reflexão pastor Fernando

Finados


O Dia de Finados n?o ? uma data presente no calend?rio metodista. Cremos que somos salvos pela f? e iremos para junto do Pai. Por isso, n?o intercedemos a Deus pela salva??o daqueles que j? faleceram, pois entendemos que a salva??o ? uma decis?o pessoal que se toma em vida. Deus d? a voc? liberdade de escolha e est? sempre de bra?os abertos, pronto a perdoar os seus pecados e receb?-lo com amor. Por isso, quando nos lembramos daqueles que j? faleceram, nossas ora?es s?o de gratid?o pela vida eterna. Pedimos, tamb?m, que Deus nos console nos momentos de saudade. Veja a seguir alguns textos que falam de morte, vida, saudade e esperan?a.


 


Creio em Deus, Pai, Todo-Poderoso,


e tamb?m na ressurrei??o do corpo e na vida eterna.


 



O girassol nos lembra que a semente precisa morrer para que a planta flores?a e frutifique. Voltada sempre ao sol, ela tamb?m nos convida a nos voltarmos para o Cristo Ressurreto.


 


Por Rev. Fernando Cezar Moreira Marques, pastor da Igreja Metodista na Lapa, 3? RE.


Vez por outra lembro-me de meu pai. A proximidade do feriado me faz pensar que nunca mais voltei ao cemit?rio depois de seu sepultamento, h? 10 anos.


Bom sujeito. Alegre, conversador, prestativo. S? tinha um defeito: n?o sabia dizer "N?o!".


Neste momento, em que relembro v?rios epis?dios vividos ao lado de meu pai, rio sozinho e tamb?m quase choro sozinho. Penso em realizar um ato (um culto, um momento devocional), ainda que individual, para reverenciar sua mem?ria.


"Isso, farei um culto!", decido-me. E me ponho a pensar que no ato que um dia hei de realizar (sozinho, escondido, para n?o correr o risco de escandalizar algu?m), celebrarei o dom da vida. Agradecerei a Deus pelo tempo que Ele permitiu que partilh?ssemos de sua companhia, pelas muitas li?es que pude com ele aprender, pelos momentos alegres e divertidos, pela oportunidade de estar com meu pai durante a enfermidade que o fez partir t?o cedo, pela saudade que deixou em todos que o conheceram. Cantarei o seu hino preferido. Lerei o salmo que ele sabia de cor. E na hora da mensagem, pregarei, para mim mesmo, as palavras de esperan?a pronunciadas por Jesus: "Se algu?m cr? em mim, ainda que esteja morto, viver?!".


Claro que n?o concordo com as pr?ticas supersticiosas e carentes de sentido do catolicismo popular no que se refere ao Dia de Finados. Mas tamb?m n?o posso, como j? ouvi de alguns crentes mais conservadores, desprezar (sisudamente, com a arrog?ncia de quem defende a f? de ataques inimigos) a mem?ria de meu pai e de outras pessoas queridas que, falecidas, n?o deixaram de ser amadas e lembradas por mim.


— Uma vez morto, o assunto ? com Deus. N?o adianta ficar acendendo vela nem levando flores ao t?mulo!, dizemos, n?s, protestantes, esquecendo-nos que o ato de reverenciar a mem?ria pode, se desenvolvido de forma sensata e equilibrada, ter efeito terap?utico para quem sofre a dor da saudade.


? o meu caso. Que saudade do seu Chiquinho!


Talvez n?o seja no dia 2 de novembro, para evitar qualquer mal-entendido, mas ainda vou tirar um dia para apresentar a Deus minha gratid?o e tamb?m minha saudade. Sem me culpar, achando que, fazendo isso, estarei negando minha f?. Ao contr?rio.


 


LEIA TAMB?M:


Para os salvos, a morte n?o ? o fim da vida, mas o in?cio da vida eterna com Deus. Pastora M?rcia Zanfranceschi, Igreja Metodista em Votuporanga, 5? Re. Clique aqui.


Culto em mem?ria: Na Igreja Metodista, uma celebra??o de vida. Clique aqui.


E voc?, j? morreu hoje? Uma reflex?o do Rev. Daniel Rocha, pastor da Igreja Metodista em Itaberaba, 3? Re. Clique aqui.


 


 


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