Publicado por José Geraldo Magalhães em Geral - 13/09/2013

congregação metodista testemunha violencia

Belo Horizonte, 23/07/09
O templo da Congregação Metodista no Conjunto Confisco, Bairro Serrano, testemunhou mais uma trágica experiência da violência que atinge os grandes centros urbanos e não respeita os espaços sagrados.
Durante o velório de Júlio César da Silva de Jesus, 21, assassinado um dia antes, um homem que se dizia amigo entrou na igreja e disparou 9 tiros contra a viúva, Tamara Fernandes dos Reis, 18.
Júlio e Tamara não eram membros da congregação, mas seus familiares haviam solicitado o templo para o velório de Júlio, morto no Bairro Nacional, em Contagem, um dia antes. A evangelista Creuza Joana Gomes Loregian, dirigente da congregação, foi solidária ao pedido dos familiares por um culto evangélico.
O crime ocorreu às 7h30 da manhã, o que fez com que o ofício fúnebre, previsto para 14h30, fosse cancelado. Testemunhas disseram que assassino tocou o corpo e encarou os presentes na igreja antes de atirar.
De acordo com a polícia, o crime teve motivação passional. Tamara foi namorada de um traficante de Contagem.Descontente com o fim do relacionamento, ele teria encomendado a morte de Júlio César.
O marido de Tamara foi morto com vários tiros no rosto na porta de uma borracharia, onde estaria trocando um pneu. Dois homens em uma moto chegaram e fizeram os disparos. Ele morreu no local. Os suspeitos dos dois assassinatos ainda não foram encontrados.
Maria da Silva de Jesus, mãe de Júlio, entrou em estado de choque após a morte da nora. De acordo com a evangelista Creuza Loregian, os parentes do casal assassinado são pessoas de bem e queridas na comunidade.
Creuza destaca a oportunidade de solidariedade e evangelização aos familiares, não apenas por meio do espaço do templo para o velório, mas, sobretudo agora que os familiares sofrem ainda mais com a dupla perda.
O crime repercutiu em todos os veículos de comunicação da grande Belo Horizonte.

Informou: José Aparecido

 


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