Publicado por José Geraldo Magalhães em Geral - 17/12/2012

Crianças da Igreja Metodista realizam Cantata de Natal

O Natal Brasileiro apresentado na Igreja Metodista Planalto, São Bernardo do Campo-SP

Imagine se o Natal tivesse acontecido no Brasil, nos dias de hoje. Onde seria? Em Belém, é claro! Em Belém do Pará! Assim, os amiguinhos Mig e Tom seguem imaginando como teria sido a história do Natal se o cenário fosse brasileiro. Tem gaúchos, nordestinos, índios, músicas e ritmos. Dessa forma que foi recontada a história do Natal na Igreja Metodista no bairro Planalto, em São Bernardo do Campo-SP no dia 16 de dezembro.

Todo um cenário foi preparado para a encenação da peça O Natal Brasileiro. À medida que a história natalina era narrada, as crianças trocavam as roupas que foram preparadas por elas mesmas durante os encontros do projeto Sombra e Água Fresca e avançavam por outras regiões do país.

Foram três meses de preparação, mas para quem viu o resultado final não tem o que reclamar. “Começamos o culto com um Cordel Nordestino porque a Cantata ‘O Natal Brasilerio’ acontece em várias regiões do país. Houve partilha e empenho de todas as pessoas, principalmente das crianças”, garante a coordenadora do Ministério de Ornamentação e voluntária no Projeto Sombra e Água Fresca, Silvana Gasparotto.

Foi pensando na 5ª ênfase Missionária da Igreja Metodista - Implementar ações que envolvam a Igreja no cuidado e preservação do Meio Ambiente, que a comunidade do Planalto preparou todo o cenário para a Cantata. “Olhamos a possibilidade de reaproveitar os materiais que vão para o lixo. As pessoas voluntárias do Sombra e Água Fresca fizeram juntamente com as crianças todos os ornamentos com materiais recicláveis. Ver a produção final, é algo maravilhoso”, concluiu Silvana.

Bruna Luz que interpretou a “Maria” na Cantata conta como foi. “O trabalho desenvolvido pelo projeto Sombra e Água Fresca (SAF) valoriza as crianças. A Cantata fez a conexão com a Igreja e mostrou que o SAF é uma coisa séria”, disse.

Os elementos brasileiros apresentados na Cantata são conhecidos, a história do Natal também, mas neste musical eles ganham novos significados e nos ajudam a perceber que o Natal não é algo que ficou no passado, mas uma história que faz sentido para todas as pessoas, em qualquer lugar e em qualquer época.

Segundo Bruna passar por "várias regiões" interpretando a mãe de Jesus foi marcante para sua caminha cristã. “Fiquei emocionada no momento da apresentação porque no ensaio não foi a mesma coisa. Chorei em vários momentos”, concluiu.

Em Jacareí-SP, a Cantata foi pela manhã, na escola Dominical e no culto da noite. De acordo com a revda. Andreia Eugênio cerca de 45 crianças participaram. “Procuramos priorizar as crianças em nosso ministério. Aqui em Jacareí, as crianças são de uma comunidade carente que vive uma realidade de violência, mas estão sempre conosco aos domingos na Escola Dominical”, disse a pastora.

Durante o ano, antes da Escola Dominical, as crianças são acolhidas com café da manhã preparado pelas irmãs/os da comunidade.  “É uma alegria muito grande, o que marca o Natal para nós é a presença das crianças no dia a dia”, concluiu.  

“É uma satisfação muito grande de ver o Leo na Igreja envolvido com as atividades e saber que ele está longe das ruas e violência”, disse Jaciara Oliveira da Costa, mãe do Leonardo de 13 anos.

Os ensaios em Jacareí-SP iniciaram no mês de setembro e houve um envolvimento, além do Departamento de Escola Dominical, de vários irmãos/ãs da Igreja na preparação e cuidado com as crianças.

Na zona Sul de São Paulo, em Jabaquara, as crianças que fazem parte da AMAS – Associação Metodista de Ação Social apresentaram no sábado, dia 15. Cerca de 120 crianças  participaram na Cantata de Natal 2012.

Para o seminarista e membro em Jabaquara, Paulo Belkimann, as crianças são prioridade da Igreja. "As igrejas precisam levar o trabalho com as crianças a sério, afinal elas são o presente e futuro da Igreja", disse.

Para ele, não há uma Igreja no futuro se as comunidades não enfatizarem nos cultos a importância das crianças na comunidade. "As crianças acabam tendo um envolvimento com com a igreja através da música e ao mesmo tempo os pais e familiares participam ao ver os filhos cantando", conclui Paulo.

Cantata na Igreja Metodista em Jabaquara - Foto: Paulo Belkimann

 


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