Publicado por José Geraldo Magalhães em Geral - 20/09/2013

três palavras de esperança livros

   

O Evangelho num vasinho de violeta... escondido num canto da cozinha...

Leia esta meditação do livro 365 dias com Deus clicando aqui.

 

 

Três palavras de esperança

Como falar de esperança em meio a tantas tensões e desilusões?  Três teólogos brasileiros assumiram esse desafio. E, sem negar a dor e o sofrimento do tempo presente, revelam espaços de esperança em textos agradavelmente escritos para o público leigo.

 

  O lançamento mais recente, pela Editora Ultimato, é o de Ricardo Gondim, pastor da Igreja Assembléia de Deus Betesda. O livro O que os evangélicos (não) falam - Dos negócios à graça, do desencanto à esperança traz críticas contundentes ao modelo de igreja que predomina atualmente no meio evangélico. Gondim lamenta o "obscurantismo teológico" no qual o "dogmatismo impera" e lança a pergunta: "A igreja evangélica cresce velozmente no Brasil, mas será que percebeu todas as implicações do seguir a Cristo?" Ele acredita que esse modelo teológico atual - no qual "o evangelho da graça foi substituído por uma religiosidade de méritos" - logo entrará em franco declínio. E, confiante na promessa de que as portas do inferno não prevalecerão sobre a Igreja, ele espera a construção de uma nova Igreja e uma nova espiritualidade, "pois Deus sempre preserva um remanescente".

  O professor da Universidade Metodista Jung Mo Sung também visualiza crises. Várias, no âmbito da economia, sociedade, ecologia, espiritualidade. Mas em seu livro Sementes de Esperança (Editora Vozes) ele nos fala da possibilidade de viver a "fé em um mundo em crise". Para o professor Jung, viver a fé cristã não é simplesmente afirmar que Deus existe, mas, sobretudo, "perceber a presença libertadora de Deus no interior da história, no meio dos conflitos e lutas sociais e pessoais".

 

 

  No livro Projetos de Esperança (Editora Paulinas), Milton Schwantes, também professor da Umesp, nos lembra que essa presença libertadora de Deus atua tanto no passado como no presente. A partir de meditações sobre Gênesis 1 - 11, Schwantes demonstra que "terra, pão e vida" são esperanças bíblicas tanto para o povo judeu exilado na Babilônia no século 6 a.C. como para o latino-americano do século 21. Passagens bíblicas que pensamos conhecer tão bem - a criação do mundo, o dilúvio, os irmãos Abel e Caim ... - revelam-se de uma maneira nova e contextualizada, trazendo palavras de Vida para os oprimidos, os sem terra e os marginalizados de nossa sociedade. Como o professor Schwantes diz em seu livro, "Sim, a vida latino-americana é dolorida. Sangra por todos os lados. Geme as angústias da opressão. Mas não se entrega. Não abre mão da esperança".

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