Publicado por José Geraldo Magalhães em Geral - 13/09/2013

Testemunho Magno

Uma nova vida em Jesus

Nasci em Minas, sou filho de uma professora e costureira que, não sei como, trabalhava três turnos e costurava de madrugada. Infância feliz, mesmo no início das drogas eu lia muito e quando não tínhamos um livro, lia até bula de remédio, direto na química; os distúrbios de sono de mamãe me atiçavam a curiosidade, fui ler a bula, proibia bebida alcoólica... Eis o começo.

Mais tarde, quando as doses, mesmo aumentadas diariamente, não resolviam, procurei drogas novas, pessoas novas e um novo e complicado mundo. Só um viciado é capaz de descrever a falta da droga, eu escrevi tempos atrás que, se acorrentarmos um viciado e deixarmos a droga por perto, ele sacrificará o resto dos dentes roendo. Chega uma hora que droga perde a graça, viciado não sente prazer com drogas, ele sofre sem elas e assim usa drogas, a qualquer preço.

 

Pr. Alexandre Magno

 Não há um dia certo pra começar no crime... meu dia foi após uma surra terrível, sem motivos, aplicada por conhecidos. No hospital,conheci o homem que me ofereceu vingança, topei na hora, mesmo sabendo que jamais sairia da gangue; aprendi várias funções, desde cão de guarda a cobrador, e tudo que fosse necessário e que outro não quisesse fazer.

Minha vida foi então virada ao avesso. Um dia, aceitei um convite pra assistir a um culto dos crentes (Apocalipse 3.20: "Eis que estou à porta e bato...")

Então, deixei drogas, gangue, armas e fui morar em outra cidade.Mas era conhecido, apanhei de polícia e até de gente que apanhava de mim antes de Jesus, me mudavam de lugar, fiquei na rua, até numa igreja eu morei; perambulei por aí.

Belo Horizonte, 1985. Eu trabalhava como cinegrafista e dava testemunho em igrejas e escolas. Neste tempo, gente como eu era chamada de ralé do céu pelos crentes de nascença... Eu estava deprimido, minha sensação era de ter entendido errado, tentei desistir, era infeliz, mais que antes de Jesus, não queria voltar a ser ladrão nem cão de guarda e pra ser crente eu não servia... Mas, numa segunda-feira, descendo uma rua no centro li: "Venha orar conosco". Na agonia eu entrei, sentei bem atrás, gente orando; eu só consegui chorar, amargo, desesperado, lembrando o dia em que aceitei Jesus.

Sem tempo pra fugir, umas pessoas se aproximaram, uma jovem sentou do lado e foi tão gente boa que eu quase esqueci quem eu era, "ralé do céu". Descansei, parecia menino chegando em casa depois da escola, seguro. Lúcia Estela, amiga até hoje, Rodrigo da Ivana, o Jonas eu conheci em seguida. Ninguém foi mais feliz que eu.

Frequentei a casa do Paulo e da Lúcia, da família Bonfatti e fui professor de Escola Dominical, reeditei o livro "Um Grito no Escuro" e daí, fui para o seminário. Mas começou a queda: passei a escolher em qual igreja pregaria, namorava uma moça crente, mas também tinha uma incrédula (que nunca levei à igreja), entrei pra "fraternidade do choppinho sem remorso" e em muito pouco tempo o seminário, a igreja na periferia, os empregos, o noivado, tudo virou fumaça. Meses, tempo suficiente pra voltar às ruas, sem trabalho fui "manguear" em frente ao SUS Campos Salles, local onde se distribui sopa, onde eu havia evangelizado e de onde havia tirado vários mendigos: era mendigo onde fora missionário. Ninguém foi mais infeliz que eu. Cadeia, pneumonia, derrame de pleura, surras, chão gelado, e quando agonizava ficava na esquina tentando ouvir um pedaço de hino na Central. Até o dia em que voltei pra igreja, enfermo. Muitos ajudaram, mas ajuda mesmo foi o rev. Edson e Paulo Costa me mandarem pra Missão Vida. Foi aqui, sem glamour nem holofotes, que Deus tratou comigo, conheci profundamente o amor e a mão de Deus, amém! É meu quarto ano, sou obreiro de triagem, estudo, namoro, sirvo e sou feliz. A Missão Vida é o mais antigo e maior centro de recuperação de mendigos do país, 25 anos, 353 vagas em regime de internato, tudo gratuito e de excelente qualidade.

Eu, que passei tantas noites roubando e surrando mendigos, hoje gasto meus dias e noites servindo a estes pequeninos como quem serve ao Senhor. No dia 16 de março completei mais um ano aqui na Missão Vida. O "ex-um monte de coisas" firmou-se
finalmente, só precisei conhecer o amor e a mão de DEUS; como desviava-me deste encontro!

 

Uma nova igreja em Jesus

Individualismo e indiferença podem sufocar e matar o amor, mesmo entre irmãos. Mas a Igreja Metodista Central de Campinas resolveu não se conformar com esta situação e lançou um projeto para manter vivo o amor fraternal: "Irmão ajuda irmão" é o projeto que motiva a participação de voluntários(as) para a prestação de serviços na comunidade de fé.

"A idéia está tendo boa aceitação", disse o pastor Samir Borges da Silva, em entrevista à Agência Latino Americana e Caribenha de Notícias, que destacou a iniciativa. Mais de 40 pessoas já se cadastraram para atender e cuidar de crianças, ajudar idosos, fazer compras para pessoas incapacitadas, acompanhar pessoas a médicos e farmácias. "Até na mudança de família de uma residência a outra já tivemos ajuda", comemora o pastor.

A congregação metodista de Campinas reúne em torno de 400 famílias. Profissionais liberais, como médicos, dentistas, advogados, psicólogos, aderiram à proposta e disponibilizam algumas horas por mês para o atendimento gratuito de pessoas com menos recursos. O projeto "Irmão ajuda irmão" volta-se à ação solidária entre os metodistas. Para a comunidade em geral, explicou o pastor, a igreja mantém a Associação Beneficente Campineira (ABC), que dispõe de farmácia, creche e salas para a realização de cursos profissionalizantes.

(fonte: www.alcnoticias.org)

 

Uma nova sociedade em Jesus

Morte, tristeza e desespero inundaram a ilha de Santa Catarina no final do ano passado. Mas a solidariedade e a fé tem dado forças aos (às) catarinenses para que voltem à vida, com esperança no futuro.A Igreja tem sido apoio neste momento.

Durante o período do Carnaval jovens voluntários, membros da Igreja Metodista Central em São José dos Campos/SP, uniram-se a outros grupos evangélicosna Rede SOS Global,e rumaram em direção ao estado de Santa Catarina, onde atenderam famílias vitimadas pela tragédia das enchentes (que, deixou mais de 80.000 pessoas desabrigadas e provocou 132 mortes). O destino missionário foi a cidade de Ilhota/SC, uma das cidades mais atingidas naquele território. Esse ato social de solidariedade, constante nos meios metodistas, em prol e por amor ao próximo, foi registrado e divulgado pela imprensa. Também a emissora TV Globoesteve presente e gravou alguns momentos da missão, apresentando em seguida no Jornal Nacional que foi ao ar no dia 24 de março.

A Rede SOS Global une pessoas, igrejas e missões para atendimento em situações de catástrofes, tendo atuado noTsunami, enchentes de Bangladesh, terremotos em Nias e Jogjakarta, vulcão Merapi em Yogyakarta, pós-guerra em Timor Leste, enchentes no Piauí, tufão Niargis em Myanmar e, agora, em Ilhota, Santa Catarina. Todos as pessoas que participaram desse ato de solidariedade e amor continuam dando relevantes testemunhos em suas igrejas,ainda muito impactadas pelo que viram, realizaram e pela importância da missão que sensibilizou muitas vidas através do Espírito Santo de Deus, renovando-as e fortalecendo ainda mais esse incomensurável amor cristão.

O(as) irmão(a)s que quiserem rever o vídeo divulgado pela emissora de TV, podem acessar o endereço eletrônico: http://www.youtube.com/watch?v=oqhc-4dZVqQ

Informou:

Ministério de Comunicação da Igreja Metodista em São José dos Campos

Carlos Eduardo de Assumpção - Coordenador


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