A Comiss?o Pastoral da Terra, enviou no dia 15 de dezembro carta ao presidente da rep?blica ? raiz das agress?es que sofreram os ?ndios Tupinikim e Guarani do Esp?rito Santo, vitimas de "viol?ncias estruturais e hist?ricas que se atualizam no cotidiano b?rbaro das elites empresariais brasileiras", personificadas pela Aracruz Celulose e "da omiss?o e da morosidade do Estado brasileiro e suas autoridades e ag?ncias em garantir a integridade de vida e dos territ?rios das popula?es tradicionais."
A Carta ao presidente tamb?m foi motivada pela nota oficial da Fiesp, emitida no dia 13 de dezembro, que trata os ?ndios como "arruaceiros e crimininosos comuns para os quais n?o se deve oferecer tratamento pol?tico mas policial".
A CPT diz que "o "potencial de qualidade" que as empresas dizem ter atingido, junto com a propalada contribui??o ao equil?brio da balan?a comercial e ? gera??o de empregos, n?o passam de truques utilizados para influenciar e controlar setores do judici?rio e da m?dia. A "seguran?a de uma democracia respons?vel" tem sido usada como elemento desestabilizador do processo democr?tico vivido pelas bases na luta por garantir sua sobreviv?ncia. Setores empresariais tem sido "arruaceiros e criminosos" pois devoram a terra e ?gua com homens e mulheres e seus modos de vida gerando desemprego, exclus?o social, marginalidade, inseguran?a alimentar e envio de riquezas socialmente produzidas no Brasil para o exterior." "Estes s?o os entraves reais da economia brasileira", diz o documento.
A carta ainda diz esperar que o governo acione "os mecanismos de prote??o efetiva dos direitos de Tupinikins e Guaranis no Esp?rito Santo" e restabele?a "a liberdade de manifesta??o de trabalhadores e povos tradicionais" ._______________________________
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