Enfim, chegou o dia da t?o esperada gincana. Fomos ? frente e, individualmente, o pastor ia fazendo perguntas sobre o texto. A igreja estava cheia e todos olhavam para n?s para escutar as respostas. Aos poucos as perguntas iam sendo feitas e eu respondia todas. Para a minha alegria ganhei a gincana e recebi um certificado de participa??o. Para muitos era s? um papel, mas para mim um grande pr?mio. Ganhei uma B?blia j? usada da minha professora e este sim foi um enorme presente, pois s? assim poderia conhecer mais hist?rias. Hoje j? com 49 anos, olho para tr?s e vejo uma vida dedicada a muitas crian?as que, como eu, vibrava com o trabalho na igreja. Estou no Rio Grande do Sul h? 28 anos e trabalho junto ao meu marido.


Nanci Mendon?a da Trindade


Coordenadora Regional do Trabalho com Crian?as – 2? Regi?o Eclesi?stica







  

Festa e amizade


Sempre gostei festas e quando aproximava meu anivers?rio ficava contando os dias para a grande festa. E sabendo disto, todos os anos minha m?e sempre preparava com muito carinho, um bolo com refrigerante para comemorar com meus amigos. E dizia: "? s? um bolinho, n?o vai convidar muitas pessoas"! E como tinha muitos amigos, n?o tinha outro jeito, chamava todos meus amigos e a casa ficava cheia…


Rosicler Ribeiro Passos


Projeto Sombra e ?gua Fresca


 







  

O melhor dia da semana


Felicidade ? uma palavra que retrata bem a minha inf?ncia. Eu morava em um grande s?tio, com uma enorme variedade de ?rvores frut?feras, as quais eu saboreava no pr?prio p?. Havia um rio que cortava todo o s?tio o qual eu, minhas irm?s, irm?o e primos atravess?vamos de cip? e, quando estava calor, brinc?vamos nas ?guas cristalinas. Era festa todos os dias, mas domingo era especial: coloc?vamos a melhor roupa para ir ? Escola Dominical.  A minha professora se chamava No?mia, e todos os domingos ela levava o vers?culo b?blico em um peda?o de cartolina com um desenho colado.  

Eu sempre gostei de decorar os vers?culos e amava cantar a m?sica: "Damos gra?as ao Senhor, damos gra?as, gra?as pelo seu amor! De manh?zinha os passarinhos, est?o cantando, louvando ao Criador, e tu, amigo, porque n?o cantas louvando a Cristo Jesus o Salvador!". Enfim, depois da ED ?amos ? feira comer pastel de queijo. Que bom ? ser crian?a e crescer na casa de Deus!


Revda Rute Bertoldo Vieira Moraes


Coordenadora do Departamento Nacional de Escola Dominical


 








 

 


Ciranda na rua


Sou bisneta de imigrantes italianos e portugueses. Tive uma inf?ncia calma, ao lado de meus pais. Lembro-me que toda noite minha m?e sentava no port?o e a gente brincava de roda no meio da rua, naquele tempo era poss?vel!  Com?amos do que plant?vamos na horta no quintal de casa, eu brincava embaixo do p? de jamel?o…  Quando eu tinha mais ou menos sete anos, chegaram a Bangu, RJ, as "tendas? da Cruzada Nacional de Evangeliza??o.




Minha m?e come?ou a freq?entar e aceitou a Jesus. Quando nos mudamos de Bangu para Volta Redonda, conhecemos a Maria Dantas, da Igreja Metodista e come?amos a freq?entar a Igreja Metodista, onde estamos at? hoje.


S?nia Nascimento, presidente da Confedera??o Metodista de Mulheres


 


Figurinhas do flanel?grafo


Quando eu era crian?a lembro-me muito bem das li?es da Escola Dominical, em Sant?Ana do Livramento. Eu amava estar presente e acompanhar cada descoberta. Os recursos usados prendiam minha aten??o. Era o m?ximo ver aquelas figurinhas no "flanel?grafo". Depois da aula eu corria para ajudar a professora a guardar o material s? para poder desmontar o cen?rio e remontar a hist?ria.


As li?es que aprendi foram sementinhas que germinaram com o tempo e hoje eu sou o professor, companheiro, amigo e pastor de muitas vidas, passando tudo o que tenho aprendido com o meu Deus….desde que eu era crian?a.


Pr. Silvio G. Mota – 2? RE


Ilustrador dos Aventureiros em Miss?o Departamento Nacional de Trabalho com Crian?as


 


Veja tamb?m:


Dica de livros para as crian?as aqui!

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