Publicado por José Geraldo Magalhães em Educação - 02/06/2015

Folha de S. Paulo: "Da carvoaria do pai à reitoria da Unimep" sobre a vida do professor Almir de Souza Maia

A infância humilde e o trabalho na carvoaria do pai, carregando a carroça da família com a lenha que seria transformada em carvão, serviram de estímulo para Almir de Souza Maia investir nos livros.
 
A sabedoria de seus pais agricultores foi a bússola para que saíssem de Pirapetininga (MG) e rumassem para Juiz de Fora: queriam que os sete filhos não passassem pelas dificuldades que enfrentaram por causa do analfabetismo.
 
Ali, a criação foi rígida, mas todos os garotos puderam estudar. Na adolescência, além de ir à escola, Almir trabalhou no Instituto de Laticínio Cândido Tostes, que forma técnicos da indústria láctea.
 
Aprovado na UFJF (Universidade Federal de Juiz de Fora), cursou odontologia, graduando-se em 1972. Um ano depois, casou-se com Suzana, após cinco anos de namoro.
 
Desde então, especializou-se em biologia, obtendo doutorado na área pela Unicamp em 1990, quando completava quatro anos à frente da reitoria da Unimep (Universidade Metodista de Piracicaba), no interior paulista.
 
Desempenhou a função por 16 anos, até 2002. Segundo a família, gostava muito de trabalhar na instituição que ajudou a consolidar, sempre dedicando-se intensamente.
 
Gostava muito de praias, sendo as do Nordeste suas favoritas, e de caminhar.
 
Acordava às 5h todos os dias para poder fazer o exercício com calma antes de começar a trabalhar.
 
Após exames, descobriu um câncer no estômago. Morreu por complicações da cirurgia de remoção do tumor, aos 69 anos, em Piracicaba. Deixa a mulher,quatro filhos, cinco netos e quatro irmãos.
 
Fonte: Pedro Ivo de Tomé da Folha de S. Paulo
 
 
 
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Tags: Almir de Souza Maia, Educação


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