Publicado por José Geraldo Magalhães em Geral - 20/09/2013

carta a lula da ctp

A Comissão Pastoral da Terra, enviou no dia 15 de dezembro carta ao presidente da república  à raiz das agressões que sofreram os índios Tupinikim e Guarani do Espírito Santo, vitimas de  "violências estruturais e históricas que se atualizam no cotidiano bárbaro das elites empresariais brasileiras", personificadas pela Aracruz Celulose  e "da omissão e da morosidade do Estado brasileiro e suas autoridades e agências em garantir a integridade de vida e dos territórios das populações tradicionais."

A Carta ao presidente também foi motivada pela nota oficial da Fiesp, emitida no dia 13 de dezembro, que trata os índios como "arruaceiros e crimininosos comuns para os quais não se deve oferecer tratamento político mas policial".

A CPT diz que  "o "potencial de qualidade" que as empresas dizem ter atingido, junto com a propalada contribuição ao equilíbrio da balança comercial e à geração de empregos, não passam de truques utilizados para influenciar e controlar setores do judiciário e da mídia. A "segurança de uma democracia responsável" tem sido usada como elemento desestabilizador do processo democrático vivido pelas bases na luta por garantir sua sobrevivência. Setores empresariais tem sido "arruaceiros e criminosos" pois devoram a terra e água com homens e mulheres e seus modos de vida gerando desemprego, exclusão social, marginalidade, insegurança alimentar e envio de riquezas socialmente produzidas no Brasil para o exterior."  "Estes são os entraves reais da economia brasileira", diz o documento.

A carta ainda diz  esperar que o governo acione  "os mecanismos de proteção efetiva dos direitos de Tupinikins e Guaranis no Espírito Santo" e restabeleça "a liberdade de manifestação de trabalhadores e povos tradicionais" ._______________________________

Leia o documento na íntegra clicando aqui.

Assessoria de Comunicação
Comissão Pastoral da Terra
Secretaria Nacional - Goiânia, Goiás.
Fone 62 4008-6406 ou 4008-6466
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