DEPOIS DO GERAL
As decis?es e suas repercuss?es na Igreja Metodista
Rev Jesu? Francisco da Silva, pastor em Lins, SP e Superintendente Distrital do Distrito de Ourinhos
Meus irm?os e minhas irm?s, ? com muita tristeza e apreens?o que fa?o este COMENT?RIO. Depois do 18? Conc?lio Geral tenho ouvido muitos coment?rios. Alguns julgo procedentes, outros n?o. Confesso que esperava um outro comportamento por parte de nossos irm?os e especialmente de nossos colegas. Lembro-me muito bem que sempre as autoridades de nossa igreja sempre defenderam o que era Constitucional. Defenderam que as decis?es conciliares deveriam ser cumpridas. At? aqui acreditei nesse discurso. N?o acredito mais. E fa?o ao ver os comportamentos que evidenciam desacato ?s determina?es Conciliares. O que acho impressionante ? que enquanto os conc?lios Gerais aprovavam aquilo que estava dentro do pensamento dos que o criticam hoje, ficaram quietos e amaldi?oando aqueles e aquelas que n?o concordavam com suas decis?es. Lembro-me muito bem "Tem de ser assim ou assado porque ? decis?o conciliar da igreja".E agora? N?o ? mais.? Por que de repente as "decis?es da Igreja" se tornaram relativas e passivas de tantas cr?ticas? Para mim est? bem claro. Isso tudo est? acorrendo porque aspira?es de um grupo de pessoas bem intencionadas, por?m de muitos ps?udos intelectuais e te?logos deixaram de ser contempladas.
Chamo a aten??o de todos os murmuradores. Cuidado! Quem n?o sabe obedecer ? autoridade tamb?m n?o pode exerc?-la. Uma outra coisa. Temos que ser coerentes. Se durante tanto tempo dissemos que somos conciliares e que o nosso ?rg?o maior era o Conc?lio Geral, tem de continuar sendo assim, mesmo que aprove coisa que n?o gostamos. Foi assim com os anti-ecumenistas durante vinte anos. Quando n?o queriam aceitar o argumento era sempre a decis?o do Concilio Geral. Ningu?m tinha o direito can?nico de contestar mesmo que n?o gostasse. Por que contestam agora? Ser? que pensam que somente eles t?m o direito de falar? Ou s?o os donos da ?ltima palavra? Para mim a ?ltima palavra ? do Geral e ponto final. Os murmuradores n?o passam de rebeldes por melhores que sejam suas inten?es. E rebeldia ? como o pecado de feiti?aria. Como pastor de uma Igreja Local, uma vez quase perdi a cabe?a e n?o consegui mais pastore?-la depois que tive que fazer nela um trabalho ecum?nico e essa Igreja era contra. Porque eu fiz um trabalho que a igreja Local era contra e eu arrisquei minha sorte? Porque os c?nones diziam que ?ramos ecum?nicos. Como pastor metodista cabia-me ?nica e exclusivamente respeita-los. Paguei um pre?o muito alto por isso, mas n?o fugi do que era constitucional.
Creio ainda, que essas cr?ticas ?s decis?es do Geral, est?o colocando em risco perante membresia, a credibilidade em nossa Institui??o maior. Depois n?o vai adiantar chorar. Acatemos as decis?es de nosso Conclave maior, custe o que custar. N?o vamos nos arrepender. Por que essa incoer?ncia toda agora? Por que tornar as decis?es de nosso Conc?lio relativas. Pensem bem meus irm?os! O pre?o de uma rebeldia e incoer?ncia poder? ser incalcul?vel.
Estou aberto ao di?logo. E-mail: jesu?silva@uol.com.br e pelo MSN: jesue_89@hotmail.com
Leia aqui a opini?o do Rev. Dino Ari Fernandes
A opini?o de Fabio Martelozzo Mendes. Clique aqui.
Depois do geral 2- Leia a resposta do Rev. Jesu? ? Fabio Martelozzo Mendes. Clique aqui
Depois do geral 2 – F?bio Martelozzo responde ao Rev. Jesu?. Clique aqui.
DEPOIS DO GERAL 2 – A opini?o de Lair Gomes de Oliveira e a resposta do Rev. Jesu? da Silva. Clique aqui para ler.
