
		Começou essa semana em São Paulo a campanha de vacinação contra o vírus H1N1. 
		Essa já é a 18ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe. Uma das medidas mais eficazes para prevenção da doença, é a vacina. Estudos demonstram que a vacinação pode reduzir entre 32% e 45% o número de hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade por complicações da influenza. 
		A vacina está disponível inicialmente para os grupos prioritários: 
		– Crianças de 6 meses a menores de 5 anos;
		– Gestantes;
		– Trabalhador de saúde;
		– Povos indígenas;
		– Indivíduos com 60 anos ou mais de idade;
		– População privada de liberdade;
		– Funcionários do sistema prisional;
		– Pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis;
		– Pessoas portadoras de outras condições clínicas especiais (doença respiratória crônica, doença cardíaca crônica, doença renal crônica, doença hepática crônica, doença neurológica crônica, diabetes, imunossupressão, obesos, transplantados e portadores de trissomias).
		O processo de vacinação foi antecipada no Estado de São Paulo, enquanto os demais estados devem seguir o cronograma do Governo Federal que passa a oferecer o serviço à população em 30 de abril, e segue até o dia 20 de maio. 
		É de extrema importância que cada pessoa compartilhe a informação entre seus familiares, na igreja e em suas comunidades. As redes sociais também são bons canais para comunicar sobre a prevenção, por isso você pode utilizar os botões no topo da matéria para compartilhar a informação no seu Facebook, Twitter ou Google Plus. 

		Sintomas
		A síndrome se caracteriza por febre, tosse e desconforto respiratório. 
Segundo o Portal da Saúde, a Gripe, ou Influenza sazonal, inicia-se em geral com febre alta, seguida de dor muscular, dor de garganta, dor de cabeça, coriza e tosse seca. A febre é o sintoma mais importante e dura em torno de três dias. Os sintomas respiratórios, como tosse, tornam-se mais evidentes com a progressão da doença e mantêm-se em geral de três a cinco dias após o desaparecimento da febre. Alguns casos apresentam complicações graves, como pneumonia, necessitando de internação hospitalar. Devido aos sintomas em comum, pode ser confundida com outras viroses respiratórias causadoras de resfriado.
Números
		O Governo Federal registrou até o início desse mês, 444 casos da síndrome aguda respiratória no Brasil.  A doença já causou cerca de 71 vítimas fatais no país apenas em 2016, sendo 55 delas no Estado de São Paulo. No ano passado foram 36 mortes registradas, ou seja, o número de pessoas que vieram a óbito praticamente dobrou. 
		Prevenção 
		Para os que ainda não tem acesso à vacina, é importante redobrar a atenção para prevenção. O Ministério da Saúde recomenda:
			– Frequente lavagem e higienização das mãos, principalmente antes de consumir algum alimento; 
			– Utilizar lenço descartável para higiene nasal; 
			– Cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir; 
			– Evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca; 
			– Higienizar as mãos após tossir ou espirrar; 
			– Não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas; 
			– Manter os ambientes bem ventilados; 
			– Evitar contato próximo a pessoas que apresentem sinais ou sintomas de gripe;
			– Indivíduos que apresentem sintomas de gripe devem: 
			– Evitar sair de casa em período de transmissão da doença (até 7 dias após o início dos sintomas);
			– Restringir ambiente de trabalho para evitar disseminação;
			– Evitar aglomerações e ambientes fechados, procurando manter os ambientes ventilados;
			– Adotar hábitos saudáveis, como alimentação balanceada e ingestão de líquidos;
			 
		Perguntas e respostas
		Cinco perguntas básicas para identificar se você tem gripe ou resfriado:
		1) Tenho febre: qual a temperatura?
		Pode estar relacionada tanto à gripe quanto ao resfriado, mas a diferença fica por conta da intensidade. Resfriados causam febres de no máximo 38 graus, enquanto temperaturas que vão além disso podem ser entendidas como um sintoma claro de gripe;
		2) Como começou?
		O resfriado se instala de forma lenta e gradativa, enquanto a gripe sempre acontece de forma repentina e rápida, "derrubando" o paciente "de uma hora para outra".
		3) Estou tossindo: como é a tosse?
		É um sintoma marcante da gripe, especialmente a tosse seca. Se for este o caso, fique em alerta! Resfriados não causam tosse ou apresentam o sintoma apenas na reta final da doença;
		4) Estou espirrando?
		O espirro, a coriza e o nariz vermelho, ao contrário do que se imagina, são características bem peculiares do resfriado e não da gripe. Quadros de gripe quase não apresentam irritação relacionada às narinas (vias respiratórias altas);
		5) Há quanto tempo estou assim?
		Resfriados duram em média de três a quatro dias. Gripes duram em média sete dias.
		Fontes: Governo do Estado de São Paulo e Ministério da Saúde
 
								 
				


 
								 
								 
								