Contos, crônicas, poesias e afins

 

N?o sei

 

Cora Coralina

 

N?o sei se a vida ? curta

ou longa demais para n?s.

Mas sei que nada do que vivemos tem sentido

se n?o tocarmos o cora??o das pessoas.

Muitas vezes basta ser:

colo que acolhe,

bra?o que envolve,

palavra que conforta,

sil?ncio que respeita,

alegria que contagia,

l?grima que corre,

olhar que acaricia,

desejo que sacia,

amor que promove.

E isso n?o ? coisa do outro mundo,

? o que d? sentido ? vida.

? o que faz com que ela n?o seja

Nem curta, nem longa demais.

Mas que seja intensa, verdadeira e pura

Enquanto durar…

 

 

 

Plegaria por la paz

Al Creador de la naturaleza y del hombre,


de la verdad y de la belleza, suplico:


Escucha mi voz, pues es la voz de las victimas


de todas las guerras y de la violencia


individuos y naciones.


Escucha mi voz, pues es la voz


de todos los ni?os que sufrem y sufrir?n


cuando las gentes pongan su fe en las armas


y en la guerra.


Escucha mi voz cuando te ruego que infundas


en el coraz?n de todos los hombres la sabidur?a


de la paz, la fuerza de la justicia y la


alegr?a de la confraternidad.


Escucha mi voz, pues hablo por las multitudes


de todos los paises y de todos los per?odos


de la historia que no quieren la guerra y


est?n preparados a caminar por sendas de paz.


Escucha mi voz y conc?denos discernimiento


y fortaleza para que podamos responder siempre


al odio con amor, a la injusticia con la


dedicaci?n total a la justicia, a la necessidad


compartiendo de lo propio, a la guerra con la paz.


Oh Dios! Escucha mi voz y concede


a todo el mundo tu eterna paz


Que asi sea…


(Horacio Olthoff)


A Igreja no mundo



Por Celso Bispo de Oliveira,


Igreja Metodista Vila Nova (1? Regi?o), estudante do CTP, 1? ano


 


Como estar no mundo


sem ser tamb?m mundana


Como acolher o mundo


o mundo que sofre e clama


Como ficar ausente


insens?vel, indiferente


se a Palavra constrange e chama


Como ser t?o distante


se em teu peito a miss?o inflama


Desperta pro mundo e ama!


 


 


Forjando a armadura


Rudolf Steiner







 




Nego-me a me submeter ao medo

que me tira a alegria de minha liberdade,

que n?o me deixa arriscar nada,

que me torna pequeno e mesquinho,

que me amarra,

que n?o me deixa ser direto e franco,

que me persegue,

que ocupa negativamente minha imagina??o,

que sempre pinta vis?es sombrias.

 

No entanto,

n?o quero levantar barricadas por medo do medo.

Eu quero viver

e n?o quero encerrar-me.

N?o quero ser amig?vel

por ter medo de ser sincero.

Quero pisar firme por estar seguro

e n?o para encobrir meu medo.

 

E quando me calo,

quero faz?-lo por amor

e n?o por temer as consequ?ncias de minhas palavras.

 

N?o quero acreditar em algo

s? pelo medo de n?o ser acreditado.

N?o quero filosofar

por medo de que algo possa aingir-me de perto.

 

N?o quero dobrar-me

s? porque tenho medo de n?o ser am?vel.

N?o quero impor algo aos outros

pelo medo de que possam impor algo a mim.

Por medo de errar,

n?o quero me tornar inativo.

 

N?o quero fazer-me de importante

porque tenho medo de que, se n?o,

poderia ser ignorado.

 

Por convic??o e amor,

quero fazer o que fa?o

e deixar de fazer o que deixo de fazer.

 

Do medo,

quero arrancar o dom?nio

e d?-lo ao amor.

E quero crer

no reino que existe em mim.
 


 






TAREFA

(Geir Campos)


Morder o fruto amargo e n?o cuspir,


Mas avisar aos outros o quanto ? amargo.


Cumprir o trato injusto e n?o falhar,


Mas avisar aos outros quanto ? injusto.


Sofrer o esquema falso e n?o ceder,


Mas avisar aos outros o quanto ? falso.


Dizer tamb?m que s?o coisas mut?veis…


E quando em muitos a no??o pulsar


-Do amargo e injusto e falso por mudar-


Ent?o confiar ? gente exausta o plano


De um mundo novo e muito mais humano.


(Colabora??o do Pr. Ronan Boechat, 1? RE)

 

Photo of adult holding child's hand


 Leia tamb?m os poemas: “Das profundezas” e “Real Liberta??o”, do pastor Jos? do Carmo da Silva, da Igreja Metodista em F?tima do Sul, MS. Clique aqui.



Leia tamb?m:


A singeleza de M?rio Quintana


A introspec??o de Carlos Drummond de Andrade


O tribunal divino – conto de Oscar Wilde


A igreja do diabo – conto de Machado de Assis


 


 

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