– Mestre, que calor escaldante, fa?a alguma coisa ou vamos todos perecer!

Jesus, disse: – Tamb?m tenho sede. O que querem que eu vos fa?a?

Bartolomeu sugeriu: – Que tal um Terer??

Jesus, pergunta: – O que tens?

Filipe, responde: – Uma cuia feita com um peda?o de shofar, mas de onde vir? a erva e a bomba?

Jesus, fitando Filipe nos olhos diz: – Tudo ? poss?vel ao que cr?.

Tadeu interveio: – Para Deus, n?o existe nada imposs?vel, pois pode trazer ? exist?ncia as coisas que n?o existem.

Jo?o, o disc?pulo amado acrescenta: – Falta tamb?m ?gua gelada, pois a ?gua do mar esta quente.

Jesus, curvando-se a margem do mar recolhe um pouco da ?gua em seu odre, e pondo-se de p?, elevando-o aos c?us faz uma ora??o.

Tiago, pergunta: – O que ele esta fazendo?

Andr?, responde: – Parece que vai transformar a ?gua quente em ?gua gelada.

Tom?, diz: – Se eu n?o pegar essa cuia nas m?os, e n?o puser o dedo num pouquinho desta ?gua pra ver se est? gelada mesmo, de modo nenhum acreditarei.

Mateus, pergunta a Tom?: – Qual ? mais dif?cil, transformar ?gua em vinho, como ele fez l? no casamento, ou fazer que ?gua quente se torne gelada?

Sim?o o Zelote, afirmou: – Como n?o poderia ele, fazer esse prod?gio, uma vez que multiplicou at? p?es e peixes?
Para o Mestre nada ? imposs?vel.

Jesus, mandando que os disc?pulos se assentassem sobre a relva, ap?s ter dado gra?as, pegou o odre e a bomba, dando a seus disc?pulos disse: – Aquele que quiser ser o maior entre v?s seja aquele que sirva.
Nessa hora a disputa foi acirrada entre Tiago, Jo?o e Sim?o Pedro, disc?pulos que sempre discorriam sobre quem seria o maior entre o grupo. (Mc 10. 35, 43). Por?m, Sim?o Pedro acabou ganhando a disputa, passando a servir o Terer?.

Judas Iscariote, que nunca tinha tomado Terer?, tomando e gostando disse admirado:
– Que bebida gostosa! Poderia vender por um bom pre?o, e dar o dinheiro aos pobres.

E, ali, naqueles momentos de comunh?o, Jesus ensinava aos disc?pulos, pois uma roda de Terer? ? uma roda de partilha.

Assim como Jesus, devemos aproveitar as coisas boas da vida, como amigos, um bom almo?o, um alegre e edificante bate-papo, uma boa pesca, e logicamente um Terer? bem geladinho, pois essas coisas nos possibilitam a comunh?o fortalecendo o relacionamento e amor ao pr?ximo. Mas acima de tudo isso, visando isso tudo, deve estar a nossa comunh?o com DEUS.

Conclus?o.

Este artigo n?o tem pretens?o de converter ningu?m, mas sim mostrar que, Deus n?o nos pede que neguemos nossa humanidade, vivendo de forma isolada e triste, considerando a tudo pecado e a todos fora da igreja pecadores de mais, de forma que vamos nos contaminar se nos relacionarmos com eles, devendo o crist?o se relacionar somente com quem ? "salvo". Penso que relacionamento n?o significa comunh?o, e que a B?blia condena a comunh?o com o descrente, mas incentiva o relacionamento.

Lamentavelmente tem pessoas que depois que se tornam crist?s, transforma-se em "trist?s", pois vivem tristes, n?o sorriem, n?o cantam, n?o v?o a festas, (s? v?o se ocorrer na igreja ou na casa de um crente), n?o falam mais com os vizinhos. Crentes assim, parecem que querem ser melhor do que Jesus, o qual foi chamado de amigo de publicanos e pecadores. Gente com essa mentalidade, quando levam um convidado a sua igreja, ? sempre algu?m de outra denomina??o que veio conhecer a igreja irm?. Alguns, ainda tentam apoiarem seu comportamento na B?blia, dizendo que nela esta escrito: "Jesus chorou, e n?o que Jesus sorriu". Evocam ainda o salmo primeiro, interpretando-o de forma distorcida, dizendo: "n?o devemos sentar na roda dos escarnecedores antes o nosso prazer deve estar na Lei do Senhor, portanto n?o devemos ter amizade com descrentes".