Palavra Episcopal maio 2007







 


Bispo Adolfo Evaristo de Souza, Bispo da Regi?o Mission?ria da Amaz?nia – REMA


“O que era desde o princ?pio, o que temos ouvido, o que temos visto com os nossos pr?prios olhos, o que contemplamos, e as nossas m?os apalparam, com respeito ao Verbo da vida (e a vida se manifestou, e n?s a temos visto, e dela damos testemunho, e vo-la anunciamos, a vida eterna, a qual estava com o Pai e nos foi manifestada), o que temos visto e ouvido anunciamos tamb?m a v?s outros, para que v?s, igualmente, mantenhais comunh?o conosco. Ora,a nossa comunh?o ? com o Pai e com Seu Filho, Jesus Cristo. Estas coisas, pois, vos escrevemos para que a nossa alegria seja completa.” – I Jo. 1.1-4.


O texto b?blico em destaque reflete a compreens?o de Jo?o, o evangelista, sobre o ser crist?o, ou seja, uma pessoa que se torna disc?pula e testemunha da vida manifesta em Jesus de Nazar?, e no Cristo ressurreto, presente pela a??o do Esp?rito Santo; portanto, a vida eterna.


Desta rela??o bem estabelecida ? gerada uma comunh?o: verdade, paz, harmonia, amor, perd?o, seguran?a, justi?a, miss?o; tanto numa perspectiva vertical como na horizontal, provendo a verdadeira felicidade.


O ser = pessoa ? o respons?vel por alcan?ar este n?vel de f?, refletindo assim o que acima se descreveu, a unidade do Reino de Deus, sabendo de antem?o que as incoer?ncias individuais maculam o testemunho institucional, impedindo-a de demonstrar a justi?a em toda a sua pureza, como podemos ver lendo as sete cartas ?s Igrejas (Apocalipse 2 e 3).


Wesley seguiu este caminho e ap?s 53 anos de minist?rio frut?fero partiu desta terra para a igreja triunfante e perfeita em 02 de mar?o de 1791 dizendo: "O melhor de tudo ? que Deus est? conosco".


Portanto, espalhar a Santidade B?blica ? uma prerrogativa pessoal que ? enriquecida pela comunh?o dos fi?is, provocando a reforma constante da institui??o e, por contrapartida, da na??o.


O XVIII Conc?lio Geral, rec?m conclu?do, tomou decis?es consent?neas com a nossa miss?o hist?rica ao priorizar a fidelidade vocacional, por meio do Plano Nacional Mission?rio, pois respondeu ? declara??o do Plano para a Vida e Miss?o, aprovado no XIII Conc?lio Geral de 1982, quando dizia que "o metodismo brasileiro est? saindo da profunda crise de identidade que abalou nossa igreja, ap?s a primeira metade da d?cada de sessenta" PVIM 1982 (grifo meu).


Aqueles e aquelas que conhecem a nossa hist?ria recente podem perceber que a quest?o da IDENTIDADE n?o estava resolvida.


Tal esfor?o provocou uma rea??o en?rgica ao ecumenismo institucional e as conveni?ncias, de d?cadas, de metodistas com a ma?onaria e muitos ainda est?o procurando entender o que aconteceu.


Isto posto, pede-se um novo tempo para trabalhar o que o Plano para a Vida e Miss?o (que completou 50 anos no dia 25 de mar?o pp.) projetou, agora sob a ?gide da Fidelidade Vocacional, num contraponto ao relativismo filos?fico e teol?gico do humanismo globalizador.


Estou certo de que todos e todas somos devedores a Deus Pai e o seu plano de reden??o de toda a humanidade, por meio do Seu Filho e na perspectiva de um novo c?u e uma nova terra, onde habita a justi?a, pois o veremos novamente, assim como da terra foi tirado.


Os sinais da nossa degrada??o terrena t?m vindo ? tona com muita for?a; at? os incr?dulos enxergam e come?am a tremer e a trabalhar o nosso meio ambiente na perspectiva de salvar o planeta.


As muitas igrejas expressam incoer?ncias de testemunhos e confus?o de princ?pios e proclamam muitos sonidos incertos, o que tamb?m n?o ? diferente dentre muitos militantes do ecumenismo que pensam que a paz somente acontecer? por meio do ecumenismo; ledo engano! N?o por minhas convic?es pessoais, mas em decorr?ncia do testemunho b?blico da par?sia (segunda vinda de Jesus Cristo ? terra).


A Santidade B?blica, profundamente refletida, entendida e praticada, ainda ? a que pode sustentar outros movimentos que t?m surgido no decorrer dos s?culos, inclusive o movimento ecum?nico que surgiu no arraial metodista com intera??o de presbiterianos, luteranos, anglicanos e batistas.


A justi?a do Reino de Deus n?o pode estar dissociada do car?ter e da vida ressurreta de Cristo Jesus, pois sem esta base o senso de justi?a sempre ser? falso, n?o se sustentar?, e de nossa parte, enquanto Movimento de Santidade, ? verdade hist?rica que o movimento sempre se firmou por meio de Conc?lios = Confer?ncias; a de 1744 na Inglaterra; a de 1784 nos Estados Unidos e n?s brasileiros passamos a valorizar mais nossos Conc?lios a partir da d?cada de 70.


Em suma, metodismo continua a ser movimento onde cada testemunha, seja homem ou mulher, exerce pap?is importantes, formados na premissa paulina de que o "homem espiritual tem a mente de Cristo".


Portanto, decis?es conciliares devem ser acatadas com temor e tremor, diante de Deus e diante dos homens e mulheres.


Que se permita um novo tempo ao metodismo brasileiro, a fim de que possamos fazer diferen?a em prestar uma colabora??o justa pela salva??o de almas e pelo bem estar do nosso pa?s.


Jesus Cristo ? o Senhor!

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